tag:blogger.com,1999:blog-5200305343290101032024-03-13T12:30:08.449-03:00Mamãe PensanteReflexões sobre a vida, sobre o mundo, sobre a maternidade. Dicas, matérias, informações importantes sobre esse universo paralelo chamado maternidade. Pensamentos e opiniões diversas sobre tudo que cerca a vida de um ser humano comum, pensante, e que se tornou mãe e na maternidade encontrou sua maior fonte de inspiração.Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-80227339185445102662015-02-15T15:10:00.000-02:002015-02-15T15:27:13.826-02:00Dos mitos do pato normal - A morte de bebês após 40 semanas...<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfY4ZNnLz9XufBy2Krwq9QgKJiL5meDH9OzlYuHKg_tIVa3bPJXW-tAP4RAxB9_adfELfk21Hd8Gy-aLR8SbvoYuA_MSwk3UdMFhZp5y2wiFHyQ6j7PGT51fkhYL8DNrqw8E41AaA6SygS/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfY4ZNnLz9XufBy2Krwq9QgKJiL5meDH9OzlYuHKg_tIVa3bPJXW-tAP4RAxB9_adfELfk21Hd8Gy-aLR8SbvoYuA_MSwk3UdMFhZp5y2wiFHyQ6j7PGT51fkhYL8DNrqw8E41AaA6SygS/s1600/download.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Das muitas discussões maternas que eu vejo, há uma que causa comoção, que põe dúvida, que dá medo, que propõe insegurança. Trata-se do tempo que dura uma gestação humana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Cientificamente falando, uma gestação humana dura em média 38 à 42 semanas, sendo que estima-se como data prevista ou aproximada para o parto 40 semanas completas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É muito importante saber que, essa data estimada não é data limite para o parto acontecer, e também não sugere que ao passar desta data o bebê corre risco de vida. Isso é um mito, facilmente derrubado com pesquisas sobre partos que acontecem com mais de 40 semanas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A verdade sobre isso é que, a partir do momento em que uma gestação atinge a data aproximada do parto é de extreme importância que essa gestação seja monitorada de perto, para que possíveis complicações possam ser diagnosticadas precocemente, e em caso de necessidade de intervenção haja tempo hábil para que ela aconteça podendo garantir a saúde de mãe e bebê.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Muito se associa à morte de fetos ainda na barriga da mãe à idade gestacional avançada, ou acima das 40 semanas. Mas isso é outro equívoco da nossa cultura. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É verdade que bebês morrem intra parto, morrem dentro do útero sem que a mãe tenha entrado em trabalho de parto, também há bebês que morrem após nascer, que nascem mortos. Isso não é tão comum, mas acontece. Infelizmente acontece. É triste, mas é real.<span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Porque eles morrem? Essa é a pergunta a ser feita. Dentre as muitas vertentes para essa resposta, há inúmeros fatores que contribuem para a morte fetal, ou neonatal, ou perinatal, ou como queiram chamar. Consideramos essas mortes àquelas como: “natimorto” (nascido morto), morte intra parto (morreu durante o trabalho de parto), morte fetal (morreu fora de trabalho de parto em idade gestacional acima das 22 semanas) e morte neonatal (até 7 dias pós nascimento).<span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Das possíveis causas não se incluem:<span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><i>Fisiologia humana.</i></b> Não é defeito do corpo. Outro fator patológico implicou no desfecho não favorável. A mulher não é a culpada disso. Nem o corpo, nem o parto normal. Algum fator implicou nesse desfecho.</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> Num geral a má assistência seria possivelmente o fator determinante. </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"><b><i>Parto normal.</i></b> O parto NÃO é o responsável pelo desfecho ruim de um trabalho de parto. A má assistência a esse parto sim. O parto em si definitivamente não! Uma boa assistência obstétrica deve determinar a necessidade de </span></span><span style="font-size: 14.6666669845581px; line-height: 20.8266677856445px;">intervenções para contribuir com o trabalho de parto. Lembrando que isso não deve caracterizar a indicação de intervenções protocolares sem necessidade real.</span><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><i>Idade gestacional avançada (acima de 40 semanas)</i></b>. Há uma margem segura para partos de até 42 semanas, sendo que, acima de 39 semanas há uma necessidade de acompanhamento em períodos mais curtos. Idade gestacional não é o problema aqui. Novamente o problema seria a má assistência. Uma gestação bem acompanhada, e bem monitorada, mesmo que avance para as 42 semanas, tem amparo para caso haja qualquer problema, uma intervenção seja bem indicada.</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<b style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"><i>Circular de cordão. </i></b><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;">Definitivamente NÃO caracteriza diagnósticos de enforcamento fetal, uma vez que bebês não respiram pelas vias áreas dentro do útero materno. Também não refletem resultados ruins em partos e desfechos não favoráveis. Circular de cordão não é diagnóstico de morte fetal, seja </span></span><span style="font-size: 14.6666669845581px; line-height: 20.8266677856445px;">intra parto</span><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> ou não. O diagnóstico implica em sofrimento fetal, que não está relacionada à circular de cordão. </span></span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Dos muitos motivos possíveis encontram-se:</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><i>Hipertensão arterial materna</i></b>, sendo esta uma das causas mais comuns. Podendo assim dizer que, as mortes fetais intrauterinas, tem correlação com a velha má assistência obstétrica brasileira. Gestações bem assistidas, mesmo de gestante com hipertensão crônica, não é via de regra para mortalidade neonatal e materna. Sendo esta a situação mais prevalente no Brasil, resultante de sofrimento fetal crônico. Ao fim o diagnóstico de morte não é resultante apenas da hipertensão, mas do sofrimento fetal.</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLfynxlrRHbAznYqA0ITjUUF55oDEJsS9r3cJc609JYFhKX4zbDOY8y-xn3dKduC6ONW8RS_Cydng7eyiDPnHhJep9UjJ5phMksuGkr58LRJmqXYFjbNZi5hUL0_bDfEM_O_CY-sDftezM/s1600/acupuntura-na-gravidez.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLfynxlrRHbAznYqA0ITjUUF55oDEJsS9r3cJc609JYFhKX4zbDOY8y-xn3dKduC6ONW8RS_Cydng7eyiDPnHhJep9UjJ5phMksuGkr58LRJmqXYFjbNZi5hUL0_bDfEM_O_CY-sDftezM/s1600/acupuntura-na-gravidez.jpg" height="274" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><i>Infecções (possivelmente não diagnosticadas a tempo)</i></b>. Das bacterianas, a Sífilis se destacou sendo a responsável por 12,6% das mortes fetais segundo um estudo realizado em Ribeirão Preto. O que remete à nossa assistência obstétrica de pré-natal. Sendo que essas mortes poderiam facilmente ser evitadas com um bom acompanhamento de pré-natal. De novo a causa é a má assistência.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"><b><i>Insuficiência placentária e retardo do crescimento intrauterino</i></b>, sofrimento fetal agudo por descolamento prematuro de placenta. (Não tem ligação com circular de cordão ou passar da hora. Bebês não passam da hora em gestações e partos bem assistidos).</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><i>Disfunções de tiroides e diabetes</i></b> podem ser fatores determinantes na morte fetal.</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;">Citando apenas algumas das possíveis causas de mortes fetais intrauterinas, </span></span><span style="font-size: 14.6666669845581px; line-height: 20.8266677856445px;">intra parto</span><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;">, natimorto e morte neonatal, não é possível identificar causas relacionadas à circular de cordão, partos de fetos com apresentação pélvica, idade gestacional avançada, ou bebê “passado”. Não foi identificado correlação com os desfechos não favoráveis de nascimento ao trabalho de parto de mulheres saudáveis com gestações saudáveis. A causa deriva dá má assistência, resultando em sofrimento fetal agudo pela ausência de intervenção imediata quando necessária. Trabalhos de partos podem acabar em cirurgias de extração fetal (cesariana) em uma pequena porcentagem dos casos. E essa porcentagem está inclusa nos 15% de nascimentos por via cirúrgica recomendados pela Organização Mundial da Saúde.</span></span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;">É necessário conhecer as diversas causas de possíveis desfechos não favoráveis em nascimentos antes de sair disseminando e fortalecendo mitos que desvalorizam e enfraquecem o processo fisiológico do nascimento humano.</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> Há casos de mortes fetais ainda antes das 40 semanas (</span><span style="background-color: transparent;"><span style="font-size: 14.6666669845581px; line-height: 20.8266677856445px;"><a href="http://brasil.babycenter.com/thread/419389/perdi-meu-filho-com-39-semanas-natimorto" target="_blank">Leia aqui Relato de morte fetal às 39 semanas</a>), provando que essa é uma situação que independe de idade gestacional avançada, e que suas causas são relativamente difíceis de determinar.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Um fator de grande risco para desfechos perinatais não favoráveis, é a DESINFORMAÇÃO.</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Portanto, INFORME-SE!</span><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A porta de entrada de informação é a única que só se pode abrir pelo lado de dentro.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"><b><i><span style="color: magenta;">“Para mudar o mundo, primeiro é preciso mudar a forma de nascer”. Michel Odent.</span></i></b></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 20.8266677856445px;"><b><i>Fonte de pesquisa:</i></b></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6666669845581px; line-height: 20.8266677856445px;">http://guiadobebe.uol.com.br/gravidez-prolongada-o-que-dizem-as-evidencias-atuais/</span></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-42938275409387385102015-01-26T22:16:00.002-02:002015-01-26T22:17:18.627-02:00Quando o doutor quis mudar a nossa vida... Mas não conseguiu...<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTqjd4E5baoJ5wqrgd4d0VBBLmtmira7CGdp9Xe4y-PIiWhBd2pvzz8vgSk0paFxN91lrjcfl1aB8KgWv9xlQ92vNrFRbmbw6E0LnkmE0dtLdphgXdoNJhxwUwXR7niO1drAcmj4357Rc_/s1600/m%C3%A9dico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTqjd4E5baoJ5wqrgd4d0VBBLmtmira7CGdp9Xe4y-PIiWhBd2pvzz8vgSk0paFxN91lrjcfl1aB8KgWv9xlQ92vNrFRbmbw6E0LnkmE0dtLdphgXdoNJhxwUwXR7niO1drAcmj4357Rc_/s1600/m%C3%A9dico.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Médicos são formados para cuidar da saúde das pessoas, para tratar patologias, para indicar formas de curar doenças. Médicos estudam para conhecer as possíveis doenças do nosso corpo e a forma mais adequada de trata-las. Psicólogos são formados para ajudar a curar traumas, depressões, síndromes. Psicólogos ajudam a nos portar em situações que não sabemos como agir, conduzem uma terapia de alguém que os procura com problemas emocionais e psicológicos. Esses profissionais não estão capacitados para nos dizer como devemos criar os nossos filhos. O que eles sabem a respeito da particularidade de cada família, de cada criança? Eles possuem conhecimento vasto sobre doenças, sobre patologias, sobre distúrbios. Sobre criar uma criança, e educa-la, eles só sabem bem se for com o filho deles.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Criar e educar um filho não se aprende em faculdade, ou em curso de doutorado. Aliás, muito longe disso! Para criar uma criança é preciso convívio com ela, é preciso se atentar a cada necessidade dessa criança, é preciso atender suas particularidades humanas, é preciso reconhecer suas características como individuo, é preciso respeitá-las, é preciso dedicação, esforço, empenho. Para educar filhos é necessária uma renúncia constante, um exercício intenso de paciência, de amadurecimento, de respeito ao próximo e as suas individualidades. Parar criar um filho é necessário muito mais do que conhecer as patologias clínicas possíveis e as bactérias e vírus que ameaçam a saúde da criança, aliás isso, quem tem que saber são os médicos mesmo, é para isso que eles existem, para cuidar da saúde, para ajudar na cura de doenças, para nos instruir quando a nossa saúde não vai bem. Para criar um filho, acima de tudo é necessário amor incondicional, e isso os pais costumam ter de sobra.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKkcCrEzPBUvK_jDnudhYWX6rDdGlUbX_cfhpfiP0HfMl6lpCTuT237-SKc8EkU0p4b3wfTalQ5MkS5b35HsiXUQkfVZ0iv0NgZC5ZCWQSLUJceOif8RSsK7u4PI90IPgSZvMSn8aTeoVT/s1600/desenho_familia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKkcCrEzPBUvK_jDnudhYWX6rDdGlUbX_cfhpfiP0HfMl6lpCTuT237-SKc8EkU0p4b3wfTalQ5MkS5b35HsiXUQkfVZ0iv0NgZC5ZCWQSLUJceOif8RSsK7u4PI90IPgSZvMSn8aTeoVT/s1600/desenho_familia.jpg" height="180" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
A criação de um filho é única e exclusiva responsabilidade dos pais. São eles quem convive com a criança desde o instante de seu nascimento, são eles que estão atentos às suas necessidades o tempo todo, são eles quem garante o alimento físico e emocional do filho, e se não são os pais, é alguém muito próximo que está presente constantemente e sabe reconhecer com facilidade as necessidades dessa criança. Cria um filho não necessita de habilidades médicas em situações normais de crianças saudáveis, não são seus médicos pediatras ou psicólogo de seus pais estarão presentes na festinha da escola, ou durante um pesadelo a noite, são seus pais e seus cuidadores.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
São os pais (ou cuidadores responsáveis), e apenas eles, quem poderá dizer o que é melhor para os seus filhos. A figura médica só deve entrar em cena quando a saúde da criança está debilitada. No mais, os pais são perfeitamente capazes de tomarem decisões pelos seus filhos, de como cria-los e educa-los. E se caso não se sentirem confiantes o suficiente, então sim, poderá buscar ajuda médica profissional para seguirem a caminhada e tomar as decisões mais acertadas seguindo orientação profissional, se assim se fizer necessário. Mas se essa busca voluntária por ajuda profissional não acontece, então o profissional não deve interferir de maneira especulativa na criação do filho do outro numa consulta simples de rotina. Simples assim...</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
E é por isso que eu não aceito palpite de “doutor” na criação da minha filha, como e onde ela deve dormir, quando eu devo tirá-la do meu peito, como eu devo corrigi-la, se eu devo deixa-la chorar para aprender a dormir sozinha ou não. Tudo isso não me parece assunto de cunho “médico”, e essas são decisões que só cabem a mim como mãe, e ao pai dela, como pai. Num geral, os palpites dos doutores a respeito da criação dos filhos dos outros não tem sequer um embasamento para respaldar, estudo que comprove o palpite. São palpites geralmente embasados no achismo particular de cada um. E isso não é respaldo para nada. Eu não acredito na medicina baseada em “vidência”, apenas na medicina baseada em EVIDÊNCIA, e não é o caso desses palpites superficiais dos doutores.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYO3O9h7iDriqTq8wdiJAGZ1vXwNxxAqa0EXXZ75cKu6Cv_s3k5xU_q340aiDgFsCHGWwFvUrc9Yu8CKdwU-J6_ef0MkHgpGBWMQp4JwY1RiUZI18gmMw651UBSfUxwkTmqnLL_ne3269K/s1600/0-69759328-00.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYO3O9h7iDriqTq8wdiJAGZ1vXwNxxAqa0EXXZ75cKu6Cv_s3k5xU_q340aiDgFsCHGWwFvUrc9Yu8CKdwU-J6_ef0MkHgpGBWMQp4JwY1RiUZI18gmMw651UBSfUxwkTmqnLL_ne3269K/s1600/0-69759328-00.jpg" height="200" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Outro dia o pediatra da Manu me perguntou onde ela dormia, assim sem mais nem menos, no meio de uma consulta de rotina, e eu disse que dormia no meu quarto, e ele insistiu: “Na mesma cama?”, e eu respondi calmamente: “Sim! Na mesma cama! É confortável para nós!”. A conversa se iniciou sem que eu tivesse pedido, ele perguntou aleatoriamente, e tomou a liberdade, sem que eu tivesse dado abertura para qualquer tipo de orientação a respeito de onde deveria dormir a minha filha, e começou a me falar sobre os perigos de dormir na mesma cama, de como isso poderia afetar negativamente a saúde psicológica da minha filha que provavelmente se tornaria uma pessoa retraída e uma adulta insegura (por dormir comigo na mesma cama?! Oi??). Ele falava isso enquanto receitava mais uma vitaminazinha, que eu nunca dei (mas ele não sabe! Rs). Por alguns segundos eu hesitei se deveria responder, ou permanecer calada e ignorar a recomendação do doutor que nem psicólogo é, e que não estava sendo consultado à respeito. Mas, com o velho bom senso materno de dar ouvidos às recomendações profissionais quando parecem “plausíveis”, e com a boa e velha cara de alface, eu resolvi questioná-lo:</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Doutor, mas o senhor acha mesmo que é tão prejudicial assim dormir na mesma cama?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Sim acho! Isso poderá refletir em problemas futuros, inclusive nos estudos dela. Ela não saberá fazer nada sozinha, nem mesmo uma prova na escola.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Puxa doutor! Que coisa... E o senhor tem algum artigo que eu possa ler a respeito? Há algum estudo recente sobre isso? Alguma pesquisa que menciona os números e índices de crianças que desenvolvem problemas psicológicos ou que não conseguiram se desenvolver na escola porque dormiram com os pais? Será que os psicopatas dormiam com os pais na infância?! Nossa doutor! Estou preocupada.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsp0cSCT5mMPCy0WLbzUFvQxpkZvOT6hhlYcNOfUdEbexKG-7tXNaOipZttnIZ1DSOHuRAW9zbHqAFbBizbfv7NKwmVuadC61aS8ybcI7L6ayMZ2SjIJXPEZpN85lEjHDh8T3TEajx9fV/s1600/1232909447.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsp0cSCT5mMPCy0WLbzUFvQxpkZvOT6hhlYcNOfUdEbexKG-7tXNaOipZttnIZ1DSOHuRAW9zbHqAFbBizbfv7NKwmVuadC61aS8ybcI7L6ayMZ2SjIJXPEZpN85lEjHDh8T3TEajx9fV/s1600/1232909447.jpg" height="200" width="191" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Ele parou de escrever no receituário, olhou para minha cara como se não acreditasse no que tinha ouvido, deu risada e respondeu que acreditava que não era pra tanto, que psicopatas bem provavelmente passaram por traumas maiores, e que não dormiam com os pais, depois gaguejou um pouco, e disse que iria verificar se havia algum estudo a respeito e me falaria na próxima consulta. Nunca mais tocou no assunto, nem se quer perguntou se eu tinha tirado Manu da nossa cama. Assim como quando ele me perguntou se eu ainda a amamentava quando ela tinha 11 meses, e eu disse que sim.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Mas ela está bem fortinha já! Não precisa mais de peito não... Pode dar esse leite em pó aqui. (escreveu no receituário)</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Ué doutor, mas se ela tá fortinha com o leite do meu peito, porque eu vou trocar pra fórmula? Melhor continuar com ela fortinha né? O meu leite não é o melhor?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Era melhor antes, agora ela não precisa mais do seu leite mãe! Pode desmamar. Daqui pra frente seu leite não é mais necessário.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- E precisa de leite de vaca desidratado e enriquecido artificialmente que tenta imitar o meu leite? Se o meu não é necessário o da vaca é?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
O silêncio pairou, ele riu e entregou a receita pra mim se despedindo sem mais delongas. Rs... Eu saí de lá rindo, e continuei amamentando Manuela. Hoje com 2 anos e 7 meses ela segue mamando no peito. E somos felizes assim.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1PgmOq1jq8GOAY-KrN02N8ViHzDaO_n3zuMYVPx3otYOdLjAg7opNKnOMZ2wEvXO1fZ5wQNlS52R1t4LcoOkNJ7AyK8Btg3MLJboIhjAB589EjtZnb5av9bixHATLafRiegBJ0X1DgvUp/s1600/384795_301069599917456_513958613_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1PgmOq1jq8GOAY-KrN02N8ViHzDaO_n3zuMYVPx3otYOdLjAg7opNKnOMZ2wEvXO1fZ5wQNlS52R1t4LcoOkNJ7AyK8Btg3MLJboIhjAB589EjtZnb5av9bixHATLafRiegBJ0X1DgvUp/s1600/384795_301069599917456_513958613_n.jpg" height="215" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retira do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Só para arrematar, quem sabe o que é melhor para a minha filha sou eu. O médico sabe o melhor remédio para quando ela adoecer, ele sabe medir e pesar e ver se ela está dentro da normalidade e com saúde, longe de mim duvidar da capacidade dele como profissional da saúde. Mas se é melhor pra ela dormir comigo ou não, se preciso tirar ela do peito ou não, isso quem decide sou eu, quem sabe sou eu, que sou a mãe dela, que gestei e carreguei durante 9 meses dentro do meu útero, que dei à luz após 9 horas em trabalho de parto, que convivo com ela diariamente e conheço cada reação dela, cada manha, cada mania, cada resmungo, que garanto à ela o atendimento às suas necessidades físicas e emocionais, que dou a ela o respeito e amor que ela precisa e merece, o afago e afeto que ela deseja e pede. Sou eu, que como mãe, me renuncio diariamente para viver por ela.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrEg0HtTs1DcQuuZeteH5RAJJjxWWC134fZwzF5GVIf6_rfjZkc_378UkxY4kDWmGg2djCgmx0_-2GYqtFlrKELi2G7x52nV7pxhz0PGeVa__gi4VjAJFDc3Ypfsr1Z46i5V0IDhIP9ZHu/s1600/pediatra+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrEg0HtTs1DcQuuZeteH5RAJJjxWWC134fZwzF5GVIf6_rfjZkc_378UkxY4kDWmGg2djCgmx0_-2GYqtFlrKELi2G7x52nV7pxhz0PGeVa__gi4VjAJFDc3Ypfsr1Z46i5V0IDhIP9ZHu/s1600/pediatra+(1).jpg" height="172" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
O doutor? Aaaah, o doutor sabe medir e pesar muito bem, ele conhece bons remédios para aliviar os sintomas de uma gripe, e para curar uma inflamação de garganta, ele sabe diagnosticar problemas respiratórios e virais como eu jamais saberia. O doutor é um bom médico, nos conhecemos desde que eu era criança, ele também foi meu pediatra. Nós gostamos dele, para cuidar da nossa saúde... Mas da nossa vida, cuidamos nós mesmas.</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-64053071340185905742014-11-17T22:02:00.001-02:002014-11-17T22:02:17.550-02:00Desabafos Maternos... Cenas do próximo capítulo!<div style="background-color: white; color: #60636d; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Esse texto foi publicado na minha página no facebook (Planeta Maternidade) há quase um anos atrás. </div>
<div style="background-color: white; color: #60636d; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
E eu ainda posso sentir o nó na garganta que me deu ao escrevê-lo... posso sentir o sabor das lagrimas que rolavam pelo rosto, e chegavam aos cantos dos lábios...</div>
<div style="background-color: white; color: #60636d; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Mais um desabafo materno, daqueles que só quem é mãe compreende!!!</div>
<div style="background-color: white; color: #60636d; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<b><i>Desabafo de uma sexta-feira</i></b></div>
<div style="background-color: white; color: #60636d; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Hoje de manhã, como todos os dias de trabalho, eu senti o coração tranquilo e grato por ter um emprego e poder garantir uma qualidad<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">e de vida para minha filha, mas como sempre senti o coração pequenininho e apertado por ter que me ausentar por um longo período, e por isso acabar perdendo boa parte de suas “gracinhas” e suas conquistas, como o primeiro xixi no peniquinho. É... foi ontem! Aconteceu e eu não vi, perdi essa conquista dela! Mas me consolo, afinal é tudo por ela, e a vida é assim, dura mais cheia de graça. Tenho saúde e força de vontade para trabalhar, um emprego, um lar, um teto sobre minha cabeça, um cobertor para me aquecer (inclusive um cobertor de orelha. Rs), uma família linda que me apoia e me ama, um marido que me ajuda e me apoia em tudo e uma filha que é o presente mais preciso que eu já recebi. Precisa mais?</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #60636d; display: inline; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Mas hoje confesso, o coração ficou bem mais apertado e abatido! O dia começou diferente, senti pela primeira vez o coração mais apertado do que de costume, e ao mesmo tempo senti um orgulho imenso dentro de mim, pois senti a certeza de que estou fazendo o melhor pela minha filha, e estou trilhando o caminho certo na sua criação. Manuela é uma criança espetacular obediente, serena, ativa, esperta, e muito inteligente. Raros os momentos de “crises”, sim porque eles existem e acontecem lá em casa.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Ela quase nunca fica doente, se pegou um ou dois resfriados mais fortes foi muito. Nunca tomou antibióticos... NUNCA! É uma criança absolutamente saudável e comportada. E hoje notei mais uma qualidade nela, a compreensão. Eis que essa compreensão foi o motivo de que lágrimas rolassem pelo meu rosto de orgulho e de aperto no peito também.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Hoje de manhã, acordei para ir trabalhar, tomei meu banho como de costume, e Manuela, permaneceu na nossa cama compartilhada dormindo. Me arrumei e fui para cozinha tomar café, quando me sentei ouvi aquela vozinha doce e “amassada” pelo sono me chamar: “Mamãe!” Prontamente, fui atende-la como sempre gostei de fazer desde que nasceu, atende-la no primeiro instante que ela me requisitava. Quando cheguei ao quarto, lá estava ela, sentadinha sobre a cama, descabelada e linda, esfregando os olhinhos verdes, ainda inchados da tranquila noite de sono que tivera!</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Cheguei e disse a ela: “Bom dia filha...” E ela, muito tagarela, já uma expert em palavras novas, ao auge dos seus 17 meses, respondeu: “Bom dia!” do jeito dela é claro. Me olhou com aquele olhar faceiro cheio de vida e brilhante, sorriu, deitou no travesseiro e me disse: “Maemãeni vem qui, deita!” (explico: mãeni é uma forma carinhosa que ela me apelidou, e as vezes ela usa esse mãeni para me chamar, e eu confesso que amo). Olhei para ela com o coração já apertado e disse: “Filha mamãe não pode deitar agora, preciso trabalhar! Vem, vamos tomar café com a mamãe.” - Tomar café em família é quase que uma regra para nós, virou uma rotina deliciosa, e sempre que Manu acorda conosco fazemos esse ritual, nos sentamos à mesa e tomamos café da manhã juntos, conversamos e nos amamos da forma mais natural e singela que pode haver no mundo inteiro.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Manu, não se contentou com minha explicação, e replicou: “Mamãe, deita... tetê!” Sim, ela queria o tetê, o tão amado tetê da mamãe – sim eu ainda a amamento com leite materno, e não, não tenho a menor intenção de parar de amamenta-la por enquanto, porque para mim, esse é o melhor momento para amar integralmente, o momento em que me aconchego com ela nos braços, e abraçadas nos doamos uma a outra de forma sincera, inerente, sem barreiras, sem limites, sem reservas, sem preconceitos, nos entregando à forma mais pura de amor! – Eu expliquei a ela já com o coração doendo: “Filha, já já você mama o tetê, vamos tomar café com a mamãe vem! Mais tarde quando a mamãe chegar a gente deita tá bom?” Ela? Simplesmente respondeu: “Tá bom”, levantou-se, e veio para o meu colo, sorrindo, tranquila, numa obediência irrepreensível, numa serenidade inimaginável, num ato de compreensão e “compaixão” inigualável, um adulto não seria tão entregue a sua compreensão como ela foi! Como se compreendesse tudo que se passa ao seu redor, que eu preciso trabalhar para ajudar nas contas da casa, para garantir a ela uma qualidade de vida, para termos nossa casa própria, e certamente ela compreende! Eu sei que compreende!</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Naquela atitude ingênua e totalmente “involuntária”, parecia ter percebido meu sofrimento de não poder deitar com ela naquele momento, e de ter que deixa-la aos cuidados da avó todos os dias de manhã, e estava me dizendo: “Tudo bem então mamãe, eu vou com você não tem problema. Tá tudo bem!”</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
E foi nessa hora que não contive as lágrimas e a primeira rolou! Que vontade senti de me jogar naquela cama, abraça-la e ficar lá dando a ela o seu “tetê”, até que ela resolvesse finalmente despertar e levantar para brincar. Que vontade estar com ela o dia todo sem horários nos limitando, sem o tempo para nos atrapalhar. Naquele momento eu percebi como é importante doar a minha filha qualquer segundo do meu tempo que seja, para ela é importante, é necessário, é suficiente. Eu percebi que eu tenho um tesouro em forma humana dentro da minha casa, a minha filha me mostrava naquele ato tão simples o quanto é importante a compreensão, o quanto é de dever do ser humano a compaixão ao próximo, o quanto torna nosso dia mais simples se formos compreensivos com os problemas e regras dos outros!</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Ela me encheu de orgulho, porque ela em sua simplicidade me mostrou que é humana, é compreensiva, e acima de tudo, me mostrou que amá-la de forma incondicional usando meu instinto e meu amor acima de qualquer achismo ou opinião alheia, não permitindo algumas coisas com ela, tem feito dela um ser humano simples, que compreende regras e limites. Dar a ela a oportunidade de dormir conosco, de mamar no seio materno até quando ela se sentir confortável com isso, não é criar uma criança mimada e dependente como a sociedade julga, é simplesmente mostrar a ela que a forma mais pura e verdadeira de viver é amando ao próximo sempre, sem reservas, sem preconceitos, com carinho e compreensão!</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Sei que talvez tudo isso pareça um exagero, um clichê ou uma bobagem materna qualquer, mas eu de fato me senti orgulhosa, embora com o coração em pedaços, porque a minha filha me ensina mais do que eu ensino ela, e desde bem pequena já demonstra ser um ser humano, humano!</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Ser mãe exige renuncias demasiadas para a nossa vida pessoal, mais do que se possa imaginar, e muitas vezes essas renúncias parecem penosas demais. Mas não há renúncia pior, mais dolorosa, mais triste para uma mãe do que a de ter que renunciar ao seu tempo com o filho, a renúncia de estar com ele, e ter que dispensar seu tempo com outra coisa longe dele, ainda mais quando essa renúncia nos é imposta de forma ditatorial, sem alternativas, sem chance de escolhas.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Eu amo ser mãe, e a maternidade me completa, com todas as suas dificuldades e obstáculos. A graça que ela me traz, compensa qualquer barreira que eu tenha que enfrentar. A maternidade me representa.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
“A maternidade é um estado de graça, em que a mulher encontra-se no seu mais alto nível de entrega, e encontra dentro de si o único amor que nem mesmo ela consegue explicar ou entender.”</div>
</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-2312178230751037642014-11-08T12:28:00.002-02:002014-11-08T12:28:20.818-02:00Desabafos de uma vida materna<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.7199993133545px;">Ela é mãe. E uma mãe exausta como grande parte de nós. Mas acontece que as vezes nos sentimos culpadas por essa exaustão. Por sentirmos esse desejo de ter um dia só pra nós, e não falamos, não desabafamos. É importante saber que isso é normal. Toda mãe precisa de um dia no salão de beleza, de um dia pra tomar um banho relaxante, pra ir ao banheiro tranquilamente, para sair para conversar sem criança chamando e pedindo atenção. Isso não significa que não gostemos de ser mães. Isso significa que ser mãe também é ser humana, ser mulher, e precisa de um tempo "só".</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.7199993133545px;"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa necessidade às vezes nos sufoca, e nós a negligenciamos por culpa, por acharmos que não temos direito à um descanso às vezes. Mas isso não nos faz bem. É importante que de vez em quando, deixemos nossos filhos com alguém em quem confiamos, para que possamos sair com o parceiro, ou dar uma passada no salão, respirar um ar sem cheiro de leite e de fraudas. Rs... Isso também faz parte da vida! Não precisa se culpar. É bom, e ajuda muito. Melhora autoestima, e até o humor.</span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.7199993133545px;"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O desabafo abaixo, é de uma amiga muito querida, que esgotada, desabafou com o parceiro depois dele ter reclamado do quarto que estava com a cama por fazer...</span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.7199993133545px;"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nós não estamos sozinhas! Nós somos todas mães apaixonadas, mas que também ficam exaustas às vezes.</span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.7199993133545px;"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">----</span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.7199993133545px;">Sabe amor... estava pensando que v</span><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.7199993133545px;">o</span><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.7199993133545px;">c</span><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.7199993133545px;">ê</span><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.7199993133545px;"> tem razão. </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Realmente bate um "Tédio" quando entramos em casa e vemos bagunça pra todo lado...</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas acho que você não devia levar isso em consideração, afinal, poderia ser muito pior ! </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tente imaginar como é não saber o momento em que seu dia acaba ou em que momento ele começa. É assim que eu me sinto todos os dias. Especialmente nas semanas em que nosso filho adoece, como hoje, e eu não consigo dormir nem duas horas seguidas. </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se a noite é turbulenta o dia é muito pior. Sabe aquele velho ditado em que diz: Nadei, nadei, nadei e morri na praia? É assim que eu me sinto, pois passo o dia inteiro, cada hora, cada minuto, juntando brinquedos espelhados pela casa, limpando restos de comidas que se espalham pelo chão, trocando fraldas intermináveis e lavando rios de xixi de cachorro que se espalham pelo quintal. E sempre que entro em um comodo diferente sinto muito TÉDIO, por que lá esta toda a bagunça novamente. <span style="line-height: 22.7199993133545px;">À</span>s vezes n<span style="line-height: 22.7199993133545px;">ão </span>me irrito por que a pessoa que bagunçou tudo aquilo solta um sorriso e fala:<span style="line-height: 22.7199993133545px;"> </span>"Olha o que eu fiz mamãe<span style="line-height: 22.7199993133545px;">,</span> vem brinca com eu", sim, eu me permito sentar ao lado dele e "perder alguns minutos" brincando com nosso filho. </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imagine só se você passasse uma hora e meia no fogão cozinhando nesse calor? E imagine perder mais uma hora tentando alimentar alguém que recusa a comida que você fez com tanto carinho. Eu dou costas para as birras e choros e volto para a cozinha, afinal, preciso limpar tudo que sujei e muitas vezes fazer outra opção de comida para a alimentação do nosso filho... e sujo tudo de novo, muitas e muitas vezes durante o dia. Nem consigo contar.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de chegar e ver a sala completamente revirada pela enésima vez, recolho os brinquedos ouvindo os gritos insistentes de uma criança que quer que eu deixe tudo como está e não aceita ajudar a recolher nada. </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paro tudo que estou fazendo e vou dar banho, fazer mamadeira e fazer ele dormir. Sempre com muito choro! Muito Stress e muita birra. Sempre!!<span style="line-height: 22.7199993133545px;">!</span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fico com sono, raríssimas vezes me permito dormir com ele por algumas horas. Quando o cansaço físico é insuportável. Mas geralmente, preciso levantar, lavar roupas,<span style="line-height: 22.7199993133545px;"> </span>passar, estudar, fazer meus trabalhos da faculdade e algumas tarefas que são impossíveis fazer com ele acordado. <span style="line-height: 22.7199993133545px;"></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o engraçado é que mesmo assim ele me chama a cada 10 minutos<span style="line-height: 22.7199993133545px;">,</span> e eu nunca consigo me concentrar em nada, muito menos concluir uma tarefa ou um raciocínio.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois disso a saga da alimentação recomeça, a bagunça recomeça, a louça recomeça... todo o trabalho recomeça. Dar frutinha, trocar, limpar, fazer suco, limpar de novo, recolher as roupas da gaveta que ele jogou no chão, gastar uma hora tentando fazer ele te obedecer e ajudar a recolher...<span style="line-height: 22.7199993133545px;"></span>e bla bla bla. </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fora isso, estou entrando em semana de provas na faculdade, minha irmã vai se casar e eu estou ajudando a organizar o chá e a despedida de solteira, <span style="line-height: 22.7199993133545px;">é um dever como irmã além de ser um prazer, mas está tudo muito corrido, </span>afinal, o é daqui um mês.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Passo o dia <span style="line-height: 22.7199993133545px;">desejando</span> alguns momentos sozinhos, sem nada para fazer, só para esticar os pés e olhar pro nada e não fazer nada. Ou até mesmo para usar o banheiro em paz, sem ninguém chamando, chorando, entrando e me pedindo coisas. </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas e muitas vezes só me resta as noites depois que você chega (e pode olhar nosso filho) para limpar melhor algumas coisas e concluir as tarefas que passei o dia inteiro tentando fazer. Às vezes bate um TÉDIO quando te vejo sentado, no "fim do seu expediente" enquanto eu passo pra lá e pra cá limpando a casa e você "NEM TCHUNS".<span style="line-height: 22.7199993133545px;"> Sempre f</span>azendo algumas coisas que você fez hoje e não gostou, pois são muito chatas, mas que se você fizesse me ajudaria muito mais. (Colocar as roupas sujas no cesto, recolher copos e mamadeiras da sala e do quarto, tirar suas roupas de cima do sofá...)<span style="line-height: 22.7199993133545px;"></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por fim, às vezes <span style="line-height: 22.7199993133545px;">eu</span> gostaria de saber qual é o fim do meu expediente e qual o começo. Acho que não tem. </span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tem algo mais entediante que isso? Acho que sim... <span style="line-height: 22.7199993133545px;">T</span>rabalhar o dia todo e ouvir seu marido chegar em casa emburrado pela bagunça é muito, muito mais chato e "entediante"</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 22.7199993133545px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Te amo mesmo assim</span></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-66515889890421711642014-10-28T22:32:00.002-02:002014-10-28T22:32:18.907-02:00Rala povo brasileiro... Rala!E a mamãe pensante andou pensando em política...<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Que me desculpem os sociólogos,
historiadores, filósofos, mas eu não estou presa ao passado Psdbista, e não
pude julgar o candidato derrotado por mínima diferença, diga-se de passagem,
pelas mazelas antepassadas do partido ou pelo histórico de maus feitos de FHC. São
pessoas diferentes, são épocas diferentes. E eu não voto em partido, eu voto em
possibilidade de mudança, mesmo que ela seja apenas uma remota sugestão utópica.
Nem de longe o candidato tucano era o candidato ideal, mas uma alternância de
poder a essa altura, seria bem vinda.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu vivo num presente, e nesse presente me
preocupa mais o parecer dos
economistas do que dos filósofos e historiadores. Podem me chamar de
umbiguista, individualista, de capitalista radical, de reacionária
neoliberalista e de sei lá mais o que, eu estou sim muito preocupada com a
nossa economia, porque isso tem refletido diretamente na indústria, e é numa
indústria, que eu trabalho e garanto o sustento da minha família. E eu tenho visto
esta mesma indústria à beira de um colapso há alguns anos. Eu nunca pude contar com
assistencialismo de governo. O governo me colocou numa posição de “classe
média”, e eu ainda estou buscando uma coerência lógica para essa colocação, porque
definitivamente minha situação financeira não me eleva a esse patamar desejado
por tantos, e odiado por outros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiWC0a3Z3KKfROkMMtfnjlvjhyZmfzPfYAc2AYkgqFArjx3g16lvHSDNfIBze3LTON2oEp0bUfCaJGPSFB2YYH8-_5fzskKCJ4WGKLVJmE6F0EuCVDTtcaNXnAxAwfnXnbgy9Ujk-1R4Pb/s1600/17778_668768646474717_1492705178_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiWC0a3Z3KKfROkMMtfnjlvjhyZmfzPfYAc2AYkgqFArjx3g16lvHSDNfIBze3LTON2oEp0bUfCaJGPSFB2YYH8-_5fzskKCJ4WGKLVJmE6F0EuCVDTtcaNXnAxAwfnXnbgy9Ujk-1R4Pb/s1600/17778_668768646474717_1492705178_n.jpg" height="320" width="272" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Marilena Chauí que o diga! Ela
que me desculpe, mas eu não tenho absolutamente nada contra a classe média.
Quisera eu fazer parte de forma absoluta dessa classe que movimenta 58% da
economia desse país. Ao contrário disto, eu precisei financiar meu apartamento
numa instituição financeira para ter uma casa própria, não consigo fazer
viagens interessantes nas férias, não tenho um carro do ano, e longe de
conseguir consumir tudo que desejo, eu consumo o essencial à minha
sobrevivência, para manter um mínimo de dignidade. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Logo Marilena, essa
senhora bem vestida de nome conceituado e discursos emocionantes, logo ela,
parte integrante desta parcela da população brasileira, vem dizer que odeia a
classe média? Esse discurso marxista furioso não me convence. Suas palavras
revelam apenas uma fração do que ela sente por nós. Aliás, se ela quer combater
o preconceito, e as abominações cognitivas as quais ela se refere, é melhor que
ela se “localize”, pois ela a meu ver está se incluindo como tal abominação.
Preconceito é preconceito minha gente, e o que Marilena Chauí declarou em seu
discurso de “emoções inflamadas” na comemoração dos 10 anos de governo PT, nada
mais foi do que PRECONCEITO. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">Mas os seus seguidores são muitos,
longe de compreenderem a incitação de ódio e discriminação da professora, eles
a defendem com a “desculpa” de compreenderem o que ela quis dizer. Sinto muito,
mas eu não compreendo! Fui obrigada a ler que <i>“o povo está se achando classe
média só pra se sentir importante”</i>. Oi? Não minha gente. O povo só está “aceitando”
e muito a contragosto, a colocação que o próprio governo lhe impôs. Se é coerente,
não importa, o governo é quem dita as regras, né? O governo, que deveria
governar para todos, está preocupado com estatísticas de classes sociais,</span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack" style="text-align: justify;"></a><span style="text-align: justify;"> isso lhes garante algum prestígio diante de perspectivas
comparativas, ao que parece, e só. E se na concepção deles nós somos classe
média, mesmo que não tenhamos uma renda suficiente para nos dar uma condição de
vida financeira estável de classe média, então, indignados nos submetemos a isso, não há
muito que se fazer. Até porque, a minha avó que sobrevive com um salário
mínimo, que não tem nem TV a cabo e nem internet, e que ajudo mensalmente com
cesta básica, ela, segundo a “contagem” do governo PT, é classe média. Que
lógica isso tem? Eu digo que nenhuma. Mas vamos ser felizes e juntar as
migalhas que nem sobram para quem sabe um dia fazermos uma viagem para o
exterior. O governo jura que podemos. Eu ainda estou em dúvida.</span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Independente de me achar ou de
ser obrigada a engolir tal classificação, porque definitivamente não acho mesmo
que eu me enquadre nesses números equivocados, eu não engoli foi o discurso
furioso da professora de filosofia petista. Porque claramente ela se referia a
uma parcela da população, que raciocina e que rala muito, e vota com a cabeça e
não com o estômago, e se orgulha disso, mesmo estando longe de ser classe média.
O problema dela com essa tal classe média, aliás, deve ser esse orgulho pelo
suor derramado em suas conquistas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxU9yrZY4Oa3GIWyrJiPu6JSFl8voDGFU1jWBfba6J4AAkWnQiQqZZ4kbWhsf4d9ZJN69g61KHF-TgJH4LNf92zGN6QFumSJ5xHve14uSKnz5tPjOUm1De2tE_bxCjVCki-w-Em9W1Z3Id/s1600/menino+explorador.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxU9yrZY4Oa3GIWyrJiPu6JSFl8voDGFU1jWBfba6J4AAkWnQiQqZZ4kbWhsf4d9ZJN69g61KHF-TgJH4LNf92zGN6QFumSJ5xHve14uSKnz5tPjOUm1De2tE_bxCjVCki-w-Em9W1Z3Id/s1600/menino+explorador.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
Nenhum discurso de ódio me
convence. Discurso de ódio e intolerância me dá nojo e eu repudio qualquer tipo
de preconceito. E o que a professora fez nada mais foi do que declarar
preconceito à classe média. E cá entre nós, que diferença há entre esse tipo de
ódio com o que temos visto rede social a fora no que diz respeito à divisão
clara de “preferências e ideologias políticas”? Preconceito é preconceito. Ódio
é ódio. Qualquer que seja o discurso que envolva ódio e preconceito merece
repúdio. Simples assim. <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Marilena se esvaiu em seu
discurso medonho, sem muito argumento, mais cheia de ódio e intolerância, ela
surtou. Perdeu o limite do bom senso, e se há alguma abominação cognitiva aqui,
esse alguém é ela, porque ela foi ignorante. E ela foi a estupidez, a
arrogância, a petulância e a ignorância reunidas num só discurso, numa só
pessoa. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como gosto de repetir o meu
discurso bordão: Não se combate preconceito com mais preconceito. Não se
combate ódio com mais ódio, violência com violência. Marilena Chauí perdeu a
razão. FIM! </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNWa4XlVUFuSFFh1q2lgezC0ZfzihY3mXbZMAkOO1uUX5nuwGp9xsoW-ij96Z7jENDjr_DEAm6J1S-OBKSusWQNTB77Qlk9Jdz8rxgKhLZ99mERodM84LFfur7en5JNRYftl82KBAPQBkk/s1600/528586_440228649392569_56565005_n.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNWa4XlVUFuSFFh1q2lgezC0ZfzihY3mXbZMAkOO1uUX5nuwGp9xsoW-ij96Z7jENDjr_DEAm6J1S-OBKSusWQNTB77Qlk9Jdz8rxgKhLZ99mERodM84LFfur7en5JNRYftl82KBAPQBkk/s1600/528586_440228649392569_56565005_n.png" height="153" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
Se ela queria convencer alguém
sobre como a classe média brasileira é medíocre, ela só conseguiu convencer a
classe média e a classe que o governo diz que é média, de que “intelectuais
acadêmicos” também sabem ser ignorantes e medíocres, tanto quanto ou até mais
aos que ela repudia e chama de aberração e terrorista. Vestida com um terninho
aparentemente de grife, ela perdeu os argumentos e se afundou em ofensas vazias
num discurso raso. E fora aplaudida com honras, por ninguém menos que Lula, o
PTista pai, que enquanto Marilena destilava seu ódio com palavreados mal
colocados, embora bem discursadas, ria-se em deboche. <i>(E esse houvera sido um
dia, o herói da minha infância visto pelos olhos vislumbrados do meu pai! Ledo engano o meu.)</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu que não tenho essa “sensibilidade
filosófica” dos acadêmicos sociólogos e historiadores para ver o nosso atual
modelo de governo como uma coisa boa, (muito embora veja suas grandes
conquistas sem lhes tirar o mérito) e nem essa melancolia inflamada que incita
ódio como o da Sra. Marilena, vou tentando seguir em frente a passos curtos, em
busca da minha colocação coerente na classe média, já que hoje ela é fictícia.
Dados estatísticos ainda não pagam as minhas contas, ainda não me permitem
viajar quando desejo, e ainda não me pagam férias em Miami. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E se por um lado, a minha
indignação com o discurso de ódio da professora Marilena contra a classe média,
me corroeu os neurônios, por outro lado, esse discurso me fez refletir em como
as pessoas tem vivido aprisionadas a ideologias, e tem se usado delas para
defender um partido corrupto. Essas eleições trouxeram à tona até mesmo as
malfeitorias de FHC, como se Aécio Neves fosse a projeção da continuidade de um
governo já superado e deixado para trás. Até esse vídeo da Marilena, gravado em
2013, foi tirado do fundo “mais raso” do baú como tentativa desesperada de
“cancelar” intensão de votos de simpatizantes do governo PTista (como se isso
fosse possível). Não funcionou. Funcionou melhor o terrorismo dos militantes
depredando a editora Abril e coagindo o galera do bolsa família dizendo que
eles perderiam o auxílio se a oposição ganhasse as eleições. Deu certo!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O fato é, que até pouco antes das
manifestações de 2013, eu não tinha uma visão política muito bem definida. Eu
tinha certa bronca do PT por ouvir em sua hierarquia organizacional nomes como
José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eleições passadas, fim das brigas
em rede social, ou não, a minha visão política não muito polida, e cheia de
alguns alavancos e desencontros, foi se desenhando e se definindo. Eu, pela
vivência sofrida, pela história de vida, pelas conquistas suadas, compreendi
que na minha filosofia não cabe socialismo. Eu não me identifico com ele. Infelizmente. Ou não! PT não me
representa. Não mais.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Insatisfeita com o resultado
dessas eleições, por questões óbvias, eu sigo a caminhada vendo os cofres
públicos serem saqueados com a permissão de 51% dos brasileiros, sendo que 21%
se abstiveram da responsabilidade de cobrar que os ladrões sejam punidos. Sigo
vendo José Dirceu e José Genoíno aclamados como heróis pelo PT, e ainda por
cima, tendo suas penas reduzidas. Tenho pena de Joaquim Barbosa, trabalho duro,
condenações quase históricas reduzidas a “pó”.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seguirei indignada, ao me lembrar
de que o governo deixou de recolher mais de 1,1 bilhão de reais em impostos da
FIFA na realização da copa desse ano, perdoou dívidas de países africanos,
financiou porto e aeroportos em Cuba, metrô na Venezuela, e nós continuamos com
saúde e educação sucateados. Nossos metrôs e portos então, nem se fala. A
indignação permanecerá, quando os noticiários falarem no escândalo da Petrobrás,
e em seus evolvidos: nomeados pelo governo e integrantes deste partido. A minha
indignação com os meus irmãos conterrâneos seguirá quando os culpados forem
condenados (e eu espero que seja logo), e a presidente eleita por eles, seguir
com seu discurso passivo e permissivo, se isentando de qualquer
responsabilidade a respeito dessas situações. Pior, se abstendo do dever de
dizer o que pensa a respeito de pessoas como José Dirceu. E eu
repito, eu vivo o presente, e este presente é “doído”, carregado de corrupção e
escândalos. Um dia isso será história, será que os historiadores e filósofos irão
se atualizar e lembrarão isso?<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seguirei indignada, pela
complacência brasileira, pela ausência de coerência nas urnas em contraste com
o que vimos nas ruas (e eu falo também com relação ao governo do estado.
Alckmin de novo?). O rosto desses brasileiros que vaiaram nos estádios, diante
dos olhos do mundo inteiro, a então presidente, que saíram as ruas em
manifestações, agora não tem mais forma diante dos meus olhos. Esses rostos se
apagaram, e não apenas da minha memória, mas do peso histórico que as manifestações
teriam, se tivessem sido levadas a sério. O Gigante não acordou meus amigos,
mas dorme em berço esplêndido. O dissabor desse lamentável desfecho das
eleições foi surpreendentemente o de luto, não por incompetência de um governo
de conquistas reconhecidamente absolutas, mas pela sujeira que se vê nas
notícias mais recentes sobre corrupção. O país veio à falência de seu estado de
graça, onde “verás que um filho não foge à luta”, mas morreu afogado às
“margens plácidas do Ipiranga”. Não foi impávido embora belo! O povo dormiu num
importante momento de sua história como nação democrática. Votou pela
necessidade e não pelo amor à pátria. Votou pelo passado e não pelo presente.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Longe de mim, falar contra os
pressupostos desse governo ou de qualquer tipo de assistencialismo, acreditando
eu que, essas são conquistas importantes da sociedade, ganhos sociais que governante
nenhum deve botar a mão. Eu tenho que dizer que embora eu reconheça todo potencial dos auxílios sociais como arma importante para tirar brasileiros da miséria extrema em
situações emergenciais, sigo, com aquele gosto amargo de que isso limita (ou
escraviza) grande parte da população a permanecer no escuro e votar pelo medo
de perder o que lhe garante sustento. Esses que em grande parte são inclusive
desprovidos de informação, e provavelmente não estão cientes do que acontece
nesse país. Alguém já perguntou para algum deles sobre o escândalo na
Petrobrás? Sobre mensalão? Sobre nomes como José Dirceu? Se eles sabem,
ignoram. O que deve ser pior. Enfim, sigo acreditando que um dia essa realidade
irá mudar. Eu preciso acreditar nisso, é o que me resta agora.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Eu não consigo me limitar a olhar
esse país pelos olhos dos acadêmicos de ideologias socialistas brilhantes, por
mais que às vezes eles pareçam ter razão. E eu respeito muito esse ponto de
vista. Mas hoje eu só consigo perceber, que enquanto um governo governar só para
os “pobres”, a classe trabalhadora é “ameaçada”. Eu só consigo enxergar o que
afeta aquilo que garante o sustento de milhões de brasileiros, trabalhadores: o
emprego. Esses estão ameaçados se a economia continuar como está. E essa é uma
vertente importante a ser considerada num governo. Não vamos tapar o sol com a
peneira, essa é uma parcela importante da população.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu só espero de coração que a
presidente reeleita faça jus à frase: “Brasil, um país de todos”, e passe a
governar também pela classe média, e pelos que ralam tentando uma colocação
descente na tal classe, já que o governo sem muita coerência insiste em
coloca-los lá. Eu só posso desejar sorte à presidente e a nós, porque estamos
mesmo entregues à própria sorte.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aos historiadores, eu digo que
têm meu respeito eminente a essa visão incrível, esse peso enorme de acadêmico
que estudou para conhecer o passado e as origens, e compreendo que essa carga
histórica, poderia sim refletir de algum modo, inclusive negativo, no governo
de determinado partido. Porém não dá pra viver preso ao passado, eu vivo num
presente, duro presente, e esse me diz que é mais grave o que tem acontecido
hoje, porque isso reflete diretamente na situação atual do país. Essa história
a que se referem, é uma lembrança amarga do que aconteceu no passado, que já
foi superado (espero). Vivo o presente, e seja o que Deus quiser.<br />
<br />
Aos filósofos
e sociólogos petistas eu digo: Não sou acadêmica e voto por vivência, pelo que
vejo pelo que pondero, e não apenas por ideologia.<br />
<br />
Aos demais, eu digo: Rala
povo brasileiro... Aquele que não tem bolsa social tem que ralar pra viver!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZl3iPvBsGl7s89TR2zeQ9YCV1L-gsgOY1mm440fIx_Z9dNmKrL6sMjEBLqP_sZXNJsjNemrk4f8JPGa0xbhdH-fTCmsziGOlve2v2VE-muqKJEfO8sPoAqWJhp1NkBTnsIWU-S0oqHvpC/s1600/1526277_452766098179860_1291755122_n.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZl3iPvBsGl7s89TR2zeQ9YCV1L-gsgOY1mm440fIx_Z9dNmKrL6sMjEBLqP_sZXNJsjNemrk4f8JPGa0xbhdH-fTCmsziGOlve2v2VE-muqKJEfO8sPoAqWJhp1NkBTnsIWU-S0oqHvpC/s1600/1526277_452766098179860_1291755122_n.png" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do Google</td></tr>
</tbody></table>
</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-5165822153265109452014-10-20T21:34:00.003-02:002014-10-20T21:34:50.536-02:00Andadores, porque tê-los?<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_5445945993deb0112056811" style="display: inline;">
O eterno divisor de "águas maternas". O vilão da primeira infância... O limitador de liberdade... o que dá falsa sensação de tranquilidade... a inquietação da sociedade brasileira de pediatria.</div>
<div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="display: inline;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="display: inline;">
O tão temido Andador...<br /><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0-4AwS0ZpiD9MMF3GmD6Pi_uIK_lSTBY2fQTlTyOMkHibz9uy8WOfRiuxZITz99KAY69YXRIY1Jy0JEaojBjDrKjdRB3YdE_VWdIj57SLZ7N_B8I5ZM-W-hRVWNBER8V_ElpVi2fZtA9a/s1600/1359040837136andador200.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0-4AwS0ZpiD9MMF3GmD6Pi_uIK_lSTBY2fQTlTyOMkHibz9uy8WOfRiuxZITz99KAY69YXRIY1Jy0JEaojBjDrKjdRB3YdE_VWdIj57SLZ7N_B8I5ZM-W-hRVWNBER8V_ElpVi2fZtA9a/s1600/1359040837136andador200.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse assunto é tão polêmico quanto muitos outros assuntos nesse universo da maternidade, até mesmo como a própria maternidade em si, ou a peculiaridade de cada mãe em seu modo de maternar (quer coisa mais polêmica que exija mais jogo de cintura e paciência?). Diria até que é um assunto tão ou até mais polêmico que o tema: “chupeta”, mas em um ambiente mais delicado, ond<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">e os riscos e malefícios são ainda mais elevados e consideráveis, onde as consequências são extremamente complicadas, e em alguns casos até irreversíveis.</span></div>
<span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes que me julguem ou critiquem (embora já esteja acostumada), pondero: Sim! Eu fiz uso de andador quando criança! Sim! Vi meus irmãos usarem. Sim! Usei com a minha filha (embora pouquíssimo e esteja seriamente arrependida disso hoje). E finalmente NÃO! Nenhum de nós sofreu algum tipo de dano irreversível que comprometesse nossa estrutura óssea, nossos ligamentos ou qualquer coisa do tipo a ponto de comprometer nossa vida. Exceto por um galo cruel que meu irmão mais novo ganhou quando tinha apenas nove meses, porque ele queria descer um degrau com o bendito andador e não houve tempo de impedi-lo, o andador “virou” e ele se estabacou no chão de cabeça. Maior susto, mas nada grave! Olha o perigo, se fosse uma escada maior e não apenas um degrau. Ai ai ai! Não gosto nem de pensar!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, também não houve “retardo” no processo de aprender a andar de nenhum de nós, aliás, meu irmão e eu andamos antes de completarmos um ano e minha irmã caçula com um ano completo. Minha filha, mais preguiçosa, com pouco mais de um ano. Quanto a esse tipo de “experiência triste”, eu não posso falar, embora eu tenha precisado das famosas botinhas ortopédicas quando criança, e digamos que tenha ficado com as pernas não exatamente “perfeitas”. Mas” tamo aê”, com saúde, e dignidade. Saúde é o que interessa né? (Só pra descontrair! risos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fato é que, eu só comprei aquele objeto de “desejo” de uma grande parte das mães, por puro capricho (mesmo o pediatra contraindicando o uso, pouco faltando para proibir por si só a venda no país. O cara era mesmo contra ao tal andador. Juro que vi sangue nos olhos dele no dia em que fiz a perguntinha mágica sobre o tal objeto), e porque eu jurava que ele iria me dar alguns momentos de “descanso”. Doce ilusão!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade é que ele me trouxe mais dor de cabeça e preocupações do que eu supunha, e a pequena sinceramente não se adaptou muito bem a ele – ainda bem! - já que isso acabou por limitar e muito os períodos em que ela permanecia lá dentro. Confesso que em alguns raros momentos ele me foi útil, como por exemplo, na hora de estender uma roupa no quintal – que é plano, sem degraus e depressões, cercado, e sem risco algum para a integridade física da princesinha – e nada que um sling não resolvesse o problema tão bem quanto, ou até melhor. Em fim!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjCNt8QBW63H885-aRC9S0u6YTvZg8FKkdnSWLf2B8dwGxcDUjaBRbFewTQ8H5W09guG_0Mraj5LOC6zMs88q3GYilA3y2FjDlw9zr5cy8L1Fz13uxP9u6CFgnegDox66mIjXvonUD5G2/s1600/IMG_20121228_160428.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjCNt8QBW63H885-aRC9S0u6YTvZg8FKkdnSWLf2B8dwGxcDUjaBRbFewTQ8H5W09guG_0Mraj5LOC6zMs88q3GYilA3y2FjDlw9zr5cy8L1Fz13uxP9u6CFgnegDox66mIjXvonUD5G2/s1600/IMG_20121228_160428.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manu presa na passagem da porta. Cadê a liberdade?</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Mas num geral, eu não via muito utilidade na bugiganga, já que a filha não curtia ficar longos períodos nele. Seus passeios espevitados, empurrando o treco de rodinhas pelo quintal não passavam de 20 minutos, isso nos momentos em que ela ficava entretida por mais tempo tentando pegar o rabo do cachorro lá de dentro da coisa, atividade essa bastante difícil já que aquele “entorno plástico” todo limitava e muito o acesso dela aos lugares, e perigoso também, uma vez que ela impulsionava o corpinho para frente e por algumas vezes ela pegava “impulso” e quase conseguia virar para fora do andador – cada susto eu tomei!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre permiti que ela usasse, podendo eu supervisionar integralmente o tempo que ela permanecesse no andador, do contrário, nada de bugiganga de rodinhas que promete ensinar a andar e dar liberdade à criança e à mãe (doce ilusão de novo!). Mesmo que o local onde ela iria ficar com o andador parecesse o mais seguro e confiável possível, eu nunca tirava os olhos dela, e ficava sempre próxima. Nunca confiei naquilo, e sinceramente, não dá mesmo pra confiar né?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não julgo a mãe que opta por fazer uso desse objeto, porque de fato é algo de cunho bem particular, embora hoje a venda esteja proibida em todo o país. Porém, como grande parte das coisas nesse país, eu acho que o andador faz parte de uma cultura brasileira bastante questionável e duvidosa, dentre tantas outras coisas que fazem parte dessa cultura, e passam a mesma sensação de “perigo” e dúvida. Na minha humilde opinião, andador é assunto de saúde pública, que exige muito mais cuidado do que parece, de repente até uma lei, quem sabe para proibir o uso, e determinar a extinção definitiva desse artefato plástico. Mas esse já é outro departamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma vez, pouco tempo depois de eu comprar o andador (comprei quando Manuela tinha 6 meses) num desses grupos de maternagem do facebook, houve uma discussão “árdua” sobre o uso do andador, e uma fisioterapeuta, mãe, que fazia parte do grupo, entrou na discussão defendendo o “NÃO USO” e tentava quase que desesperadamente alertar as outras mães sobre os perigos do uso desse objeto. Após muitos argumentos, muitas contraposições, muitos “links” de artigos, estudos, matérias, notícias sobre os malefícios do andador, sem obter resultado algum, e quase sendo massacrada pela maioria das mães que estavam na discussão, ela ponderou e desistiu, saiu da discussão falando algo que me fez refletir, e muito: <i>“Não vou discutir, mas vou lembrar vocês de um detalhe: Aqui no Brasil tudo é muito aceitável, tudo é muito “permissivo”, se andador fosse algo tão bom assim, que não oferecesse risco nenhum, vocês acham mesmo que países de primeiro mundo iriam proibir a venda desses brinquedos? Se nos outros países é proibido, não é um ponto a refletirmos sobre o motivo dessa proibição?”</i> Simples assim! Foi o suficiente para me fazer pensar e pesquisar muito sobre o assunto. Na época ainda era vendido livremente andadores nas lojas de brinquedos e artigos infantis. Hoje a venda é proibida, porém não há uma fiscalização rigorosa, e ainda é possível encontrar lojas que comercializam as rodinhas mágicas e perigosas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi então que eu definitivamente decidi que não ia mais usar o tal andador. Hoje, certamente eu não me daria ao luxo do suposto benefício da dúvida, hoje eu não compraria algo por capricho como o fiz, hoje após ler e reler histórias assustadoras de acidentes com andadores, de ouvir profissionais mencionando os danos que ele pode causar, vendo o quanto ele limitou a liberdade de exploração da minha filha, eu jamais gastaria meu dinheiro com tamanha “bobagem”, eu jamais me iludiria com tanta enganação. E eu não decidi isso do dia pra noite, ainda antes, pesquisei li, reli, me informei muito! As afirmações da fisioterapeuta no grupo só me alertaram de que algo estava errado, e foi o pontapé inicial para que eu buscasse a informação adequada para formar a minha opinião própria sobre o assunto, revendo meus conceitos anteriores e os mudando radicalmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não vou citar dados de estudos, não vou apresentar links de matérias sobre o assunto, mesmo porque, não há matéria, estudo ou embasamento científico que mude a opinião de quem não se dá a oportunidade de mudar, de ouvir, de ponderar. Essa é a minha visão sobre o andador, e quando eu pensava diferente e via alguns profissionais falando algo que contrariava meus conceitos a respeito, mas não me dava a chance de pesquisar e buscar informação adequada, eu também achava que aquilo era tudo “especulação”. Eu só pude mudar de opinião quando me permiti pesquisar, ler, me informar, e finalmente abri a mente para compreender que haviam muito mais coisas sobre o assunto, do que supunha a minha vã filosofia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu, não sou mais a favor do uso do andador, eu, hoje não usaria com a minha filha, eu, mas somente eu, acho arriscado, perigoso, um risco desnecessário à se correr. Mas, também eu, não tenho autonomia para julgar ou criticar a quem decide comprar e usar com seu filho. Isso é algo muito particular. Mas assim como tudo nessa vida, eu deixo a “dica”, faça sua escolha bem informada, sabendo dos riscos e perigos à que você está expondo o seu filho. Faça uma análise risco x benefício e tome sua decisão, consciente, bem informada. Simples assim!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Ps.: Esse texto foi escrito em minha página no facebook há exatamente um ano atrás, quando o assunto da proibição da vendas dos andadores veio à público, e as discussões sobre o uso tomaram as páginas, blogs e grupos de maternagem. É um texto sobre o meu parecer pessoal a respeito de andadores, mas achei interessante compartilhá-lo aqui. Eu não mudei de opinião, e o próximo bebê, que ainda é apenas um desejo, não chegará nem perto de um andador. </i></div>
</span></div>
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<div>
</div>
</div>
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</div>
</i></a></div>
</div>
</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-38506914113321155882014-09-20T09:44:00.002-03:002014-09-20T09:44:27.511-03:00Mãe Metamorfose<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Ao longo desses pouco mais de dois anos desempenhando a melhor função que já tive na vida, “ser mãe”, eu já mudei de ideia inúmeras vezes. Isso porque sou um ser humano em plena “metamorfose”. Eu penso, logo existo, e desisto também. E acho normal. Como ser humano, sendo eu um ser “pensante”, me dou total liberdade de rever conceitos e mudar de ideia sempre que considero necessário, coerente e plausível. Me permito analisar a ideia do outro, e ver se serve pra mim. E se servir uso. Se não servir, respeito. Simples assim.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Eu, que antes era uma pessoa que temia grandes mudanças, na maternidade experimentei uma das maiores mudanças da minha vida, a minha própria mudança. A transformação do meu eu interior, das minhas lógicas e filosofias, das minhas mais profundas crendices, e dos meus mais terríveis medos. Tudo isso mudou. E eu vivo em confronto diário com a minha própria sombra, revendo meus medos, repensando meus critérios, recolocando as ideias no lugar, e desorganizando tudo de novo quando me vejo diante de uma nova fase de desenvolvimento da minha filha, ou do meu próprio desenvolvimento como ser humano, como mulher e como mãe.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Quando pari (ou quase pari) minha filha, eu jurava que não permitiria dormir na mesma cama, que não amamentaria por mais de 18 meses, que ia corrigir com palmadas, porque afinal fui educada assim e não morri me tornei alguém descente. Né?</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Não! Eu me tornei alguém descente porque levei palmadas pouquíssimas vezes na vida, e mal me lembro delas, aliás, só me lembro de uma única vez. E não! Eu não morri, mas de fato entendi que não estou aqui para criar sobreviventes. Assim como meus pais não me criaram, à mim e meus irmãos como sobreviventes de uma espécie que está sucumbindo às mazelas de uma sociedade corrompida e ultrapassada, eu também não pretendo criar a minha filha como uma simples sobrevivente.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Eu fui amparada pelo colo e afago da minha mãe e do meu pai sempre que precisei. Eu me lembro de uma infância feliz, cheia de risos e sorrisos. De me esconder dentro do guarda-roupa e quando meu pai me encontrava, ele ria comigo e não me “corrigia” com palmadas. Ele me pedia para não amassar muito as roupas e só. Era ele mesmo quem me colocava no maleiro do guarda-roupa, e fechava as portas e ia mandar minha mãe me procurar. E ela se fingia desesperada: “Cadê ela? Meu Deus ela fugiu?” Era a maior diversão. Meu pai era meu cavalinho, meu avião, meu super-herói. Minha mãe minha amiga, minha vizinha, a médica das minhas bonecas, a caixa do supermercado e a avó que vinha visitar as netas na minha casinha de bonecas. Ah! Eles eram também meus arquitetos que construíam cabaninhas de lençóis e cabos de vassouras incríveis. Meus pais foram bons pais. Eles são bons pais.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Tenho poucas lembranças de cenas onde eu era corrigida de forma violenta, com gritos e torturas emocionais. Lá pela adolescência, a coisa desandou um pouco, minha mãe esteve doente, e isso feriu um pouco nosso relacionamento. Mas águas passadas e feridas fechadas. A infância em si foi uma grande aventura. E se me tornei alguém de bem, é porque fui amada e amparada, e não porque recebi palmadas em algum dado momento da minha infância.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Mas eu, ainda assim, tinha em mente aquela ideia fixa: “dar palmadas para corrigir e educar!”. E por quê? Porque há uma imensa necessidade de aceitação. E a sociedade só aceita pais rígidos. Aqueles que dão muito colo e muito afeto são vistos como “mimadores”, que estragam os filhos e criam adultos dependentes e problemáticos. E eu passei a perceber que a coisa não é bem assim. Eu realmente não conheço nenhum bandido que tenha tido uma infância repleta de amor e acolhimento. Criar com amor estraga? Acho que não.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
E mal Manuela nasceu e eu já comecei a mudar meus conceitos. A cama compartilhada, o que pra mim era algo desnecessário e abominável, ferramenta de uma dependência preocupante, passou a ser parte da nossa vida de maneira espontânea e muito agradável. Aos poucos, Manuela ganhou seu espaço conosco e lá permaneceu, até… Até quando ela precisar disso e nos sentirmos bem assim. A amamentação, bom, são quase 27 meses e sem previsão de desmame.</div>
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E sobre a palmada? Eu não precisei dar uma palmada para sentir que ela pode doer muito, até mesmo em mim e ferir uma alma muito mais do que fere a pele. A dor da minha filha sempre doeu em mim, e se dói em mim, é porque nela a dor deve ser muito maior.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Foi assim que eu comecei a repensar isso. Lendo relatos, histórias, artigos e matérias sobre disciplina positiva que eu fui aos poucos mudando de opinião. Até que um dia, ela, ao auge dos seus dois anos, se negou a recolher os brinquedos do chão: “NÃO!” Redondo, cheio de si e de ego. Eu, claro, fui me irando a cada não que recebia. E perdi a linha. Falei alto com ela.Eu gritei com ela. E ela, chorou. Chorou muito, profundamente, dolorosamente, sentimentalmente, como se eu a tivesse espancado, mas não apenas ao seu corpo físico, mas também o mais profundo de sua alma.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Ela chorou, e eu chorei também. Por desespero, por arrependimento, porque sabia que não precisava ter feito aquilo, porque eu percebi que a feri, porque tinha consciência de que eu era seu porto seguro e falhei, e a afastei de mim. Quando tentei abraça-la, ela prontamente me abraçou, para minha doce surpresa. Crianças sempre perdoam mais prontamente. E em meio aos soluços do choro doído, acarinhou os meus cabelos e disse: “Desculpa mamãe”. Mas quem devia um pedido de desculpas era eu. Eu provei na minha pele a dor da minha própria ira porque ela feriu alguém a quem eu amo mais do que à mim mesma. Eu chorei por longas horas, mesmo depois de ela ter parado de chorar e voltado a brincar. Eu chorei por dias. Na verdade ainda choro quando me lembro do terrível erro que cometi quando gritei com ela.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Daí por diante eu comecei a buscar mais e mais informações sobre como educar sem violência. E aplicando a disciplina positiva, vi que ela dá muito mais resultados, e Manuela responde melhor a ela do que aos gritos opressores. Eu entendi que não preciso conservar os velhos hábitos, a tradição passada pela sociedade de que bater para educar é bom. Eu aprendi que amar é mais válido, que acolher dá mais resultado, que incentivar tem maior efeito. E mais uma vez eu me permiti mudar. Mudar de ideia, de opinião e de ação. Para satisfazer uma necessidade pessoal de criar minha filha com respeito.</div>
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<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Ser mãe me trouxe a incrível experiência de autoconhecimento e auto aceitação. Eu ainda não sei bem quem sou, mas sei quem quero ser. Alguém em constante mudança e adaptação, buscando sempre ser o melhor que consegue. Se não por mim, por ela, que é a razão da minha existência.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.2000007629395px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
A maternidade me libertou do comodismo e do politicamente correto para vivenciar integralmente a maior e melhor experiência da minha vida.</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-84735897871831419912014-08-30T09:40:00.000-03:002014-08-30T09:40:04.741-03:00Amamentando e aprendendo...<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Amamentar por mais de 12 meses é quase uma “submersão” do mais profundo abismo. Quem consegue essa “proeza” é quase uma heroína, já que a grande maioria de nós, mães, sucumbe à pressão social para desmamar precocemente nossas crias. Todo mundo te olha com espanto, afinal, tá deixando o filho mal acostumado. Hábito feio um bebê grande mamar. CREDO! É isso que pensam quase sempre.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
A verdade é que submergir dessas regras sociais sobre como “não amamentar seu pequeno grande bebê” depois de um ano, tem me feito muito bem, tem falado muito sobre meu verdadeiro eu, tem me mostrado quem eu sou e quem eu realmente quero ser. Verdadeiramente a experiência materna para mim, tem sido libertadora. </div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5syYVnl0NL6gjwkNGGVszM1P-2JhnaHsmxoLduwBS3XYQHG4N07LRXo4PzCdi4ixgd7IprCrzU7HfO9ujZfNt-tcusUy-0q75Xbh7Vv3Ql-_xA1oL1U4o6vWy5sIDXAvzw-3-g_LQS7ND/s1600/IMG-20140507-WA0031.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5syYVnl0NL6gjwkNGGVszM1P-2JhnaHsmxoLduwBS3XYQHG4N07LRXo4PzCdi4ixgd7IprCrzU7HfO9ujZfNt-tcusUy-0q75Xbh7Vv3Ql-_xA1oL1U4o6vWy5sIDXAvzw-3-g_LQS7ND/s1600/IMG-20140507-WA0031.jpg" height="320" width="240" /></a>Amamento minha filha há mais de 26 meses, em livre demanda (quando possível), dividindo a cama para sermos felizes. Simples assim. E eu trabalho... Veja só, é possível amamentar e trabalhar! E não houve introdução de mamadeira. Não! Nada disso. As mamadas continuaram depois do meu retorno à vida profissional, quando ela tinha mais ou menos 15 meses. Ela mamava de manhã, e depois à tarde quando eu chegava o quanto queria. Sem pressão.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Durante o dia seguia se alimentando normalmente, frutas, verduras, legumes e os derivados de leite. Porque o leite em si ela inicialmente não aceitou, nem o da vaca nem o da mamãe leiteira fora do peito. Era peito e só! O resto de sua necessidade alimentar era suprido com alimentação saudável e caseira.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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Se isso me afligia? No início um pouco. Pensava que era importante ela consumir o cálcio do leite, que mamando menos no meu peito, lhe faltaria esse cálcio. Mas ela comia iogurte natural puro. Queijo fresco sem sal. Comia tudo que oferecesse a ela, e isso incluía ovo e brócolis. Então, depois de muito ler a respeito, entendi que não tinha com o que me preocupar. Mantive a amamentação sem culpa, porque nos sentimos bem assim.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Leite de vaca? Hoje, ela toma! Porque me vê tomando e quis finalmente experimentar. E veja, ela gostou. Toma às vezes, sem regra. Nós não delimitamos quantidade e horários, ela toma quando quer e se quer. Nem gosto muito desse hábito meu, e não queria passar para ela. Mas se ela gosta, então que tome. Procuro as marcas mais confiáveis e só. Sem grandes expectativas sobre. Nós gostamos de bater com morango e aveia. Fica uma delícia.</div>
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Dia desses, uma amiga minha que está grávida, veio me pedir dicas sobre amamentação, e eu prometi à ela que formularia algumas dicas e a enviaria. Mas inicialmente eu pensei, e pensei, e não conseguia chegar a uma conclusão sobre quais dicas dar a ela. Eu poderia falar pra ela sobre a buchinha vegetal, que ela não passasse no mamilo, porque comigo não funcionou e feriu meus mamilos antes da hora desnecessariamente. Mas e se com ela funcionar? Eu poderia falar de como o inicio da amamentação pode ser difícil, mas e se isso a assustar?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Em meio aos pensamentos e devaneios de como dar a ela dicas sobre amamentação, eu e Manuela adoecemos, e eu esqueci um pouco do assunto por uns dias. Mas assim que Manu se recuperou, lembrei-me da solicitação dessa amiga, e voltei a pensar no assunto. Eis que me lembrei de um texto que escrevi pra uma integrante de um desses grupos de maternagem que existem aos montes no facebook, que pedia ajuda, pois a bebê de três meses estava largando do peito. E aí resolvi adaptá-lo para ela.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Aí vai o texto.</div>
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[...] Não existe uma fórmula mágica para amamentar, ou produzir mais leite. A receita é simples: estímulo e muita paciência. Como tudo na maternidade, é preciso paciência, e perseverança. O início pode ser complicado, difícil e doloroso. Mas não se desespere, em algum dado momento, sem nem mesmo que você perceba tudo ficará lindo, e os momentos de amamentação serão repletos de ternura e prazer.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Não dá para prever como será exatamente com você, para que eu dê dicas “específicas”. Cada corpo reage de uma maneira, e cada mãe reage de formas diferentes também. Comigo o início foi complicado, os mamilos racharam e eu sentia muita dor ao amamentar. Mas Manuela teve uma pega perfeita desde a maternidade. As fissuras vieram porque ela tinha uma imensa necessidade de sucção, e passava muitas horas grudada ao peito. Para essas fissuras a solução foi simples, mas só veio duas semanas mais tarde: conchas de base flexível e banhos de sol.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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Uma amiga querida passou em casa num dia de manhã, antes de ir para o trabalho dela no banco, para me ver e me deixou as conchas que ela havia usado quando teve a filha dela. Ela disse: “Ferva as conchas e use! São ótimas.” Ela foi embora, eu lavei bem as tais conchas, que até então eu não conhecia, e usei. CONCHAS SALVADORAS, diga-se de passagem. Elas somadas aos 10 minutos de sol diário que eu tomava nas mamas, pela janela do quarto junto com a Manu antes das 10 da manhã, cicatrizaram a pele do meu mamilo por completo em poucos dias.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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Elas permitiam que os mamilos ficassem “intactos” e longe do atrito, e que a pomada receitada pelo médico fizesse efeito, e não fosse removida pelo tecido do sutiã ou do absorvente de seio. Elas faziam com que o “excesso” de leite pingasse evitando o chamado leite empedrado.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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Portanto, se as temidas fissuras nos mamilos acontecerem com você, tenha calma, respire fundo, morda o travesseiro, um pano, a ponta da toalha, implore a Deus suas mais urgentes necessidades, chore - faz parte chorar, aliás, no puerpério chorar é muito normal e muito bom! Renovador eu diria – mas não desista. Persista, insista, persevere. E repita o mantra da maternidade: Tudo passa!</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Ah! E use as conchas. Mas só durante a amamentação tá? Antes não precisa. Rs...</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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Esteja atenta a todas as recomendações da enfermeira que for lhe auxiliar na primeira mamada, elas costumam ser bem experientes e ajudam muito, pergunte tudo que precisar e quiser.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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A boquinha do bebê deve abocanhar quase toda a aureola do seu seio, e deve permanecer nele como uma boquinha de peixeinho com todo o lábio voltado para fora <i>(imite uma boca de peixinho na frente do espelho – é assim que o bebê tem que pegar a mama ok? Rs)</i>. Se o lábio do bebê “virar” para dentro, tire a mama com a ajuda do seu dedo mindinho (com cuidado, tirar de uma vez pode machucar), colocando suavemente no cantinho da boca do bebê, e recoloque a mama na boca do bebê, tentando fazê-lo abrir bem a boquinha.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Para estabelecer uma amamentação com sucesso, livre-se de qualquer bico: chupetas, mamadeiras, chuquinhas. Nada disso ajuda. Mamadeiras e chupetas num geral podem atrapalhar e comprometer todo o processo de amamentação, isso porque pode acontecer com o bebê a chamada “confusão de bicos”, onde o bebê consequentemente após um tempo optará por aquele que for mais fácil e confortável. O modo de sucção dos bicos de mamadeiras e chupetas é diferente da sucção do seio materno, demandam menos esforço. Mamar ao seio não é uma tarefa tão simples, e as mamadeiras são mais fáceis de sugar e saciam em menos tempo. Então vai chegar uma hora que o bebê fará sua escolha, e bem provavelmente não será pelo seio da mãe.</div>
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<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Beber muita água também ajuda na produção. Mas confiar que você pode é uma regrinha de ouro. É verdade que o nosso psicológico pode influenciar muito na produção de leite. Muita ansiedade e nervosismo pode prejudicar o processo, e isso é mais comum do que parece.</div>
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<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
No início é provável que você tenha seios fartos de leite, cheios, duros, vazando. Pode ser que sim, mas pode ser que não. E isso não é caso para desespero, nem no mais e nem no menos. Esse excesso de leite se dá devido a uma espécie de “descontrole” na produção inicial de leite. Há uma produção muito maior do que a demando exige. Com o tempo o seio vai se adequando, vai se adaptando e entendendo a demanda, e passa a produzir apenas a quantidade exata necessária.</div>
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Há uma enorme pressão sociocultural de que mães recém-paridas tem que ter leite demais, de sobra, para dar e vender. Isso não é verdade! Não é assim que funciona. Aliás, pra quê tanto leite? Rs... O importante mesmo é que você saiba que tem o leite suficiente para o seu bebê. Não existe leite fraco, e nem pouco leite. Nós mulheres temos as mamas projetadas para produzir leite, simples assim. Confie na fisiologia do seu corpo, e acredite em você. Apenas em casos muito específicos, isso não acontece de maneira adequada e satisfatória. Mas são casos isolados e geralmente raros.</div>
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
É importante lembrar que 80% do leite materno é produzido durante as mamadas, portanto, não é necessário que se tenha os seios “fartos e vazando” para se ter muito leite. Na verdade o seio adéqua a produção de leite conforme a demanda após o terceiro mês do bebê, e aí que entra a questão “quanto mais o bebê sugar, mais leite a mãe terá”. Porém não espere que seus seios fiquem duros e vazando, porque isso normalmente só acontece mesmo nas primeiras semanas quando o seio ainda não se adequou à demanda.</div>
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Acho interessante mencionar que o leite materno é facilmente digerido, o que leva o bebê a ter necessidade de mamar mais vezes do que se ele fosse alimentado com fórmulas que são mais “pesadas” e de difícil digestão. Alguns bebês tem mais necessidade de sucção que outros, e essa necessidade é normal e muito saudável, o reflexo da sucção é algo bom. Ás vezes estar ao peito não necessariamente significa que ele esteja com fome, ele pode apenas estar querendo o “acalento” e conforto que o seio materno lhe proporciona. Estar no seio da mãe é estar perto ao calor de seu corpo, ouvindo sua respiração, o que bem provavelmente deve fazer o bebê lembrar-se do conforto do útero, que foi seu lar nos últimos nove meses.</div>
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Então é absolutamente comum que o bebê queira estar no peito o “tempo todo”, já que isso significa pra ele “sobrevivência, segurança e conforto”. Se esse for o caso do seu bebê, como foi o caso da minha, não se assuste ou se desespere. Não é falta de leite, é necessidade de colo e peito de mãe.</div>
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Gosto sempre de lembrar que nós, somos “animais”, que embora sapiens, ainda temos a essência animal e o instinto de sobrevivência. E embora nós, adultos tenhamos a percepção de que nada de mal irá nos acontecer se ficarmos sozinhos no quarto ou no “carrinho”, longe do colo de nossas mães, o bebê ainda não aprendeu isso, e ele sente que junto à mãe tem mais chances de sobreviver, e se sente seguro, isso é o instinto de sobrevivência. Absolutamente natural e saudável. Né?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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Quando o bebê chora muito, e exige muito da mamãe, que muitas vezes está cansada devido às grandes mudanças que lhe são impostas com a maternidade, sendo que o puerpério nem sempre é um mar de rosas, as pessoas num geral, que estão pra lá de habituadas a palpitar na vida da gente, logo vão diagnosticando as possíveis problemáticas para o choro se dar:</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- É fome! Dá mamadeira logo.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- É cólica. Dá chazinho.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
A verdade é que nem sempre choro significa dor ou fome. Os bebês só sabem chorar, e o choro pode significar uma infinidade de coisas. Até ontem ele estava seguro dentro de um útero, lugar quentinho, úmido, embalado pelo som do coração da mãe, carregado em seu colo o tempo inteiro e de repente ele se vê fora daquele ambiente seguro e confortável que ele conhecia, com vozes estranhas, pessoas o pegando, conversando com ele, sem os “limites” das paredes uterinas para lhe dar noção de espaço. Então ele se sente inseguro. Normal não é? E por isso ele vai chorar também. Esse é o meio de comunicação dele, e não há outro meio de dizer: “Mãe quero seu colo, quero seu carinho. Quero voltar para o seu útero”. </div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Portanto não caia naquela ilusão de que é fome e ele vai parar de chorar com uma mamadeira. Ou de que é cólica e tem que que dar chazinho e medicar. 90% das cólicas dos bebês, é má interpretação, só porque nossa cultura desenvolveu essa resposta para o choro. Mas é muito mais comum que o bebê chore porque tem medo do desconhecido, já que tudo que ele conhecia era o útero da mãe, do que por dor de barriga.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Quanto à fome, nós só devemos questionar a eficácia do leite materno quando o bebê deixa de ganhar ou perde peso, aí sim é necessário intervenções com fórmulas. Do contrário, o leite materno é absolutamente adequado e suficiente para suprir as necessidades do bebê integralmente até o sexto mês de vida, inclusive de “aconchego” ao longo de sua vida mamando no seio da mãe. Sei que pode ser cansativo e desgastante, mas se tem algo que posso lhe dizer a respeito, é que é uma fase, eles crescem rápido, e quando menos você esperar, seu bebê estará indo para faculdade, e certamente você sentirá saudade de todo essa dependência que ele terá de você no inicio da vida.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
No final das contas minha amiga querida, não há como eu delimitar para você algumas regras ou dicas sobre amamentação, porque essa fase é particular para cada mulher. Cada uma de nós lida e entende essa fase de uma maneira diferente. Para mim, é só alegria. Mas não nego que houveram momentos de esgotamento e dificuldades.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
O mais importante é confiar em você, na força do seu corpo, e estimular a produção. Tome muita água e estimule o quanto puder quando o bebê nascer. Lembre-se da única regra comum da amamentação: quanto mais o bebê sugar mais leite você terá.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
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<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Boa sorte.</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-65077351044475954192014-08-09T13:28:00.001-03:002014-08-09T13:28:20.600-03:00Falando das minhas Frustrações<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Deixar-se ser parida para evitar o "pior" ou: Fugir do doutor e parir em paz?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Falar sobre o nascimento da minha filha não é uma tarefa simples. Embora tenha tido um parto até bem satisfatório se comparado com os muitos que vemos por aí. Tenho que confessar que esse momento me deixou uma lacuna no coração. E particularmente para mim, não foi tão satisfatório assim. Apenas para o doutor, o hospital, a equipe e a sociedade que só conhece um modelo de obstetrícia falido o parto foi um sucesso. Para mim, não!</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Foi um parto “normal” hospitalar, e talvez isso diga muito à respeito do desenrolar das situações – Parto hospitalar. Não foi ruim, essa não é palavra, ou talvez tenha sido ruim. Sim! Foi ruim. Mas apenas hoje tenho consciência disso, e percebo que os acontecimentos não corresponderam ao que eu vejo hoje como algo bom. Para o que eu imaginava naquela época de fato não foi ruim, ninguém morreu, não tive um bebê com sequelas por ter nascido pela vagina da mãe, o doutor fez seu trabalho, e nós ficamos bem depois. Ou quase. Manuela teve uma espécie de "edema" no olho esquerdo, externamente, devido ao fórceps.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Eu pouco sabia sobre a realidade atual da nossa assistência obstétrica quando minha filha nasceu, sobre os índices lamentáveis de cesarianas, sobre como somos massacradas dentro de maternidades, e como perdemos a força e a autonomia nesses ambientes inóspitos. Tudo que eu sabia é que eu queria um parto normal, não importava à que custo. Eu não queria uma cirurgia, pois na minha cabeça, se havia um modo não invasivo de um bebê nascer não havia necessidade de me submeter à uma cirurgia. Mas era só isso que eu sabia. Então, naquela época, era difícil definir um parâmetro para calcular se o meu parto havia sido bom ou ruim. Superficialmente, se analisado e comparado com os muitos partos que acontecem Brasil à fora, de fato foi bom. Das violências que sofri, as quais só tomei conhecimento mais tarde, à única que me saltou aos olhos na época, foi a separação da minha cria de mim.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
No que diz respeito à minha “satisfação” com o parto para àquela época, naquele momento eu estava relativamente satisfeita, embora soubesse que aquele processo havia falhado em algum ou vários momentos, mas não sabia delimitar nem quando e nem como. Então, embora sentindo no fundo da alma que aquele tipo de parto não era o ideal, eu ainda acreditava que fora bom.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Durante o trabalho de parto recebi apoio da equipe de enfermagem, pude contar com a presença do meu marido o tempo todo, e a enfermeira que me acompanhou durante toda a madrugada era quase uma doula pra mim. Me apoiava, me encorajava, me animava, me dizia que eu era capaz naqueles momentos em que a dor das contrações me faziam xingar até o último fio de cabelo de Eva que pecou e fez com que Deus ordenasse: “Parirás com dor.” Eva maldita! <em> (Para descontrair... rs...)</em> Ela foi uma anja em minha vida aquela santa enfermeira. Se recusava à fazer exame de toque, e colocava o coraçãozinho da minha bebê pra eu ouvir e me acalmar.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<em> </em></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Eu não tive uma doula, não conhecia o trabalho maravilhoso dessas mulheres naquela época. Mas aquela enfermeira fora minha anja guardadora, ela me amparou e me fez não desistir do que eu mais desejava: um parto por via vaginal. Porque houveram momentos, eu confesso, que eu quis desistir. Por falta de informação, por achar que não aguentaria, por não conhecer a potência do meu corpo, por não saber dos direitos que tenho sobre ele, por não conhecer minha valentia e força como mulher, por não ter me preparada para aquele momento como devia.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
E então eu não pari. Fui parida.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Naquela época, o que importava pra mim é que minha filha saísse por onde entrou. Como isso aconteceria, não fazia muita diferença. Eu achava mesmo que tinha que ser como o médico achasse melhor, e não como eu sentia que poderia ser, ou como o meu corpo fizesse no momento dele, na hora certa, do jeito certo. Eu nem sabia que era capaz. Aliás eu se quer podia "medir" o "jeito certo", eu nem o conhecia. Eu conhecia partos normais e cesáreas, e sabia que não queria uma cesárea, e só!</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Lá pelas 6 horas da manhã, após mais ou menos 8 horas e meia de bolsa rota, e em trabalho de parto ativo, debaixo de um chuveiro numa cadeirinha de parto (por incrível que pareça o hospital tinha uma dessas), eu senti uma pressão forte na pelve, e muita, muita vontade de fazer força. Eu já estava cansada, e com muita dor. Mas por um impulso, rapidamente me abaixei no chão, em cócoras, e pedi ao meu marido que chamasse a santa enfermeira. Ficar de cócoras foi um impulso instantâneo, não intencional, que me veio como um ato natural. Nem eu mesma sabia explicar porque tinha me abaixado ali daquele jeito.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
A enfermeira veio com uma outra enfermeira me explicando que o plantão dela estava acabando e que a outra iria ficar comigo, mas que eu poderia ficar tranquila, porque essa outra iria cuidar muito bem de mim, naquele momento eu senti medo, e quase pedi para que ela ficasse mais um pouco, mas me segurei. Ela se despediu, me desejou boa sorte e disse: “Acredite! Você pode!”. A outra enfermeira, uma nova santa em minha vida, ficou comigo no banheiro, e eu pedi para verificar minha dilatação, e que surpresa boa: Dilatação total! Bebê um pouco alto e colo um pouco grosso, mas estava quase lá. Ela me olhou e disse: “Você está quase lá! Só mais um pouquinho e seu bebê vai estar aqui”. Eu pedi para ficar ali, abaixada, e ela consentiu.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Acontece que chegou o doutor. E chegou já me chamando pra deitar na cama pra ver minha dilatação, e eu? Obedeci é claro. Era o doutor afinal. Quando eu deitei, senti que a pressão que estava sentindo na pelve passou. Aí o doutor disse que o bebê estava alto e o colo um pouco grosso, mas eu já poderia tentar fazer força. Tentar fazer força? Eu queria ter ficado lá no chuveiro um pouco mais, algo me dizia que ali a coisa fluiria melhor:</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Doutor não posso ficar mais um pouco no chuveiro? Me sinto melhor lá!</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Não precisa disso não mãe! Vamos pra sala de parto fazer esse bebê nascer.<em> (Fazer esse bebê nascer?)</em></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Fui andando. E lá começou minha tortura. Deitei numa cama larga, com barras de ferro e me mandavam fazer força segurando na barra de ferro... "Força comprida", gritava uma doutora na porta da sala de parto, enquanto uma enfermeira me furava procurando minha veia. "Mas tem que ser na mão?" eu questionei, e a enfermeira com pena: "Ai "fia", não tô achando outra! Desculpe mesmo!". E eu fazia força, a tal força comprida até quase perder os sentidos. Eu não conseguia mais. Foram longos minutos, nem sei bem quantos, uma hora inteira talvez.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
O doutor enfiou as mãos em mim me causando imenso desconforto e dor, na frente pessoas que eu nunca tinha visto na minha vida (a sala estava cheia de gente), na frente do meu marido, virou a minha filha, e eu nem sei bem porque. A enfermeira santa, tinha uma feição de: "Não faz isso aí não doutor." Enquanto segurava minha mão, e me dizia: "Confia, você consegue." Mais força, e então o doutor disse: “Bebê muito alto! Vamos para o centro cirúrgico já”. Vamos para o centro cirúrgico? Como assim?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Antes disso tinham me colocado soro, e eu nem havia percebido, mas era a temida ocitocina sintética. A dor se atenuou com o “sorinho”, e eu gemia incontrolavelmente. Eu fui pelos corredores implorando para não fazer cesárea, aos prantos, desesperada, assustada, intimidada e com muita dor. A enfermeira me olhava com pena, e dizia baixinho: “Calma, fica calma! Vai ficar tudo bem! Confia.”</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
No centro cirúrgico chamaram o Anestesista, e o doutor pediu que ele me aplicasse a raqui caso precisasse de cesárea. <em>(Cesárea????)</em></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Não doutor, eu não quero cesárea. Eu quero parto normal. Tem alguma coisa errada? Eu não posso ter parto normal?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Fica calma mãe! É só um procedimento padrão para sua segurança. A anestesia vai te ajudar a relaxar, e vamos tentar mais um pouco ok? <em>(Respondeu rispidamente, faltando pouco me mandar calar a boca.)</em></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Anestesia aplicada, a dor sumiu instantaneamente. Confesso que senti um alivio. Foi então que notei: Cadê meu marido? Ele não tinha entrado ainda.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Mais força. Puxo dirigido, dessa vez necessário, pois devido à anestesia eu não sentia mais as contrações. A enfermeira anja segurava minha mão, enquanto eu implorava pelo meu marido. “Chamem meu marido, quero que ele esteja aqui quando ela nascer!” O doutor me ignorava, a enfermeira anja pedia para todos os seres que rondavam aquele centro cirúrgico <em>(que momento horrível, um monte de estranhos me olhando naquela posição de tamanha submissão e exposição)</em>. Até que ela larga minha mão e vai ela mesmo pedir para mandarem meu marido entrar, eu ouvi quando ela disse: “Chamem o marido da gestante, ela tem direito de que ele esteja aqui.” (Ah essa enfermeira anja!!!) Mas ainda antes dele entrar, o pediatra chegou, e o doutor discutiu com ele o fórceps. Isso não era uma opção para mim, mas naquele momento eu estava entregue, e eu juro que só queria que minha filha saísse bem daquilo tudo, foram momentos de muita tensão, angustiante, então se o fórceps ajudaria no processo, que assim fosse. Ambos concordaram, o pediatra e o doutor. Mas e eu? Ninguém me perguntou. Então, que assim fosse... E foi!</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Me cortaram, sem que eu soubesse, e tiraram minha filha à ferro de mim, no momento em que meu marido estava entrando na sala. Pelo menos deu tempo ele ver ela chegar ao mundo, embora de uma forma fria e violenta. Embora diferente do que eu tinha imagino. Embora tendo ficado assustado com a brutalidade que ela fora "arrancada" do meu útero.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Fui parida! E ela fora nascida. </div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
De forma brutal, violenta e assustadora. Ela não chorou, não "respirou" (assim disse o doutor) e eu tive que fazer isso por ela, para ela receber oxigênio pelo cordão, que estava enrolado no pescoço. "Respira fundo mãe! Respira! De novo." Meu único conforto era ver o pediatra, que foi meu pediatra e de meus irmãos, e é alguém em quem confio muito. Ele falava comigo me chamando pelo nome, ele me conhecia afinal. Ter alguém se dirigindo à mim me chamando pelo meu nome era reconfortante, e me passava segurança. A circular de cordão, desculpa dada pelo doutor para o parto “difícil”, foi também o que ele usou como muleta para me amedrontar. <em>(Parto difícil? Nem deu tempo eu pensar, e já estava no centro cirúrgico. Sempre ouvi dizer que partos são demorados, mas quando finalmente entrei na partolândia, fui parar num centro cirúrgico. Qual é o parâmetro para se “medir” um parto difícil? Circular de cordão não pode ser!)</em></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Ela podia ter morrido sabia mãe? Nasceu com circular de cordão. Isso podia ter matado ela.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Eu não sabia! Não sabia mesmo que cordão matava. Porque evidências científicas mostram que circular de cordão não mata bebê. E disso eu sabia, essa informação eu tinha! Respondi à ele friamente:</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Não sabia não doutor! Deus guarda os seus, e cordão não mata, não que eu saiba.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<em>(De algum modo, com as poucas armas que tinha, eu lutei pelo pouco direito que havia me sobrado! O direito de ter meu marido comigo, o direito de não deixar o médico me enrolar. Embora timidamente, e sem voz ativa, mutilada por um sistema de obstetrícia falido, eu exigi o pouco direito que me sobrava, a presença do meu marido, e me atenderam, muito a contragosto, mas atenderam.)</em></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Mas... Cadê minha filha? Aparataram-na de mim. Eu nem ouvi seu chorinho. Cortaram o cordão e levaram-na.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
- Mas cadê ela? Está tudo bem? Ela está bem?</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Meu marido e a santa enfermeira me acalmavam. "Ela está bem! Fica calma, o pediatra só foi examinar ela!" dizia a enfermeira. Os minutos mais longos da minha vida foram aqueles. Enfim o choro rouco ouvido de longe. Nota Apgar 7 e 9. <em>(Cordão mata doutor? Não.. não mata não!)</em> Finalmente a vi, linda, boquinha de coração. Mas... Levaram-na de novo: “Pra onde? Berçário? Precisa mesmo? Papai vai com ela, deixa eu aqui! Vai atrás dela.”</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Ela nasceu as 7:30 da manhã, eu fui pra sala de recuperação devido à anestesia, e fiquei lá por mais de uma hora. Ansiosa, perguntava as horas pra todo mundo que passava por mim, a maioria me ignorava, ou dizia que ia ver e não voltava mais. Fui para o quarto por volta das 9 horas, e recebi finalmente minha filha, banhada, trocada, penteada. Naquele momento me dei conta de que algo tinha dado errado.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Ela estava bem, mas eu não! Porque precisei ficar longe dela todo aquele tempo, porque não deixaram que ela ficasse comigo logo no primeiro instante de vida, pele a pele, em contato direto com meu corpo como fora nos último 9 meses, porque não me permitiram conhecer minha filha já no primeiro instante de sua vida fora do útero. Isso retardou nosso processo de conhecimento. Isso me feriu. A ferida foi tão profunda que me impulsionou a buscar mais informação. Descobri um universo de coisas que não conhecia, meses depois de "quase parir", e entendi que o que eu sentia à respeito do meu quase “não parto” tinha fundamento, não era uma frustração boba.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Eu não tinha parido, eu fui apartada da minha cria. Levamos dias para nos “reconhecer”. Por sorte nos saímos muito bem nesse processo, e trilhamos com sucesso esse caminho juntas, dia-a-dia. A amamentação foi um sucesso desde a primeira sugada. Nas primeiras semana difícil para mim, mamilos fissurados, sangrando, mas eu persisti, perseverei, ela merecia isso. Para ela, foi um processo simples, a pega fora perfeita desde a primeira abocanhada. Mamou 3 horas seguidas no primeiro dia, o que fissurou meus mamilos. Mas nada paga aquele momento que vivi, com ela grudada no meu peito. Os primeiros instantes de reconhecimento.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Não é fácil admitir que meu “quase não parto” foi um fracasso, uma sucessão de situações que levaram à um desfecho não favorável nem a mim e nem à minha filha. Eu não precisava de fórceps, precisa de um chuveiro com água morna, de ficar abaixada ou em pé para contribuir com a gravidade, e não deitada em posição ginecológica. Eu precisava de tempo, paciência e respeito, do doutor e da equipe, precisava de apoio e incentivo e não de um médico que fazia tudo no meu lugar, sem nem me perguntar ou me deixar decidir se eu queria passar por aquilo ou não. Ele apenas seguia protocolos hospitalares, e fazia aquilo que ele julgava correto e salvador. Ele e sua equipe não tinham tempo para perder, havia outra gestante em trabalho de parto e ela ia parir a qualquer momento, e se eu não "parisse" logo, ia atrapalhar. Foi isso que senti.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Meu parto foi um fracasso, embora tenha sido um sucesso pro doutor. Ele se sentiu o herói que salvou uma vida, mas eu me senti um animal ferido, acuado, enjaulado, privado de sua liberdade. Para ele foi só mais um parto. Para mim foi uma ferida na alma.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
O doutor não foi o herói, ele foi o algoz que sentenciou à morte o meu parto quase normal, que apartou de mim minha cria, que me violentou e me tirou o direito mais genuíno, minha autonomia sobre o meu próprio corpo.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Hoje falo no meu "quase parto" com menos pesar, embora ainda pese. Falo nessa história para esclarecer, que embora eu tenha recebido uma boa assistência no pré-parto, e isso faça parecer que eu não sofri violência obstétrica, a assistência obstétrica em si foi uma sucessão de agressões à minha integridade física e ao meu direito de decidir por mim mesma. A minha autoridade sobre o meu corpo foi anulada naquela maternidade. A ausência de diálogo, a decisão de anestesiar, de tirar a fórceps, de cortar meu períneo, todas feitas sem meu conhecimento e consentimento. A forma bruta ao me falar que minha filha poderia ter morrido, como se ter insistido num parto vaginal tivesse sido um absurdo, e como se algo tivesse dado errado a culpa seria minha.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Violência, mártires, pressão psicológica. Eu sofri isso tudo dentro do hospital, e é por isso que quando eu tiver outro filho, eu quero parir em casa, com uma doula e uma equipe que me respeite e apoie, e não que martirize e faça de mim objeto de uma assistência falida de obstetrícia, meu filho como produto de um nascimento vitorioso e o doutor como o autor do milagre do nascimento.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Ah! As enfermeiras anjas? Soube que uma delas, a segunda, acompanha partos domiciliar. E ela estará lá quando eu finalmente parir! Assim espero.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Parir... eu ainda posso! Eu quero e eu vou!</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-51366991325458877172014-07-27T11:00:00.001-03:002014-07-27T11:00:13.348-03:00Quando minhas escolhas transgrediram minhas convicções.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desmamar por pressão? Ou deixar
que mame enquanto queira?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há algum um tempo, eu escrevi um
texto para uma campanha virtual de apoio à amamentação que se iniciou com base
na denúncia de uma foto minha amamentando minha filha que eu havia publicado no
facebook, na época Manuela tinha 1 ano e 11 meses.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8G8nzZN94Hbu0cWLIGhrGjklQnl6i4X1UhdJ7cgdxxBVTFGJ_SNrc30VnOHGs4gD2XOHs47yoZvQXiuxxCsqqbUZsa4OhODEQr5nxMlWjOjw6pR0M9fqiFIYmn9F3U_3X81Z8zW56XGnH/s1600/IMG_20140506_181412ed.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8G8nzZN94Hbu0cWLIGhrGjklQnl6i4X1UhdJ7cgdxxBVTFGJ_SNrc30VnOHGs4gD2XOHs47yoZvQXiuxxCsqqbUZsa4OhODEQr5nxMlWjOjw6pR0M9fqiFIYmn9F3U_3X81Z8zW56XGnH/s1600/IMG_20140506_181412ed.jpg" height="320" width="221" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A campanha que tomou força pela
motivação das minhas amigas em defender o direito de amamentar, foi um mega
“trabalho” de conscientização, que tomou proporções incríveis. Eu escrevi o
texto na época, e por algum motivo não o publiquei. Não me lembro bem porque. O
texto falava sobre o movimento, sobre o pudor distorcido da sociedade, sobre o
preconceito contra amamentação em publico, falava sobre a importância da
amamentação, das delicias que ela traz, de como amamentação prolongada (além
dos dois anos) traz benefícios para a criança, tanto física quanto
psicologicamente. Eu discursei “lindamente” sobre essa 8º maravilha do mundo:
amamentação. E tinha bases para isso, bases científicas inclusive, de estudos
sérios. Era convicta de que amamentaria sem “prazo de validade”. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Encontrei o texto por acaso, nos
arquivos do meu computador, e li ele todo. Acontece que eu encontrei esse texto
na hora exata, em que precisava de um “choque de realidade”, no momento em que
eu mesma precisava rever meus conceitos, e resgatar minhas raízes de mãe
mamífera que sou. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É que eu andava muito confusa com
a questão do desmame. Não sabia dizer se era hora ou não era. Hoje Manuela está
com 2 anos e 1 mês (quase dois). E me peguei confusa sobre minhas próprias
convicções, que sempre me disseram que eu deveria amamentar até quando pudesse,
até quando ela não quisesse mais, até quando nós duas nos sentíssemos
confortáveis. Mas, debaixo de uma pressão social, vinda inclusive de familiares
muito próximos, comecei a me questionar quanto a essas convicções. E fiquei
insegura com relação à minha própria escolha sobre essa amamentação prolongada.
Seria essa atitude realmente prejudicial como me dizem o tempo todo? Estaria
ela já grande demais para mamar no peito?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu realmente estava (e estou)
muito cansada dos olhares reprovativos, das pessoas “boquiabertas” ao me verem
amamentando uma criança grande como Manu. Até porque, ela é quase uma
adolescente né? Ao auge dos seus quase 26 meses de vida, ela já pode ser
considerada alguém que precisa ser independente né? SÓ QUE NÃO! Não mesmo...
Mas cansa muito ter que discursar incansavelmente sobre os motivos que me
levaram a amamenta-la até hoje. Cansa ter que lidar com o constrangimento que
sinto cada vez que Manu quer mamar e eu estou num lugar público, ou cheio de
gente em volta. Cansa muito olhar para as pessoas e vê-las com aquele olhar
pasmado por verem que ainda ofereço meu seio materno à minha pequena grande
bebê.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Toda essa pressão que venho
sofrendo, e que vem me cansando dia após dia, foi me impulsionando a por em
cheque o nosso momento mais íntimo e mais delicioso: Estaria eu, agindo
corretamente, permitindo que minha filha ainda mame no meu seio? Estaria eu sendo egoísta por não querer romper
esse vínculo? Será que tá todo mundo certo, e eu errada?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As dúvidas foram tamanhas que eu
cedi à pressão, minha estrutura materna abalada e fragilizada, se rendeu ao
“socialmente correto”, e eu achei que tinha que desmamar Manuela. Afinal, ela
já tem dois anos. Mas o meu coração não se convencia disso. Eu não estive
segura em nenhum momento quando falava em desmame. Mas ainda assim, eu falava
nele com autoridade, afinal de contas eu tinha que fazer isso em algum momento,
e tinha que ser firme, então que fosse agora. Né? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu fui tentando me convencer de
que aquilo era mesmo necessário, eu falava com algumas amigas mães de um grupo
que participo de bebês da mesma idade da Manu (onde todos ou a maioria já foi
desmamado há muito tempo), e desabafava: “Estou me preparando psicologicamente
para o desmame! Preciso me preparar para ser forte, pois certamente é mais
difícil pra mim do que pra ela”. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vejam a situação, nem mesmo eu, conseguia
me convencer de que estava agindo da maneira adequada. Eu me questionava como
um momento tão lindo e tão prazeroso pra mim e pra ela poderia ser algo ruim. E
se era, porque eu não conseguia me convencer disso? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O problema é que os filhos
pequenos são o reflexo direto da mãe. As frustrações da mãe, a ansiedade, a
insegurança é refletida diretamente neles, e eles reagem a isso, então não
seria difícil apenas pra mim, mas pra ela também. Às vezes nem mesmo nós, “as
mães” percebemos nossa ansiedade, mas nossos bebês sentem e refletem isso. <i>(Vale ler “A Maternidade e o Encontro com a
Própria Sombra” de Laura Gutman que fala sobre o assunto, e é no mínimo
esclarecedor).</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em meio às pesquisas por um copo
de treinamento adequado para substituir as mamadas com “leite de vaca”, meu
coração ficava apertado, eu tinha vontade de gritar comigo mesma e dizer: NÃO
LAÍS! Para tudo!!! Você não está agindo da maneira correta. Agora não é o momento.
Nem para você e nem para ela.” Mas eu não ouvia a voz da minha razão, porque a
confundia com a voz da emoção.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Segui com o plano, e comecei a
negar o peito para a Manuela, expliquei que ela só iria mamar em casa e para
dormir à noite. De dia não mais. De manhã tomaria leite no copinho, e a tarde
quando eu chegasse do trabalho para pegá-la na vovó não iria mamar. O plano era
simples, tirar as mamadas do dia, e aos poucos tirar a mamada da hora de dormir
a noite. Na teoria, tudo perfeito. Queria ir com calma, para não ser um
processo traumatizante. Acontece que as primeiras tentativas foram um fracasso.
Ela choramingava a casa 5 minutos pedindo pelo “tetê” de manhã, e depois quando
eu chegava do trabalho, mesmo que eu desviasse a atenção dela com outras coisas,
e eu acabava cedendo. Martirizava depois: “Mãe mole que sou! Tenho que ser mais
forte. Não posso fraquejar desse jeito”. Mas ao mesmo tempo me deliciava com
ela sugando meu peito, se nutrindo do meu leite, olhando nos meus olhos e
acarinhando meus cabelos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas eu insisti. Num dia à noite,
preparei um leite pra ela, e ofereci, ela prontamente aceitou, ama leite. Eu
tinha certeza de que ela não iria pedir o peito na hora de dormir, pois estava
de barriga cheia. A essas alturas, eu tinha mudado de estratégia, ia começar
tirando o tetê da noite. Se tinha muito sentido ou não, eu já nem sabia mais.
Mas estava determinada. Ela tomou o leite, quase todo, olhou pra mim e disse:
“Agola tetê mamãe! Manu vai naná.”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ploft... Meu mundo caiu! Meu
plano ia por água abaixo, o leite no copinho não funcionou. E mais uma
tentativa havia sido uma derrota. Inicialmente eu hesitei, não ia dar o peito,
ia fazê-la dormir sem tetê. Masss... O meu coração me dizia que não precisava
ser assim, eu não precisava sofrer daquela maneira, e nem fazê-la sofrer. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Onde estariam perdidas as velhas
convicções sobre a amamentação prolongada, de que há um processo natural de
desmame sem ansiedade, e sem traumas? Onde eu havia guardado a caixinha que
continham informações importantes sobre como as crianças que são amadas e
amparadas passam pelo processo de desmame normalmente antes dos quatro anos?
Onde eu enfiei aquela frase boa que sempre usei de que tinha certeza que ela
não iria mamar até os quinze anos? Quem era eu naquele momento?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu não era mais nada do que vinha
sendo nos últimos dois anos. Eu era alguém sufocada pela ideologia social de
independência precoce. Eu era alguém que havia sucumbido às necessidades da
sociedade de criar seres humanos apartados de vínculo e suporte afetivo, pela
ideia midiática de separação para ter independência desde recém-nascido. Eu era
alguém mutilada pela pressão vinculada a ideia equivocada da sociedade moderna
de que bebês tem que dormir em seus próprios quartos, e desmamar antes de um
ano de idade, porque fazer diferente disso é criar adultos dependentes e
mimados (oi?). Eu era uma mãe que nunca desejei ser, que estava se entregando
aos poucos às mazelas da sociedade moderna e esquecendo os princípios da
criação com apego à qual tanto me orgulhava de praticar. E tudo porque eu me
esqueci de quem eu era, e de quem sempre quis ser, como mãe, como mulher e como
ser humano. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ser mãe nunca foi, e nem nunca
será uma tarefa fácil. Longe disso. Tomar decisões que diz respeito à vida de
alguém a quem tanto se ama, decisões que poderão refletir na vida dos nossos
filhos para sempre, é muito difícil, é uma responsabilidade enorme. E decidir
amamentar ou desmamar era um problema pra mim, eu duvidava de que era a hora,
mas não tinha certeza se deveria continuar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas como poderia eu discursar
sobre as maravilhas da amamentação prolongadas, a qual eu tanto dou crédito e
deposito esperanças, como eu iria falar sobre todas as alegrias da amamentação,
se eu mesma estava sucumbido à pressão social e abandonando essa prática linda
de amor? Eu não poderia mais discursar sobre o empoderamento da mulher para
parir e amamentar se eu mesma não tinha esse empoderamento para enfrentar as
críticas e olhares maldosos ao amamentar minha filha, se eu não tinha esse
empoderamento para superar mais esse obstáculo que se impunha entre nós duas e
a amamentação?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pronto! Estava feito. Se antes eu
duvidava da minha capacidade para desmamar, agora então eu duvidava da minha capacidade
de interromper um processo de desmame, que desde o inicio foi um projeto
falido. Eu precisava de um choque de realidade. De um empurrãozinho. Ou melhor,
de um chute na “bunda” para ir para frente, e largar a mão de ser tão boba e
dar importância para o que os outros falam. E ele veio. Uma amiga, a quem tenho
um carinho especial, embora tenhamos pouco contato, veio falar comigo sobre
outros assuntos, no chat de uma rede social. E lá pelo meio da conversa,
entramos no assunto desmame. E quando eu disse a ela que estava desmamando
Manuela, ela respondeu: “Pensei que você ia amamentar ela até quando ela
quisesse. Porque vai desmamar agora?”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Plaft! Eis uma tapa na cara
daqueles que o autor nem tem intensão e nem sabe que está dando, mas que o
“recebedor” sabe muito bem que dói, e que o manda para o mais profundo abismo,
aquele abismo da dúvida da alma. Se ela dizia isso, é porque eu sempre fui
firme quanto a isso. Rapidamente comecei a me justificar, e caí num desabafo
sem fim, falando da pressão, dos olhares reprovativos, do quanto aquilo me
incomodava e chateava. Ela, sem nem saber o bem que me fazia naquele momento
com aquelas palavras, foi dizendo que eu não deveria ligar para aquilo, que eu
tinha fazer o que meu coração mandava o que eu julgava melhor para mim e minha
filha, porque ninguém tinha nada a ver com a nossa vida, e nem com as nossas
escolhas, mesmo porque ninguém pagava as nossas contas. FATO!
I-N-D-I-S-C-U-T-Í-V-E-L!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi então que caí em mim, e as
palavras dela fizeram algum sentido. Eu precisei de um verdadeiro “chute na
bunda” para entender que:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Eu amo amamentar e não acho que
agora é o momento certo para interromper isso;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Manuela não é dependente do meu
peito, e mesmo que fosse ela é uma criança de apenas dois anos, e terá a vida
inteira para alcançar sua independência. Amamentar não interfere nesse processo
e nem cria adultos problemáticos ou dependentes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Eu tenho que bancar minhas
escolhas com base naquilo que eu acredito, e não no que as outras pessoas
dizem. Ninguém tem nada a ver com a minha vida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Eu preciso enfrentar de frente
as críticas e reprovações da sociedade, pois elas vão existir em qualquer
circunstância da minha vida. E me deixar vencer por elas, abrindo mão das
minhas convicções não vai resolver nada, e eu vou me sentir péssima.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Naquele momento eu ponderei que
deveria interromper o processo de desmame, já fracassado. Mas tive uma crise
pessoal, achei que me sentiria “derrotada” pela minha fraqueza se interrompesse
o processo, que estaria fraquejando. Refleti alguns longos minutos sobre aquela
escolha que havia sido feita baseada em conceitos tão corrompidos, que
contradizia tudo o que eu acreditava. E foi aí que me dei conta que eu não
estaria sendo fraca, se adiasse por um tempo o processo de desmame, eu não
estaria fracassando, ao contrário, eu estaria mais uma vez vencendo as
barreiras impostas pela sociedade, estaria dizendo a mim mesma que eu posso,
estaria novamente acreditando em mim, na minha capacidade de superar
dificuldades e na força do meu corpo de amamentar Manuela até quando nós
quisermos, eu e ela e mais ninguém.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu entendi naquele momento, que o
mais importante é não se deixar oprimir pela pressão dos outros, não permitir
que o que os outros acham mude de forma tão radical às minhas opiniões. Eu
entendi naquele momento que eu tinha que fazer o que era melhor pra mim e
Manuela, e não o que os outros julgavam melhor. O meu melhor não
necessariamente está de acordo com o melhor do outro. Eu entendi, que enquanto
eu puder e quiser amamentar minha filha, eu POSSO e DEVO fazer isso, porque
essa é uma escolha minha, e dela, e não de terceiros que pouco ou nada sabem
das nossas vidas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E mais uma vez, eu rompi as
barreiras do preconceito, as minhas próprias barreiras, eu ultrapassei os meus
próprios limites. Eu mostrei pra mim que é possível ser quem eu sou e que nada
que os outros falam pode alterar meu caráter e minha conduta como mãe e ser
humano. Eu entendi que embora seja uma luta amarga contra a sociedade,
amamentar após os dois anos é uma tarefa deliciosa e gratificante, que me
completa e me faz sentir bem. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E foi nesse momento que eu
interrompi o projeto de desmame lá em casa, a missão foi abortada e sem
previsão de retomada. Porque eu entendi, que hoje, o que precisamos mesmo é uma
da outra e de um peito cheio de leite.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vivia a amamentação, viva o amor
em forma liquida. Viva a liberdade de escolha. Viva a autonomia da mulher sobre
o próprio corpo. O corpo é meu, o seio é meu e eu vou amamentar até quando
achar que devo.</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-57204762822173549992014-07-21T12:21:00.001-03:002014-07-26T10:05:39.139-03:00Caso Dr. Iaperi Araújo e de sua vitima sem rosto<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Doutor vítima de sua própria ignorância, faz vítima de violência obstétrica, mais uma mulher brasileira.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Semana passada, li uma notícia esquisitíssima no G1, sobre uma mulher que teria comido a própria placenta, e agredido um médico durante o parto, e depois teria saído correndo nua pelos corredores para resgatar seu filho do berçário aos berros. O interessante foi o conjunto de fatos relatados sobre o ocorrido, e o desfecho tão, como poderia dizer? Tão estranho? Talvez não seja essa a palavra, mas não encontro outra para definir a situação. Aquela notícia me causou tamanha estranheza que eu mal conseguia imaginar tal cena. Não se engane, achando que a estranheza vinha do “comer placenta”. Não não! A estranheza vinha da dúvida sobre o desfecho “favorável” à vitimização do “doutor”, que deixava claro que havia sido ofendido. (?)</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Enfim... Tudo me soou tão absurdo, que fiz uma busca pelo google para ler mais “notícias” de outras fontes sobre o caso. E fiquei realmente chocada com o que li. Eu que sou ativista defensora de partos humanizados, do direito da mulher sobre o próprio corpo, fiquei realmente perplexa diante do que os meus olhos liam em cada site que relatava o caso. Perplexidade, essa é a palavra. Não conseguia acreditar que aquela versão do doutor era a verdade “absoluta”. Até porque, todos nós sabemos que:</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
1º A verdade sempre terá mais de uma face, na minha opinião, no mínimo 3: A de um lado, a de outro lado e a versão dos outros. Há quem diga que há uma quarta face, que seria a verdade genuína. Mas há pontos de vistas, e então, não existe verdade genuína, existe a verdade segundo o ponto de vista. Porém, nesse caso, eu acredito que uma versão, a da verdadeira vítima seja a real.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
2º Sabemos que hoje, no Brasil, há índices lamentavelmente elevados de cesarianas sem indicação, as chamadas “eletivas”, bem como convivemos diariamente com cenas absurdamente trágicas e tristes de violência obstétrica. </div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Inicialmente, eu só encontrei a versão do tal “doutor”, Iaperi Araújo. E de imediato, não tendo outra versão, eu fiquei abismada, e até a “imaginar” coisas que “esboçava” minha perplexidade diante do caso de uma suposta comedora de placenta que nem sequer havia feito pré-natal. Mas a essa mesma imaginação, ia e vinha em devaneios e dúvidas. Será que ela não teria mesmo feito o pré-natal? Será?</div>
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como uma “boa ativista”, que lê muito, e já viu relatos de casos e mais casos de violência obstétrica, imediatamente, eu duvidei. Será mesmo que essa gestante, não tinha feito pré-natal? Será mesmo que a versão do “doutor” era a verdade absoluta? Será mesmo que ela o agrediu verbalmente gratuitamente, como ele disse? Todas essas dúvidas se abateram sobre mim, instantaneamente. Como se eu pudesse “sentir” que algo ali estava errado. Algo cheirava mal. Bem sabemos que, uma gestante quando dá entrada num hospital, provinda de uma tentativa frustrada de parto domiciliar assistido / planejado, a equipe médica não as recebem exatamente “bem”.</div>
<br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Fui lendo as notícias, me questionando constantemente sobre os dizeres do obstetra, que lamentava toda a pressão sofrida, a ponto de não querer mais fazer partos. Fiquei perplexa, aquela cena toda descrita por ele, me parecia tão chocante, que eu não podia acreditar que era real. Mas era... Embora distorcida pela visão do “profissional ferido moralmente”, que a fazia parecer surreal. Mas ao saber a versão da parturiente, a história finalmente me pareceu mais real. Do ponto de vista “espetaculoso” do “doutor” parecia mesmo coisa de cinema. Mas do ponto de vista de uma gestante que sofrera a forma mais intensa da violência obstétrica, era só mais uma quadro triste e lamentável de violência contra a mulher, e a cena deixava de ser surreal, e passava retratar de modo trágico, mais um episódio violento dentro de uma maternidade brasileira.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
A minha perplexidade ao ler as notícias aumentava, e mais dúvidas rondavam a minha mente sobre o desabafo do obstetra. Aquela sensação de enorme mal entendido sobre o que devia realmente ter acontecido, e a possível incoerência na divulgação dos “fatos” feita pelo doutor em forma de desabafo em rede social me deixavam angustiada.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
O que poderia ter realmente acontecido dentro daquele ambiente hospitalar? Como a parturiente deveria ter se sentido? Provavelmente acuada, amedrontada diante do improvável, do incerto, de algo que fugia a tudo que ela tinha planejado e desejado para si. Essa era a única possível explicação que me vinha à mente e que justificaria a cena narrada pelo doutor. Certamente, como boa parte de nós, adeptas ao parto humanizado, ela recebeu muita informação, da qual ela se “apoderou”, e diante de uma situação que exigia a ida durante um trabalho de parto para um hospital, certamente ela temeu que acontecesse com ela, o que ouvimos por aí que acontece dentro de ambientes hospitalares no período de trabalho de parto, parto e pós-parto com grande parte das mulheres brasileiras “violência”.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
E pasmem... ACONTECEU!</div>
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxMtJ30zdgZv3fAfKCISWSWHpmAYYD8jPEfUNUkiMJWu9s_th68ud0g4H9diE9rQobm9APz9rAtQONn2cJ8w83vj9M61CuQ2_rdLzjRFhAFHg1QHGjWjjm8dnfUGAssTZbk3ZNW3TQhkgs/s1600/carla+reiter3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxMtJ30zdgZv3fAfKCISWSWHpmAYYD8jPEfUNUkiMJWu9s_th68ud0g4H9diE9rQobm9APz9rAtQONn2cJ8w83vj9M61CuQ2_rdLzjRFhAFHg1QHGjWjjm8dnfUGAssTZbk3ZNW3TQhkgs/s1600/carla+reiter3.jpg" height="213" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada da internet</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Ela foi violentada, no sentido mais temido da palavra. Ela foi desrespeitada, foi agredida, foi mal tratada, foi “mutilada”, debocharam dela, gritaram com ela, a intimidaram, a coagiram, a impuseram um papel de “algoz”, sendo ela a possível autora de um desfecho ruim com o filho se algo desse errado. Mesmo sendo ela a vítima na mão de algozes ferozes, que em meio à sua soberba provinda de um diploma emoldurado na parede, sentiam-se no direito de terem direito sobre o corpo dela (Direito sobre o corpo do outro?). Fizeram dela um objeto qualquer, que não poderia ter vontade própria, não poderia exigir seus direitos. E ela reagiu! Do jeito que “dava”, como ela pôde, tentando resgatar algum resto de dignidade que lhe teria sobrado, após terem lhe tirado tudo, até mesmo seu filho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Ao adentrar aquele hospital, ela perdia ali, toda a sua autonomia, sua capacidade de mulher, de ser humano, com um corpo saudável e perfeito. Ela perdia ali, naquela maca, a sua alma, sua energia, seu orgulho, sua força. Ela fora reduzida a um objeto, e lhe tiraram o que havia de mais precioso. E não apenas isto, o doutor lhe fizera de “escudo” ao tentar justificar um erro hediondo, se baseando nas reações dela, que lutava bravamente para se defender, feito um “animal ferido”.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Como disse Ligia Sena no Blog <a href="http://www.cientistaqueviroumae.com.br/" target="_blank">Cienstista que virou mãe</a>: “não interessa outra voz além da dessas mulheres - entre as quais também me incluo”. Nenhuma voz agora importa, nenhum relato desse médico que tente o inocentar terá valor, apenas a versão dessa mulher violentada faz sentido. Algo nisso tudo deu errado, e não foi ela a culpada.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Naquele momento, eu só tinha a versão do médico, e não conseguia formar uma visão ampla das coisas. Eu precisava saber mais. Mas continuava perplexa, e nem mesmo eu acreditava naquilo. E estava certa, de algum modo. A voz daquela mulher sem rosto, e sem nome, que havia supostamente corrido pelos corredores nua em busca de seu rebento, depois de não ter feito pré-natal, ter ofendido o doutor e ter comido sua placenta estava perdida, mas eu precisava ouvi-la. Aquela versão do doutor não me parecia coerente. E não era... Não era mesmo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Vítima de seus medos, ela se entregou nas mãos de uma equipe insana, que sem tempo para respeitá-la, limitou o seus direitos a “obedecer” ordens medíocres. Por medo, ela cedeu às ameaças, à pressão psicológica e traumática, sob pena de matar ali, seu próprio filho, sangue do seu sangue, carne da sua carne. Filho esse que não foi dela, porque lá dentro, naquele ambiente inóspito, onde fora ridicularizada e sofrera as maiores atrocidades possíveis e imagináveis que uma mulher parindo poderia sofrer, lhe fora negado o direito sobre o próprio corpo, e depois sobre o próprio filho. Aquele a quem concebeu e gestou, carregando em seu ventre inundado de amor durante nove meses. Aquele a quem ela deu seu sangue, e desejou de todo o coração. Negaram-lhe que ela pudesse escolher por ele, o que era melhor, negaram-lhe o direito de escolher por ela, o que era melhor.</div>
<br />
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não demorei muito tempo para encontrar num blog que sigo (cientista que virou mãe) o relato dessa mulher sem rosto e sem nome, que sofrera coisas absurdas ao tentar parir seu filho. Palavras que transbordavam tristeza, decepção, amargura e dor. Uma versão muito mais intensa e real daquela cena que me deixara perplexa, Versão que deixava claro a atrocidade à que ela fora acometida. Palavras que transgrediam as do doutor, e que relatava com exatidão toda a dor que ela ainda está sentindo, por ter sido roubada, sufocada, humilhada.</div>
<br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Naquelas palavras, eu me vi, vivenciando o parto da minha filha há dois anos. Onde infelizmente não tinha tanta informação quanto ela, quase nenhum empoderamento, e por isso, fiquei entregue às mãos insensíveis de um obstetra que me violentou, arrancou de mim minha filha “a ferro”, depois de ter me colocado no papel de algoz de mim mesma, sob pena de ser a responsável se algo de errado acontecesse com a minha filha. Eu não soube lutar como ela, eu não fui tão valente!</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgefUrbvMhAU2BWmkODi21cEsXUAUQOlAYrcQ-jC1Rml6C-urnausJw2o64eI7xjspbO96ol-C5eVq3MiGwsaHS1zknGoL6BLUBt7FwURr7UEZ8axAyqxiZFuAQ827ujR9PEckRbhoUVY/s1600/998243_482711328482758_1348091730_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgefUrbvMhAU2BWmkODi21cEsXUAUQOlAYrcQ-jC1Rml6C-urnausJw2o64eI7xjspbO96ol-C5eVq3MiGwsaHS1zknGoL6BLUBt7FwURr7UEZ8axAyqxiZFuAQ827ujR9PEckRbhoUVY/s1600/998243_482711328482758_1348091730_n.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Fui coagida a tomar uma analgesia que não desejava, me senti violentada quando o doutor enfiou as duas mãos em mim para “ajudar” a minha filha a fazer a rotação para descer pelo canal de parto, fui mutilada quando me fizeram uma episiotomia sem nem me perguntar se eu queria.</div>
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
De repente, naquele relato amargo, eu me vi em um retrato emoldurado, vi meu rosto no dela, e me compadeci. Senti sua dor, e chorei com ela. Lágrimas de dor, lágrimas de desespero, lágrimas de perda, de luto, de tristeza. Roubaram-nos a dignidade, os direitos, e mataram lentamente a nossa alma.</div>
<br />
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora numa figuração menos atuante, muito mais submissa e menos informada, coagida e sem a voz e a força dela, que mesmo diante de um dos momentos mais horripilantes de sua vida lutou bravamente, eu me vi nela, eu fui ela, e eu senti a dor dela. Ela agora tinha um rosto e um nome, o meu rosto, o meu nome, e o de milhares de brasileiras que sofrem diariamente com a hostilidade dos profissionais nas maternidades brasileiras, que são violentadas, ridicularizadas infantilizadas, ofendidas e mutiladas. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
E se no caso Adelir eu pensava que a incoerência desse sistema havia chegado ao limite, me deparo com o depoimento de um médico frio, que depois de ter destruído moralmente e fisicamente à dignidade de uma mulher, ainda desabafa em rede social a chamando de surtada comedora de placenta, e se coloca na posição de vítima. Vítima de quem doutor? Da sua própria ignorância?</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Pouco me importa se ela comeu placenta*** ou não. A placenta é dela, o corpo é dela, é direito dela. Isso nem vem ao caso. O que me importa é a tamanha dor que ela sentiu e deve estar sentindo, além da dor física, a dor mais profunda, à dor da alma ferida, dilacerada, mutilada, quase sufocada e morta. O que me importa é a forma como mais uma vez uma mulher foi massacrada por um sistema arbitrário e ultrapassado de obstetrícia, como esse episódio lamentável retrata a realidade atual de tantas mulheres dentro das maternidades.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
O que me importa de verdade nesse momento é poder dizer a ela, que meu coração está com ela. A minha voz também é a dela, e a minha luta é por ela. Espero que ela “se ler” isso, possa sentir o meu abraço e o meu apoio, dizendo a ela: “Você é guerreira, é um exemplo de força e não está sozinha”.</div>
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Leia aqui o relato dela: http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2014/07/nao-ela-nao-e-uma-comedora-de-placenta.html</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Leia aqui a notícia sobre o caso: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/07/1487814-maternar-mae-denuncia-violencia-obstetrica-em-hospital-particular-de-natal-rn.shtml</div>
<br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<i>***<u><b>Placentofagia</b></u></i></div>
<div dir="ltr">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O ato de guardar a placenta para comer depois do parto tem crescido nos Estados Unidos. Em geral, tem ocorrido entre mulheres de classe média, brancas, casadas e com formação universitária. Os estudos científicos sobre os benefícios do consumo dessa membrana que revestem os fetos na barriga das mães não são muito vastos. A maioria dessas mulheres se baseia numa pesquisa divulgada pela revista científica “Ecology of Food and Nutrition”. Nos EUA, há até empresas especializadas em acondicionar placentas. Os estudos apontam para a presença de ferro, ocitocina e outros hormônios que ajudariam inclusive a reduzir o sangramento pós-parto.</i></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-19130753990922476642014-07-12T11:27:00.001-03:002014-07-12T11:27:03.049-03:00Quando ser mulher se torna um problema. E quando ter um filho é um obstáculo.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Passei um longo tempo sem poder publicar meus “pensamentos”
por aqui, já que passei por uma fase íngreme de grandes mudanças. E mudanças no
sentido mais literal da palavra.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Finalmente, conquistado meu espaço, meu canto, meu lar, a
casa própria, um sonho financiado a alguns longos anos, mas que carrega meu
nome no contrato de escritura e que posso sim chamar de MEU! Uma das melhores
sensações que já senti na minha vida, foi a que senti quando peguei as chaves
na mão. Impressionante como era difícil acreditar que era verdade. Sonhamos
tanto, batalhamos tanto, passamos por tantas dificuldades e contratempos, que
pegar as chaves do nosso sonho nas mãos era quase que surreal. Mas é real e cá
estamos nós...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas devido à mudança, fiquei um longo e <strike>obscuro</strike> tempo sem
internet, um mês inteiro. Por sorte tinha a 3G do celular, mas que infelizmente
não me permitia publicar textos, já que não é de grande eficácia. Agora com
tudo já estabelecido, posso retomar minhas tarefas mais apaixonantes: "maternar online”
e escrever.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu vinha preparando outro texto para o blog, sobre outro
assunto, relacionado como sempre com a “maternidade”, mas hoje, após uma
conversa com uma amiga muito querida, mudei o assunto, e decidi escrever sobre
as dificuldades que uma mulher com filhos encontra em outras áreas da sua vida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Longe de mim, ser feminista, muito embora lute por causas
ligadas ao feminismo, eu não posso me dizer feminista. Aliás, acho que às vezes
sou até um pouco machista e antiquada. Mas há coisas nesse universo, que
acontecem e não dá para passar despercebido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Hoje, uma amiga que tem um filhinho lindo da mesma idade da
Manu, veio bem chateada desabafar dizendo que havia perdido uma oportunidade de
emprego porque tinha filho. Segundo ela, o dono da empresa a qual ela faria um
teste, ligou pra ela dizendo que por ela ter filho não correspondia ao perfil
que eles procuravam, pois um filho poderia atrapalhar no desempenho dela. (Oi?)
Que situação lamentável. Quanto preconceito, quanta falta de humanidade. Então
uma mulher com filho não pode trabalhar? Mas um homem com filho “tem que
trabalhar”? Em pleno século XXI? Não dá pra acreditar.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWOEe_Ah27p8Q8xPhaCz4DYLWkvF0YWOUL1_L76Wfxv7lXCLjAUiAVUulh3BwkHIiBINSmmDEqUYXldVND5PlaK6kmpj8CnSgrv0QxEdko75Jr6Gkdak9iVamDX9W7YO2LGLFuiGJiasDX/s1600/1320159252723-violencia-contra-a-mulher.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWOEe_Ah27p8Q8xPhaCz4DYLWkvF0YWOUL1_L76Wfxv7lXCLjAUiAVUulh3BwkHIiBINSmmDEqUYXldVND5PlaK6kmpj8CnSgrv0QxEdko75Jr6Gkdak9iVamDX9W7YO2LGLFuiGJiasDX/s1600/1320159252723-violencia-contra-a-mulher.jpg" height="320" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Passei pelo mesmo aborrecimento enquanto procurava emprego há
um tempo. Fiz diversas entrevistas, e
todos os entrevistadores ficavam empolgados com o meu currículo e com a minha experiência
na área financeira, afinal eu tinha mais de quatro de experiência. E embora não
tenha curso superior, dominava muito bem minhas funções na área. Mas quando eu
dizia que tinha uma filhinha de um ano, o semblante dos entrevistadores “caíam”,
eles faziam uma cara de: “Puxa vida! Que pena”. Pena pra eles que perderam a
oportunidade de me ter como profissional. Nessas horas, a gente tem mesmo é que
levantar nossa moral, e bola pra frente. Porque afinal, o problema está com
eles e não conosco, porque filho não é problema é benção, e eu trocaria tudo na
minha vida por ela, e não o contrário. Se não posso ter um emprego por ser mãe,
então ótimo! Na verdade são eles que não podem me ter como profissional, já que
sou mãe.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nenhuma empresa das quais passei por processos seletivos, foi
tão clara comigo quanto foram com a minha amiga, mas era tão claro quanto o
dia, a cada resposta negativa que eu recebia que o motivo era eu ter um filho. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em uma dessas “oportunidades”, a entrevistadora ignorou
totalmente o fato de eu ter uma filha, disse que meu currículo era ótimo, e que
minha experiência poderia agregar muito ao cargo disponível, pois abrangia
outras áreas em que a empresa tinha deficiência “profissional”. Agendamos um
teste, e quando cheguei para o tal teste, diretamente com o chefe responsável,
começamos a conversar, e ele me dizia quão bem a moça do recrutamento tinha
falado de mim, e quão empolgado ele estava com o meu currículo e minha
experiência na área. Eu já considerava aquela vaga minha, mas... </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ele tinha em mãos um currículo meu impresso, sem anotação
nenhuma, e procurava o currículo com as anotações da moça que fez o processo de
seleção, enquanto conversava comigo, me perguntava o que eu fazia na outra
empresa que trabalhei, como era minha rotina. Até que, finalmente ele encontrou
o currículo com as anotações, e logo no cabeçalho estava escrito: Filha, 1 ano
e 3 meses.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi impressionante como a cara do cidadão mudou na hora. Ele
interrompeu a conversa: “Você tem uma filha?” Eu respondi que sim. "Mas você é tão nova pra já ter um filho né?" Disse ele. Eu respondi: "Não me acho nova não, aliás desejei muito ser mãe." </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Então toda a
empolgação dele passou a ser um enorme desagrado. Ele seguiu ainda conversando
comigo, sobre a minha filha, sobre com quem ela ficaria. Até que ele resolveu terminar a conversa, e dizer que naquele dia não seria possível fazermos o
teste, que eles me ligariam para agendar outro dia. Na hora eu entendi que a
vaga não seria minha, afinal eu tinha uma filha, e isso poderia atrapalhar a
rotina na empresa. Eu já tinha passado por outras situações semelhantes antes.
Confesso que no dia, fiquei bem chateada, o cargo era bom, o salário era ótimo,
era perto de casa, e era a área que eu gostava. Mas logo entendi que não era
pra ser, que foram eles que perderam e não eu.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Naquele dia à tarde, a moça do recrutamento me ligou e
disse: “Infelizmente não vai dar certo. É que ele preferiu uma moça solteira e
sem filho. Me desculpe! Seu currículo é excelente tinha certeza de que era a
mais indicada à vaga. Uma pena.” Eu já esperava essa resposta. Respirei fundo, segurei a onda, e parti em busca de uma nova oportunidade. Logo encontrei. Não na minha área,
mas em uma empresa muito maior, e com um chefe que não se importou se tinha ou
não uma filha, tudo que ele se preocupou em analisar foi a minha competência
como profissional. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Claro que já aconteceu de um dia ou outro eu chegar uns 5 ou 10 minutos atrasada
por conta de um imprevisto com Manuela. Mas nunca faltei, nunca deixei de
cumprir minhas obrigações como funcionária por ter uma filha. Sempre agendo as
consultas dela para o último horário para não atrapalhar o trabalho, e tenho o
maior compromisso em não misturar as coisas, e não deixar que a minha vida como
mãe atrapalhe meu desempenho como profissional.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas o fato é que, infelizmente o caminho a ser percorrido
aqui no Brasil para a conquista desse espaço pelo qual as feministas lutam tão
arduamente, ainda é longo. É ainda mais longo o caminho na luta contra o
preconceito contra as mulheres. Nós ainda temos salários 30% mais baixos que o dos
homens, ocupando os mesmos cargos. Ainda somos massacradas pela sociedade e
obrigadas a desempenhar funções duplas, triplas, quádruplas: profissional, mãe,
esposa, dona de casa, faxineira, passadeira, lavadeira, cozinheira porque tudo isso "não é coisa de homem".</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nós ainda somos discriminadas e ditas como o “sexo frágil”.
Não temos notoriedade no que diz respeito “competência” profissional. Se para
um homem se tornar “chefe” numa grande empresa ele precisa só mostrar
competência, as mulheres para chegar a esse cargo precisam além de mostrar
competência ter mestrado e doutorado, certificados e diplomas sem fim. Nossos filhos, se
torna um obstáculo quando precisamos arrumar um emprego, e engravidar
trabalhando é sinônimo de correr o risco de ser humilhada e ofendida como forma
de pressão para pedirmos a conta. Eu também passei por isso na minha gestação.
Mas a história é longa, assunto para outro texto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas o que quero dizer com esse texto, é que nós mulheres,
devemos lutar contra esse tipo de preconceito mesquinho e lamentável, e não
devemos baixar a cabeça e nos lamentar. Quando uma empresa se recusa a contratar
uma mulher por ela ter um filho, isso prova toda a ignorância e falta de ética
que se abate sobre essa “entidade”, e nos prova que não fomos nós quem perdeu a
vaga, foram eles que perderam a profissional e a oportunidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Longe de mim, criticar ou lamentar. Só quero deixar
absolutamente claro, que ser Mulher e Mãe, não está acima de ser Profissional. Porque ser profissional é importante, não é algo que seja secundário, para mim
é secundário, mas para outras mulheres sua vida profissional é quase tão importante quanto
ser mãe, e isso é absolutamente compreensível. Mas ser mãe e Mulher são atribuições naturais da vida,
são condições e não situações, e ser profissional é algo que nos impomos e precisamos batalhar muito. Mas ser mãe nos impulsiona para sermos ainda
melhor em qualquer área de nossas vidas, inclusive na área profissional, e não nos atrapalha, ao invés disso, nos ajuda.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ser Mãe não é nem de longe um empecilho para a nossa vida
profissional, só alguém preconceituoso para ter essa percepção. Todas nós
sabemos que podemos conciliar essas tarefas, entre maternar e trabalhar, ainda
desempenhando as demais funções que nos são atribuídas (mulher, esposa, dona de casa, etc e etc...).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-mtKocHpGY9JxpCvb4wF-Plb0JQAQ6i7w0h6WwvkdiAVYt_IsSxFNySKd8fOT4hHJs4d5RVDiGNiKmiirFSyEOofXemlW85-5_ydre7DQ-gC_jYbl2xPiev_D5aBD7TLivE0c7JAGCAMR/s1600/preconceito.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-mtKocHpGY9JxpCvb4wF-Plb0JQAQ6i7w0h6WwvkdiAVYt_IsSxFNySKd8fOT4hHJs4d5RVDiGNiKmiirFSyEOofXemlW85-5_ydre7DQ-gC_jYbl2xPiev_D5aBD7TLivE0c7JAGCAMR/s1600/preconceito.jpg" height="278" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem do Google</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É fato que ao longo de nossas vidas como mãe, e também como
mulheres e profissionais, sofreremos inúmeras formas de preconceitos, e que muitas pessoas irão
nos criticar por isso ou por aquilo, seja em nossa vida como mães, mulheres ou
profissionais. Seremos criticadas por trabalhar e deixar os filhos na escola,
com babá ou com um parente, e seremos igualmente julgadas por deixar o
trabalho para criar nossos filhos. A sociedade nunca estará satisfeita com as
nossas atitudes. Mas agradar a sociedade, nem de longe passa perto dos meus
sonhos mais remotos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como dica, digo, que nós mulheres, sendo ativistas ou não,
feministas ou não, mães ou não, devemos lutar bravamente para conquistarmos em
nossa vida, em aspecto pessoal e profissional aquilo que almejamos. Estarmos satisfeitas com nossas escolhas, é o segredo do nosso próprio sucesso. E se desejarmos
deixar o emprego para sermos mãe em tempo integral, que tenhamos esse direito e
façamos isso com excelência. Mas se o desejo ou até a necessidade, for o contrário,
de precisarmos ser profissionais, que sejamos com excelência. Porque nós bem
sabemos que fazemos tudo isso, e até o que que um homem faz muito bem feito, e de salto alto e
batom.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Que todas as minhas queridas amigas e leitoras possam ter o
orgulho de serem Mulheres fortes, desempenhando funções que as tornam ainda
mais fortes e agraciadas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bom dia e um final de semana repleto de conquistas à todos.</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-47442102863726616612014-06-21T14:09:00.003-03:002014-06-21T14:09:50.772-03:00Quando os pitacos me fazem perder a razão. Quando desabafar se faz necessário!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhYsE-9to1E32jye094UK-e9QbSFQrRFQw4Li-XhB5LiB_PO4p63DIPGCbO0sTW9nPEuF2tWWKFDCaOwuuNYcZpfz0zRlF7jHWjx39-CFzxpl-U_426euqDcTrJI4SM4LehzM17TT2uPwg/s1600/Mulher-irritada.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhYsE-9to1E32jye094UK-e9QbSFQrRFQw4Li-XhB5LiB_PO4p63DIPGCbO0sTW9nPEuF2tWWKFDCaOwuuNYcZpfz0zRlF7jHWjx39-CFzxpl-U_426euqDcTrJI4SM4LehzM17TT2uPwg/s1600/Mulher-irritada.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E vamos ao desabafo do dia, do
ano, do mês e da vida. Desabafo constante e de 99,9% das mães, diga-se de
passagem. Eu ando perdendo a "linha" com frequência. E com frequência me pego irritada com as adversidades "externas" no universo materno. Isso porque, as pessoas insistem em me dizer como devo me portar como mãe, e como deve funcionar a educação que ofereço à minha filha, aquela cujo carreguei no ventre por longos nove meses, e pari depois de 9 horas e meia em trabalho de parto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Depois que me tornei mãe, eu
descobri que o palpite não solicitado pode ser ainda mais irritante e
desagradável do que supunha minha vã filosofia. Eu sempre achei muito chato
essas situações em que as pessoas insistem em lhe dizer o que fazer, mesmo que
você não tenha perguntado. Eu mesma já me peguei fazendo isso. Nós seres
humanos, “homo sapiens”, que perdemos o sapiens no meio do caminho, nos
esquecemos de sermos sábios, e adquirimos essa mania insuportável de achar que o
que é bom pra nós, é bom pro outro. Mas acontece que não é assim que funcionam
as coisas, uma vez que somos seres dotados de uma individualidade indiscutível,
e isso é absolutamente visível. Até mesmo nos seres que mais são parecidos na
questão comportamental e temperamental, até mesmo esses tem suas divergências
de ideias e ideais. Isso é que torna o outro interessante. Isso é que faz do
mundo um lugar habitável. Se todos nós fossemos iguais, e vivêssemos exatamente
da mesma maneira, creio eu, que a espécie já teria se extinguido. (reflexão
“retórica” sem contexto fundamental. Rs).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Enfim... Mas depois que me tornei
mãe, essas diferenças e particularidades foram evidenciadas, e saltaram aos
meus olhos: “Como posso eu, sendo mãe, pensar tão diferente de outras tantas mães, que são
mães, como eu sou mãe. Como pode isso?” E pode! Isso é absolutamente normal, e
totalmente aceitável. Mas tem pessoas que não compreendem isso, e insistem em,
como vou dizer? Usemos um ditado popular: Insistem em meter o bedelho (pausa
para uma reflexão: o que seria bedelho?) onde não foram chamadas. Sim, isso
mesmo... NÃO FORAM CHAMADAS. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas, como conselho que é “bom”
(talvez, quem sabe... só que não!) não se vende, é dado de graça, mesmo que sem
graça e sem ser solicitado, lá vem o conselho a galope, posso ouvir o “pocotó”
na estrada, ele vem e... ATROPELA A POBRE MÃE! <i>(<strike>Quantas vezes eu fui atropelada
por conselhos e fiz coisas aconselhadas das quais me arrependi depois</strike>)</i>. Conselho
bom é aquele que é solicitado, do contrário é só palpite, pitaco que irrita e
incomoda e que é inconveniente, e muito, ainda mais se for dado à uma mãe.
Gente, pitaco IRRITA! E é chato pra caramba, entende?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sejamos coerentes, mãe é mãe, e
costuma conhecer a sua cria. E se ela acha que não está conseguindo, ela
procura alguém em quem confia e pergunta. Sim, mães não são “super”, não sabem
de tudo, e sim, elas perguntam quando precisam. Eu pergunto! Pra minha mãe, pra
minha avó, pra minha sogra, pra uma amiga “mãe” em quem confie, e por aí vai.
Não tenho vergonha de sentir uma insegurança que é comum na maternidade, e
perguntar. Prefiro conferir se meus instintos não estão falhando, e se o
instinto diz: “pergunte”, eu vou lá e pergunto, ué! Nem que seja pro Google, eu
pergunto e pronto! Sinto-me bem assim, e faço aquilo que me foi aconselhado,
se... Se me parecer coerente e conveniente. Simples assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas não consigo conceber a ideia
de que o fato da minha filha de dois anos, ainda ser amamentada com leite
materno, possa ser tão problemático para as pessoas ao redor, ao ponto de virem me
dizer constantemente que preciso tirar ela do peito. <i>(oi? Quando foi mesmo que
o meu peito virou domínio público?)</i> Isso mesmo! Ela tem 2 anos, 24 meses de
pura gostosura e esbanjando saúde, graças a Deus e.. AO LEITE MATERNO! E não!
Não vou tirar ela do “tetê” agora, não está nos nossos planos <i>(meu, dela e do
papai. Isso, do papai, porque ele participa das nossas decisões)</i>, nós não
estamos prontas, mamar no peito não nos faz mal, me sinto bem e segura com essa
decisão, e não... EU NÃO PEDI PALPITE DE NINGUÉM sobre a “potência” e valores
nutritivos do meu leite, que supostamente virou água, e não... EU NÃO PERGUNTEI
quando foi que ele virou água, e nem em que momento amamentar que era uma coisa
linda e saudável, se tornou uma coisa feia e despudorada só porque a minha
“pequena grande Bebê” tenha repentinamente se tornado uma adolescente
problemática e mal acostumada aos DOIS anos de idade. <i>(Oi?)</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD2cuCljHa3hV7aBmTZfTQgD7QNbiqQLwXp175q97mehLd5eXYyMu2Mwp2YZhcwolS1_XAVwGymGHv0mNbb_Hpyz0_eOse0ktmUMWTKT8tb2PHCy_mt0BQpJ4kBm7xey3N6QAkeRzN2mjC/s1600/AM_000_teste-bemestar_luva-boxe.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD2cuCljHa3hV7aBmTZfTQgD7QNbiqQLwXp175q97mehLd5eXYyMu2Mwp2YZhcwolS1_XAVwGymGHv0mNbb_Hpyz0_eOse0ktmUMWTKT8tb2PHCy_mt0BQpJ4kBm7xey3N6QAkeRzN2mjC/s1600/AM_000_teste-bemestar_luva-boxe.jpg" height="161" width="320" /></a>Eu também não perguntei quão
danoso acham que pode ser a cama compartilhada, e quanto isso pode afetar a
conquista da independência da minha filha, que aos dois anos de idade está
ainda aprendendo comer sozinha e à controlar seu "xixi" para não usar mais fralda, e o quanto isso pode deixa-la mal acostumada,
tanto quanto ainda amamenta-la, e pode oferecer qualquer risco á sua saúde
física e psicológica, já que parece que por deixa-la dormir conosco <i>(entre o
papai e mamãe, agarrada ao meu cangote e coberta de amor e carinho, com sua
integridade física e emocional assegurada por um vínculo de muito afeto e
cuidado)</i> ela irá se tornar uma criança mal educada, mal acostumada e dependente que nunca
mais vai querer dormir fora da cama dos pais, ou largar o peito da mãe, ou como deixá-la dormir conosco vai
prejudicar meu casamento, que vai muito, muito bem, obrigada.</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não!!! Ela não vai mamar ou
dormir conosco até os 15 anos. Eu pelo menos não conheço nenhum adolescente que
mame no peito da mãe, ou queira dormir no meio dos pais. Alguém conhece? Eu
nunca ouvi relatos de adultos problemáticos, por traumas de infância por terem
sido amamentados por um período prolongado, por terem dividido a cama com os pais, ou por terem recebido muito amor. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um dia a independência vai chegar, Manuela vai bater suas asas e voar, e nós <i>(eu e o papai coruja)</i> poderemos
nos arrepender por não ter aproveitado esse momento em que podemos dar muito colo, e
aninhá-la em nosso colchão. Porque os filhos crescem, e voam, e nós ficamos no
solo, admirando seu voo, com a sensação de termos feito todo o melhor por eles
<i>(ou não!)</i>. E para mim hoje, oferecer meu leite materno e a cama compartilhada,
juntamente de uma alimentação saudável com restrição de açucares, gordura e guloseimas
desnecessárias, me parece ser a alternativa mais assertiva. Se não é, não diz
respeito a ninguém, que não sejamos nós: mamãe, papai e Manuela.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu também não compreendo qual é a
pressa de desfraldar o filho dos outros. Manuela que ao auge de seus 24 lindos
meses de vida, já passa pelo processo gradativo de desfralde, naturalmente, sem
pressão, sem pressa e sem traumas, quase totalmente “desfraldada” há seu tempo,
pedindo pra fazer xixi na “pivada” e cocô na “falda”, não está com nenhum
problema de desenvolvimento, pelo menos a meu ver. Não dá pra compreender
porque querem desfraldar um bebê tão cedo. E vêm os pitacos de todos os lados:
“Mas você não tirou a fralda ainda?” E se bobear ordens: “A partir de amanhã
deixa ela sem fralda o dia inteiro! Ela precisa sair das fraldas”. É o que
hein? Quem tem que decidir isso é ela, com a minha ajuda, e quando ela estiver
pronta, eu vou saber porque gestei, pari e tenho criado e amado ela todos os das há 2 anos e aproximadamente 9 meses, desde que me vi grávida. E o desfralde vai
acontecer no tempo dela, na hora dela, e não na hora do... Vizinho?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“E a escola? Ela não vai pra
escola ainda? Ela precisa ter convívio social, precisa aprender a dividir!” </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E
ela não sabe? Quem disse? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Manuela é uma criança super
saudável, raramente fica doente, nunca tomou antibióticos, e também não toma
refrigerantes, quase não come frituras ou doces <strike><i>(se dependesse só de mim, não
comeria nunca, mas... rs)</i></strike>. É uma criança absolutamente sociável, comunicativa,
brinca com outras crianças sempre, divide seus brinquedos, conversa até pelos
cotovelos. Ela come muito bem, frutas, legumes, e o que oferecer a ela. Não
vejo porque coloca-la na escola tão cedo, se a avó pode ficar com ela enquanto
preciso trabalhar. Não vejo porque forçar um desfralde precoce se sabemos que
cada pessoa tem seu próprio tempo pra tudo na vida. Não vejo motivos para
interromper a amamentação se a recomendação do ministério da saúde é de que se
amamente até dois anos ou mais, e se isso não interfere no convívio social e na
alimentação dela. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Assim como ainda tento
compreender onde foi que eu errei quando decidi parir! É... eu pari! Mas
segunda a sabedoria popular, coloquei a vida da minha filha em risco, já que...
Parto normal mata (?). Mata? Eu realmente não sabia! Aliás... Manuela está aí
viva, super bem e saudável para contar história e dizer que PARTO NORMAL NÃO MATA NÃO
SENHORA! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porque a nossa sociedade moderna,
corrompida pela “tecnocratização” deseja tão arduamente que venhamos a
corresponder suas expectativas no que diz respeito a “criar um ser humano”?
Tendo que, para isso oferecer sucos e alimentos sólidos, antes dos seis meses, usar
só fraldas descartáveis, e consumir produtos industrializados, bolachas e
“Danoninho” tão cedo? Porque a sociedade acha que temos que criar seres humanos
nos baseando na “modernidade” e no que há de mais recente de tecnologia? Porque
a sociedade vê num ato fisiológico como o parto “um risco” e um atentado à
vida? Porque a sociedade reprime a amamentação acima dos 12 meses? Porque a
sociedade julga e impõe regras tão rígidas para criar um ser humano que
sabemos, é um individuo e tem de ser respeitado em sua individualidade? E
principalmente porque a sociedade acha que pode interferir na forma de agir das
pessoas que agem diferente da maioria?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu compreendo que haja uma
necessidade de repassar conhecimentos, mas temos todos que compreender que o
conhecimento adquirido de forma espontânea tem maior valor. Quando o
conhecimento é passado de forma arbitrária, torna-se ditador e preconceituoso. Quando é passado em forma de "pitaco" torna-se chato e desnecessário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Romper as barreiras que a
sociedade impõe sem perder a linha, tendo jogo de cintura e muito bom humor,
não é fácil, mas garanto que é o caminho mais fácil a trilhar. Use cara de
alface com sorriso amarelo sempre que necessário, e siga feliz. Quem decide o que é melhor para um filho, continua sendo a mãe.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O intuito dessa mensagem é
mostrar quão desagradável é se intrometer na vida do outro sem ser solicitado.
O quanto um pitaco pode ser “danoso” ao invés de instrutivo, e quanto muitas
vezes somos preconceituosos sem perceber, porque não “aceitamos” a opinião do
outro, e a julgamos errada, só porque fazemos diferente. Isso também é uma
forma de preconceito. A sociedade nos impõe regras, que não necessariamente estão corretas, e nem sempre elas
devem ser respeitadas. Usando do dito popular, nesse quesito de fato, regras
(impostas pela sociedade) foram feitas para serem quebradas</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É sempre bom lembrar que, nem
sempre o que é bom pra gente é bom pro outro, e vice-versa. Impor à alguém algo
que julgamos correto, de forma à ofendê-lo e incomodá-lo não é legal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quer dar pitaco? Olhe-se no
espelho, no fundo dos seus olhos, e reflita... Tente se imaginar recebendo o
mesmo pitaco... e só então, se ainda assim se convencer de que está certo, vá
lá e dê o pitaco. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu não garanto resultados
magníficos, mas costuma funcionar.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ótima tarde e um final de semana espetacular.</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-66958110650538243432014-05-28T22:33:00.000-03:002014-05-28T22:33:35.213-03:00Alimentando com amor... Ou “não crio sobreviventes”<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E cá estou eu, refletindo nos meus devaneios maternos, e o
assunto da vez, “de novo” é ALIMENTAÇÃO.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É impressionante, como tudo nesse universo paralelo chamado
maternidade é surreal, como cada assunto, por mais simples que pareça ser, é
motivo para controvérsias, discussões e debates. Fico chocada como tudo,
absolutamente tudo, para algumas mães é motivo para se sentir ofendida, ou para ofender a outra. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É claro que todo tipo de criação deve ser respeita,
inerentemente, mesmo que não se concorde com ela ou que ela pareça duvidosa, desde que se mantenha os limites de bom senso, e de cuidados básicos. A maternagem é uma coisa
muito particular, embora nem todas as mães a façam conscientemente, baseando-se
em toda informação pertinente necessária e adequada para desenvolver um
maternar consciente e ativo. Mas, cabe a cada um, saber o que lhe é
conveniente, o que lhe é de interesse e de que forma prefere agir. E de forma
alguma cabe ao outro julgar esse comportamento. E isso, é incontestável. Certo?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho3IR29KgqXd22SFd5zpvKhI23wt1Xb97yxheLVe8vu6qFWTw59ZadfhsT-M1Y_CuA2Y_HKc6g_wci8H6jWhqtsXO_6468u_8iuGQSN6E_HLy3XsJ3WKNcSmPsV2RUUIf-eZwDd-WNhrcm/s1600/shutterstock_76317430.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho3IR29KgqXd22SFd5zpvKhI23wt1Xb97yxheLVe8vu6qFWTw59ZadfhsT-M1Y_CuA2Y_HKc6g_wci8H6jWhqtsXO_6468u_8iuGQSN6E_HLy3XsJ3WKNcSmPsV2RUUIf-eZwDd-WNhrcm/s1600/shutterstock_76317430.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas como tudo nesse universo é discutível e, todo mundo acha
que tem mesmo é que debater a respeito, pitacar, dar palpites e se intrometer
na vida alheia e na criação do filho alheio, eis que vivo me deparando com
situações complicadíssimas no que diz respeito à alimentação que ofereço para
Manuela. As pessoas num geral não compreendem, não concordam, não aceitam,
algumas se sentem ofendidas com o meu modo de maternar. Isso porque optei em
fazer o máximo possível (e às vezes até impossível, porque haja paciência pra explicar pra todo mundo que ela não toma refrigerante e não come doces) para manter uma alimentação
saudável, livre de produtos industrializados, frituras, gorduras, de excesso de açúcar, sal, corantes e
conservantes e seus “parentes próximos”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Lá em casa, não entram “petit-suisses” (<strike>vulgo Danoninho</strike>),
chocolates, doces, confetes, salgadinhos, refrigerantes e afins. Bolachas
recheadas tem acesso restrito, bolachas de qualquer gênero (leite, maisena,
biscoito maria, biscoito de polvilho e afins) são limitados, bem como sucos de
caixinha, e bolinhos industrializados. A alimentação da Manuela costuma ter
pouco sal, pouquíssimo ou nenhum açúcar, e de preferência zero, corantes e
conservantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Isso porque, após ler muito a respeito, estudar, pesquisar,
e formar a minha opinião, eu cheguei à conclusão de que oferecer uma
alimentação saudável, livre de todas as “porcarias modernas e saborosas” seria
o melhor caminho para que a minha filha crescesse saudável, e se tornasse uma
adulta com saúde e com um paladar rico, adaptado ao sabor das coisas realmente
boas da vida (legumes, verduras e frutas, muitas frutas).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Daí certamente à essas alturas você deve estar dizendo: "Essa mulher é maluca ou mentirosa." Eu compreendo, parece mentira, mas não é! Parece loucura, mas não é. Não vou dizer que Manuela nunca tenha provado, mesmo porque, já ofereceram pra ela enquanto eu não estava por perto, e eu já me peguei em situações onde recusar um pirulito seria a maior falta de educação. Mas, o pirulito foi pro lixo assim que o individuo saiu de cena, por sorte ela não curtiu o gosto do "treco". Esquece pirulitos, balas e doces, aliás Manuela nem gosta, e nem pede. Na páscoa, fomos ao mercado e em meio a todos aqueles ovos de páscoa, ela viu a banana no fundo do corredor, e pediu. (Ai que orgulho! rs).</div>
<div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu realmente não pretendo oferecer nada dessas coisas pra
Manuela por enquanto, mesmo ela estando com quase dois anos de idade, o que de
fato não a torna nenhum “adulto“ responsável, com o sistema digestivo
completamente maduro e muito menos a faz precisar de alimentos riscos em
gorduras, açúcar e coisas do tipo (aliás, isso não é bom pra ninguém, nem mesmo
para adultos). Uma vez que, como ela nunca comeu, ou raramente come, não há
motivo algum para que eu lhe apresente esses alimentos agora. Eu sei o que vão
dizer: “Mas ela já tem dois anos, deixa a menina ser feliz. Você não vai
conseguir proibir que ela coma isso o resto da vida.” De fato, não vou
conseguir proibir o resto da minha vida, e nem é essa a intensão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNYJD-R3N0wSUuLloxlhcpLlEezSYcfsnY9LJem8LGH9_KEXPMbSIpEH7p2ho633zcNY9nvCIYQkHEzKfrDibvb09SDsQSGf-IBhfANmxxZCyV_aRjWuugXip1k4UkCikrnIxsNBmOdcC7/s1600/causas-obesidade-infantil1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNYJD-R3N0wSUuLloxlhcpLlEezSYcfsnY9LJem8LGH9_KEXPMbSIpEH7p2ho633zcNY9nvCIYQkHEzKfrDibvb09SDsQSGf-IBhfANmxxZCyV_aRjWuugXip1k4UkCikrnIxsNBmOdcC7/s1600/causas-obesidade-infantil1.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Primeiro porque, o resto da vida é muito, muito tempo,
segundo porque o intuito não é a proibição, não pretendo vetar que ela consuma
esse tipo de alimento eternamente, a questão aqui é "limitar", e terceiro porque a felicidade de uma
criança não está e nem deve estar ligada ao que ela come. Criança feliz é a
criança amada, bem cuidada, que brinca e tem liberdade para ser um ser
individual e é respeitada em suas particularidades, mas esse é um assunto para
outro departamento, e que sugere um post específico. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Resumindo, uma criança não pode ser considerada feliz só
porque come chocolate, batata frita e toma refrigerante ou leite com achocolatado antes
dos dois anos (ou depois dessa idade). Definitivamente, “deixar que uma criança
seja feliz” não me sugere que para que isso aconteça, é necessário oferecer à
ela qualquer tipo de alimento “porcaria”, sem valor nutritivo e sem qualquer
tipo de vitamina. Deixar uma criança ser feliz na minha humilde opinião, é
mostrar à ela que é amada, deixar que ela brinque na terra, com o cachorro, que
corra livre pelo quintal, que perceba que ela é respeitada e amada do modo que
ela é, e também dar à ela limites, mostrar que a vida oferece desafios e que
ela é capaz de superá-los, e que a mãe e pai estão ali sempre para ajuda-la,
até que finalmente ela possa vencê-los sozinha. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para esclarecer como foi que eu cheguei a esse nível de
“chatice” com relação à alimentação da minha “cria”, eu vou citar resumidamente
em tópicos abaixo alguns dos meus "porquês" com exemplos de alguns tipos de
alimentos:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li> Danoninho (queijinho petit-suisse):</li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esse alimento não é indicado para crianças menores de 4 anos, e essa é uma recomendação dos próprios fabricantes. Além disso, embora ele possa ser fonte de algum tipo de vitamina e minerais, a quantidade que realmente existe nele, é bem inferior ao que diz na embalagem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ingredientes: Leite desnatado, <b>xarope de açúcar</b>, preparado de morango (água, frutose, polpa de
morango, cálcio, fósforo, açúcar, amido modificado, zinco, vitamina E, ferro,
maltodextrina, vitamina D, acidulante ácido cítrico, espessantes goma xantana,
carboximetilcelulose e goma carragena, <b>aromatizante</b>,
conservador sorbato de potássio e corante natural carmim cochonilha), creme,
cálcio, cloreto de cálcio, fermento lácteo, quimosina, estabilizantes goma
guar, carboximetilcelulose, goma carregena e goma xantana. CONTÉM GLÚTEN. PODE
CONTER TRAÇOS DE CASTANHA DE CAJU.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É acidulante, estabilizante e corante de sobra, para um
valor nutritivo tão baixo. Num geral, esses queijinhos disfarçados de iogurte
não oferecem nada de bom para crianças, além de muito açúcar, corante e
gordura. Petit-suisse não é sobremesa, é guloseima, e os próprios fabricantes
não indicam para crianças menores de 4 ANOS! </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>Refrigerantes</li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjOJM69ANMkKHTbMvPcsqzMyF0nazz9_8Xk_0mqg-1l5_GfegjQpmgB8F8wiu-_k63C406igtta5khpQ5ZZ5jOSs-xTw-Q2vPHtgOeqSEpwhm85nNk_cGfrIs_Gxcn_o55k0PxUMp6m4Cb/s1600/images+%25281%2529+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjOJM69ANMkKHTbMvPcsqzMyF0nazz9_8Xk_0mqg-1l5_GfegjQpmgB8F8wiu-_k63C406igtta5khpQ5ZZ5jOSs-xTw-Q2vPHtgOeqSEpwhm85nNk_cGfrIs_Gxcn_o55k0PxUMp6m4Cb/s1600/images+%25281%2529+%25281%2529.jpg" /></a>Além do excesso de açúcar, conservantes e corantes, os
refrigerantes não trazem em suas fórmulas qualquer tipo de valor nutricional.
Ao contrário disso, refrigerantes são causadores de inúmeras doenças, e
aumentam as chances de ataques cardíacos e doenças cardiovasculares, e contribuem
para o aparecimento de osteoporose. Por conter uma grande quantidade de açúcar,
o refrigerante engorda, mas mesmo que a pessoa não ganhe peso, o refrigerante
açucarado pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular - especialmente para
as mulheres. As mulheres que ingerem bebidas adoçadas com açúcar são mais
propensas a desenvolver níveis elevados de triglicérides - gordura no sangue.
Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas porções
de refrigerante por semana, eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos
níveis de triglicérides. Esta gordura passa a envolver os órgãos. como o
fígado, o que pode contribuir para risco elevado de doença coronariana
cardíaca, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A bebida é saborosa, e isso é indiscutível, mas com tantos
“contras”, pra que apresentar uma porcaria desse tipo para uma criança tão
pequena?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>Sucos de caixinhas:</li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Embora o nome comum para esse tipo de bebida seja “suco”, de
suco mesmo, eles não tem nada. O suco, normalmente é feito somente de fruta, e
em alguns casos também de um pouco água, e nada mais, o suco não pode conter
nenhum tipo de “substância estranha”. Essas bebidas engarrafadas que compramos
nos supermercados, são “néctar”, uma pequena porcentagem da polpa da fruta,
acrescida de água, muito açúcar, corantes, conservantes, acidulantes,
estabilizantes e alguns “antes” a mais. Numa pesquisa realizada pela Idec
(Instituto Brasileiro de Defesa do consumidor), foi constatado que na maioria
dos sucos testados, a quantidade de fruta é bem menor do que o exigido pela
legislação. Segundo a norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento atualmente em vigor, o percentual mínimo de fruta varia de 10% a
40%, dependendo do sabor do néctar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
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</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape alt="http://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2014/02/Untitled-1.jpg" id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 294.75pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 425.25pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="Untitled-1" src="file:///C:\Users\PARTIC~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg">
</v:imagedata></v:shape></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Por incrível que pareça, a legislação brasileira não obriga
os fabricantes a declararem o teor de açúcar na tabela nutricional. Também não
há um parâmetro nacional para avaliação do teor deste ingrediente, então, o
Idec usou como base um semáforo nutricional que é utilizado no Reino Unido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Neste teste, os produtos são classificados nas cores
vermelho, amarelo e verde. Os que são classificados como vermelho, caso do
Activia e do Dell Vale, por exemplo, tem mais de 12,5 gramas para cada 100 ml.
A maior parte das amostras analisadas (67%) receberam a cor amarela, ou seja,
tem entre 5,1 e 12,4 gramas para 100 ml.” Fonte: <a href="http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2014/02/14/cuidado-com-o-suco-de-caixinha-que-da-para-o-seu-filho/">http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2014/02/14/cuidado-com-o-suco-de-caixinha-que-da-para-o-seu-filho/</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando nossos filhos estão bebendo esses sucos, eles estão
ingerindo muito açúcar e corantes e pouca fruta. “Os pais precisam saber que
são bebidas açucaradas e que, assim como os refrigerantes, não podem ser
consumidas sem restrição”, explica a nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>Açúcar e doces:</li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todo mundo está cansado de saber que, açúcar demais faz mal!
Ponto. Estraga os dentes, pode causar diabetes, doenças cardiovasculares, e
obesidade. Açúcar demais não é bom! Comer açúcar é desnecessário para a saúde,
independentemente da idade. E crianças menores de dois anos não precisam de
açúcar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por quê?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porque açúcar pode viciar o paladar e não contribui para
nenhum benefício na saúde de ninguém, não tem valor nutritivo e nem vitaminas
suficientes que valham seu consumo desenfreado. Doce é bom? É claro que é, mas
precisa de regras e muitas limitações. Uma vez que o paladar da criança é
formado até os dois anos de idade, oferecer a ela uma alimentação rica em
açúcar pode prejudicar todo o processo de uma alimentação adequada e saudável
no decorrer de sua vida.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFINchWxyZHm8gldWPiLJcxlCEc67-238XaBO93zdXzMe3wv-QkTf-Ayu8XKquSDuc1ur0FaC2bvwot0sfbSSXhpAWkXLiW8TOl3CphdLO2Znv6CA3vMvN64ZIjdqBoEMYxU_m6xU37mX/s1600/Crian%25C3%25A7a-obesa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFINchWxyZHm8gldWPiLJcxlCEc67-238XaBO93zdXzMe3wv-QkTf-Ayu8XKquSDuc1ur0FaC2bvwot0sfbSSXhpAWkXLiW8TOl3CphdLO2Znv6CA3vMvN64ZIjdqBoEMYxU_m6xU37mX/s1600/Crian%25C3%25A7a-obesa.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pediatras da Escola de Medicina da Universidade de Yale
concluíram uma investigação que comprovou antiga suspeita: a ingestão excessiva
de açúcar pode deixar as crianças pequenas irritadas e dispersivas. É que o
doce, além de provocar maior concentração de insulina no sangue, também aumenta
a quantidade de adrenalina; e esse hormônio, em excesso, pode provocar
ansiedade, excitação e dificuldade de concentração.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os açúcares fazem falta na alimentação, mas fazem parte da
dieta habitual e são encontrados, por exemplo, no leite (lactose), nas frutas
(frutose e sacarose). Pelo processo digestivo são desdobrados em açúcares mais
simples. Por exemplo, a lactose é desdobrada em glicose + galactose e a
sacarose em glicose + frutose. O amido das farinhas de cereais e dos tubérculos
(como a batata) e raízes (como a mandioca) também são desdobrados no intestino
em moléculas de glicose. O amido, na verdade, é uma longa cadeia de moléculas
de açúcar (de glicose, para ser exato).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em outras palavras: ninguém pode viver sem açúcar, que é uma
fonte de energia, mas a dieta normal tem açúcares naturais em abundância, o
suficiente para cobrir nossas necessidades. Esses açúcares não nos fazem mal
nem provocam cáries, porque suas moléculas são grandes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
************</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há vários outros tipos de alimentos que não ofereço para
Manuela, que eu poderia listar, mas a lista ficaria extensa demais (rs). É muito
importante ressaltar que, a introdução alimentar só deve acontecer a partir dos
6º mês de vida do bebê, antes disso, ele deve ser alimentado exclusivamente com
leite materno. Nada de bolachinhas, doces, suquinhos ou chás, nem mesmo água é
necessário para bebês que são amamentados ao peito, exceto por recomendação
médica. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A introdução da alimentação sólida deve ser iniciada de modo
gradativo e natural, com alimentos frescos, sem açúcar e sem sal. Isso porque é
muito importante que o bebê conheça a textura e sabor dos alimentos, para que
possa desenvolver uma boa relação com a sua alimentação. Oferecer alimentos
industrializados, bolachas, salgadinhos, doces, refrigerantes e afins, não
contribuem para a iniciação de um hábito alimentar adequado, não faz ninguém
mais feliz, e nem é sinônimo de ser uma “mãe legal”. Mãe legal é aquela que
gasta uns minutos na cozinha cozinhado para seu filho, sabendo que ali naquela
sopinha de legumes, ele encontrará muitos nutrientes e também muito amor de
mãe!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
#ficaadica</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>Fontes:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
http://tudosobremae.com.br/bebes-e-criancas/saude/</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
http://www.asdeliciasdodudu.com.br/2012/06/tudo-que-voce-queria-saber-ou-nao-sobre.html</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://alimentosaudeinfantil.wordpress.com/2010/01/14/danoninho-para-bebes-nao-pode-nao/">http://alimentosaudeinfantil.wordpress.com/2010/01/14/danoninho-para-bebes-nao-pode-nao/</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI121382-15257,00.html">http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI121382-15257,00.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2014/01/07/crianca-nao-precisa-de-acucar-veja-alternativas-para-evita-lo.htm">http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2014/01/07/crianca-nao-precisa-de-acucar-veja-alternativas-para-evita-lo.htm</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://guiadobebe.uol.com.br/cuidado-com-o-acucar/">http://guiadobebe.uol.com.br/cuidado-com-o-acucar/</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/17319-acucar-afeta-estruturas-cerebrais-e-pode-viciar">http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/17319-acucar-afeta-estruturas-cerebrais-e-pode-viciar</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-60582697333202222572014-05-05T21:39:00.000-03:002014-05-05T22:34:26.354-03:00Quando o movimento é confundido com a causa, e quando isso se torna um problema.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Confundindo ativista com desordeira e preconceituosa. Ou:
“Não sou menos mãe porque não tive um parto normal.”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmliFY3hX8TA030SJa3lvAMixIvxH4TVPIlWVWLYfF1_wL-jcJ2OZTU6OxZcmeiOFNXWva7ASov6db0FLiHSW86H8xeOMzilnu3zlXh942xp8dZcYrSu5XPQBmBowcqnniXBLvZYKcvx6v/s1600/Renascimento-do-parto-frase-michel-odent_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmliFY3hX8TA030SJa3lvAMixIvxH4TVPIlWVWLYfF1_wL-jcJ2OZTU6OxZcmeiOFNXWva7ASov6db0FLiHSW86H8xeOMzilnu3zlXh942xp8dZcYrSu5XPQBmBowcqnniXBLvZYKcvx6v/s1600/Renascimento-do-parto-frase-michel-odent_n.jpg" height="150" width="320" /></a>Nessa minha recente inserção no universo de ativismo em prol
de uma assistência ao parto mais “descente” e humanizada, e em favor de partos naturais,
eu me deparo constantemente com pessoas que definitivamente não compreendem a
nossa luta incansável para a melhoria do sistema de saúde brasileiro no que diz
respeito à assistência ao parto e saúde da mulher (mas também melhorias no sistema de saúde em geral, já que
todo o sistema de saúde brasileiro é lamentável). E essa incompreensão é
tamanha, que nos coloca sob pena de sermos confundidas com desordeiras que
apregoam ideias ofensivas contra as mães cujo passaram por uma cirurgia de
extração fetal e que vão até as últimas consequências para conseguir um parto normal sob quaisquer circunstancias, parindo feito "animais" (é isso que já ouvi!). E isso, tenho que confessar, me tira do meu centro de
equilíbrio, me irrita e até, me magoa. Sim! Me magoa, porque algumas dessas
pessoas que confundem a minha luta em favor de melhores condições para o parir,
com uma luta sem contexto e sem pretextos contra cesarianas, são pessoas a
quem prezo muito, e tenho um carinho particularmente especial. E
definitivamente não gente... não é nada disso!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não há uma luta contra pessoas
que fizeram algumas escolhas particulares ou simplesmente foram submetidas à
elas, esse ativismo, essa luta, essa militância é contra um sistema sustentado
por tabus, por mentiras, por uma sociedade tecnocrata e corrompida pela
indústria do nascimento.<br />
<br />
Diante de todas essas confusões, sinto-me na necessidade de
esclarecer alguns pontos sobre esse meu ativismo incansável, que me leva
diariamente a ler, escrever e compartilhar ideias, estudos, matérias, relatos à
respeito do assunto: Partos no Brasil e no mundo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Coisa essa, que faço com certa frequência: explicar que luto
em favor da saúde da mulher, de melhores condições para uma assistência ao
parto digna e respeitosa, luto em favor do respeito à autonomia sobre o próprio
corpo, e nunca, jamais, em hipótese nenhuma há uma luta contra mulheres que
passaram por uma cesárea. Não partem de mim críticas ou ofensas contra elas,
não há intenção de ofender as mulheres cujo, por algum motivo, seja ele qual
for, tenham passado pela cirurgia cesariana. Mesmo porque tenho amigas muito queridas que passaram por essa cirurgia, a minha mãe passou por ela três
vezes. Como eu poderia ter algo contra a minha própria mãe que me trouxe ao
mundo através dessa cirurgia? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu confesso, que embora me sinta bem ao explicar essa
questão quantas vezes forem necessárias, pois isso é parte inerente da minha
vida, as vezes me desagrada ter que explicar uma coisa que deveria ser tão
óbvia, e sabe-se lá porque motivo, a maioria das pessoas que não se enquadram
no movimento ou não simpatizam com ele, recusam-se a compreender.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ok0WvqWDlJXcxX7uDlNMicOs4BYfSQ0EDMAkTNTCBvqZL5NHiYCkfZTuV6IpUtP_Lp_flk6SJVoEk6wdsAbcdm6NkvL14x8n67LiUd5jxkRtyeZtXKqO57m9Mc2Zmsay4oclgPqUbNHS/s1600/marcha-pelo-humanizacao-do-parto-155635.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ok0WvqWDlJXcxX7uDlNMicOs4BYfSQ0EDMAkTNTCBvqZL5NHiYCkfZTuV6IpUtP_Lp_flk6SJVoEk6wdsAbcdm6NkvL14x8n67LiUd5jxkRtyeZtXKqO57m9Mc2Zmsay4oclgPqUbNHS/s1600/marcha-pelo-humanizacao-do-parto-155635.jpg" height="211" width="320" /></a></div>
É inegável que toda ativista, ou a maior parte delas, em
algum momento no início de sua "carreira" tenha perdido a linha
algumas, ou muitas vezes. Eu não nego que já me peguei em uma discussão sem
fundamento e sem sentido confundindo a causa com o movimento. Mas essa fase
obscura passa, a gente começa a refletir, e colocar as ideias no lugar, e a
compreender, que essa é uma luta por um bem maior, e não uma luta pessoal para
defender tipos de parto. A luta defende a saúde da mulher, defende um modelo
obstétrico de qualidade, que respeite a mulher como dona de seu próprio corpo e
ponto final. Não há e não deve haver uma luta contra tipos de vias de
nascimento. E nós ativistas, entendemos isso. Não parte de nós (ou pelo menos
da grande maioria das ativista que conheço), ofensas ou afirmações escusas
contra mães que tiveram partos cirúrgicos.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deixa-me arrematar: de mim nunca
partiu, em momento algum a afirmação absurda, sem fundamento: “quem faz
cesárea não é uma mãe completa!” Esse tipo de afirmação não faz parte da minha
filosofia, do meu pensamento, tão pouco caracteriza o meu ativismo, e quem o
faz, na minha humilde opinião não tem NENHUMA ligação com o ativismo consciente
ligado à assistência ao parto. Ok?<br />
<br />
Vamos entender que, a via de nascimento de um filho não caracteriza mãe, não é um termômetro que mede sua “frequência” em sua função como mãe. Via de parto não mede amor, não determina cuidados, não inferioriza ninguém, e muito menos eleva. Via de parto é só via de parto, não há relação dela com amor materno. Portanto não há necessidade de afirmar "não sou menos mãe" por isso ou por aquilo, porque de fato não é. Não existe menos mãe ou mais mãe. Ninguém disse isso, eu pelo menos nunca vi.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Eu vejo que essa confusão de ativismo contra um sistema
falido com ativismo contra cesárea é tão danosa para o nosso “movimento”, quanto
o próprio sistema ao qual lutamos contra, porque perdemos possíveis adeptas que
poderiam contribuir para a mudança desse quadro lamentável da atual obstetrícia
brasileira, e tudo por falta de esclarecimento. Tudo porque se confunde o
movimento com a causa, tudo porque distorcem a causa, porque nos limitam a à
ela, como se ela fosse nosso único foco.<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnEo1uwrs2yTXOjjSHE6ZabXrYgM-nthGFpB7q0GcL1xj2Uae6pT-kCeH_dPKTGaCqc3lwSNTdG0VjuWY1feBbyL_Gz_O9I4OuvqxcnzXVr93c2MtK1sX_z2_-Wjdk8xDIue8PrW0uMxEd/s1600/dados+cesarea+e+parto+normal.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnEo1uwrs2yTXOjjSHE6ZabXrYgM-nthGFpB7q0GcL1xj2Uae6pT-kCeH_dPKTGaCqc3lwSNTdG0VjuWY1feBbyL_Gz_O9I4OuvqxcnzXVr93c2MtK1sX_z2_-Wjdk8xDIue8PrW0uMxEd/s1600/dados+cesarea+e+parto+normal.JPG" height="216" width="320" /></a></div>
<div style="margin: 0px;">
Vamos esclarecer, a causa é sim o número assustador de cesarianas feitas no Brasil, e o índice elevadíssimo dessas cirurgias que nos leva a “amargar” a primeira colocação no ranking mundial de cesarianas, sendo de 50% no geral, chegando a 90% na rede particular de saúde, contra os 15% recomendado pela Organização Mundial da Saúde, 5% no Japão e 10% na Holanda. </div>
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
Temos que mudar o
foco, e olhar para o real motivo, o que realmente impulsiona o ativismo em favor do parto normal. Não se trata apenas de uma
preferência por esse ou aquele tipo de parto, trata-se de um bem maior, bem
este que é em favor de todas as brasileiras. É uma luta em favor de todas as
mulheres brasileiras, e não apenas em favor das adeptas dos partos naturais.</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal">
O Brasil, amarga também índices elevados de mortes maternas, sendo de 56 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, enquanto em países desenvolvidos como o Japão é de apenas 5 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, Holanda 6 mortes e Estados Unidos 12 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. Diferença pouca né? (Fonte: <a href="https://www.deepask.com/goes?page=japao-Consulte-a-taxa-de-mortalidade-materna-(por-100-mil-nascidos-vivos)-por-pais-e-sua-posicao-no-ranking-mundial">Consulte aqui</a>)</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Se ponderarmos que o índice de cesáreas é 10 vezes maior no
Brasil com relação ao Japão e que esse número é igualmente elevado com relação
à morte materna, talvez consigamos perceber que há algum problema aqui, e não
estamos falando apenas das cesáreas mal indicadas. Esses índices elevados de
morte materna, não reflete apenas o problema que enfrentamos hoje com as taxas
de cirurgias cesarianas ultrapassando os 50%, esse índice reflete a
precariedade que ainda temos no atendimento às gestantes, à falta de uma
assistência de qualidade durante o pré-natal, pré-parto, parto e também pós
parto!<br />
<br />
Nós não estamos falando apenas de cirurgias que podem colocar a vida da
mãe e do bebê em risco quando mal indicada (<strike>enquanto deveriam apenas salvar vidas diga-se de passagem</strike>), estamos falando que há muitas
mulheres morrendo ainda, por falta de uma assistência de qualidade. O problema
não é a cesárea minha gente, o problema é a saúde pública brasileira, é a assistência ao parto, ela é inadequada. E a nossa
luta é para mudar esse quadro. Deu pra compreender?<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se tivéssemos uma saúde de qualidade, com médicos
conscientes que dispusessem também de condições adequadas para se trabalhar com
dignidade, certamente os índices de mortalidade materna cairiam e muito. E cairia
também, esse índice vergonhoso de cesarianas, pois a grande maioria das
mulheres que desejam um parto normal receberia apoio quando se tratando de uma
gestação de baixo risco, e não teriam que lidar com toda a pressão do seu obstetra
para fazer uma cesárea, justificada por um mito qualquer. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com uma assistência adequada, não haveria tanto o que se
temer num parto normal, essas histórias malucas que todas conhecemos bem, de
<strike>bebês que morreram no parto</strike>, de mães que foram humilhadas na maternidade
durante o trabalho de parto (<strike>violência obstétrica</strike>) dentre outras tantas, seriam apenas contos do
passado, que não afetariam a confiabilidade da assistência ao parto. Com uma
assistência adequada, não haveria tanta indicação duvidosa para cirurgias
cesarianas, e com uma assistência de qualidade, as mulheres não precisariam
temer pela vida dos filhos, no que diz respeito às dúvidas sobre se o que o médico
diz é verdade ou é mentira, porque numa assistência médica adequada e de qualidade, não
haveria mitos para sustentar um sistema falido de assistência obstétrica.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Portanto, é contra esse tipo de coisa que nós lutamos!
Contra os mitos, contra o sistema, contra a incoerência médica, contra a
violência obstétrica. Lutamos por uma saúde pública mais descente, mais digna, por uma
assistência à gestante de qualidade, pelos direitos da mulher. Lutamos para que
mais mulheres tenham voz no momento mais importante de suas vidas, lutamos para
que elas não sejam oprimidas nesse momento, não sejam ridicularizadas,
infantilizadas e diminuídas, e para que não sofram violência num dos momentos
em que elas se encontram mais frágeis e vulneráveis, lutamos para nós mulheres possamos ser donas dos nossos corpos. Lutamos para que mais
mulheres possam ter coragem de assegurar seu desejo de parir com respeito e
dignidade, para que mulheres não sejam mais enganadas por aqueles que deveriam
lhes prestar todo o esclarecimento necessário à cerca de um parto. Lutamos para
que a realidade do Brasil mude no que diz respeito à assistência obstétrica e à
saúde da mulher. Lutamos para que as mulheres possam ser respeitadas acima de
tudo.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não há uma luta iminente por partos normais sob quaisquer
circunstâncias (<strike>nós sabemos que há circunstâncias em que um parto precisa de intervenções, e que isso fique claro</strike>), tão pouco, há uma luta contra a cesárea ou contra quem opta por ela.
Cesariana é uma cirurgia que salva vidas, e quando bem indicada, ela deve ser "louvada”.
Nós, entendemos antes de qualquer ativismo, que a vontade da mulher deve ser
respeitada, isso caracteriza também a voz desse ativismo. Então se uma mulher
opta pela cesariana de forma consciente e bem informada, assumindo todos os
seus riscos, e pesando riscos x benefícios, nós respeitamos isso, antes de
qualquer preferência por um parto natural humanizado. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O problema, é que a maior parte das mulheres não opta pela
cesárea, se quer tem toda essa consciência sobre os riscos que ela pode oferecer, elas são induzidas a isso, e na maioria dos
casos, sem motivos reais, sob argumentos médicos sem fundamento e sem embasamento.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh94YToqMQrbNTd2gvDSJ875ZTJJ5DwLrKbx6Hi7IdaD0VU7d-y_2zKvYJY_ZZrnL-0rxrHcQi5RaSYLloaU8kF0bZtogzGQapxF01IE1jOrmOdJclOEczsnEy71WjTPlc6PjGySFyL28xO/s1600/gravida.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh94YToqMQrbNTd2gvDSJ875ZTJJ5DwLrKbx6Hi7IdaD0VU7d-y_2zKvYJY_ZZrnL-0rxrHcQi5RaSYLloaU8kF0bZtogzGQapxF01IE1jOrmOdJclOEczsnEy71WjTPlc6PjGySFyL28xO/s1600/gravida.jpg" height="223" width="400" /></a><br />
Converse com mulheres que passaram pela cesárea,
mesmo aquelas que de certa forma defende a cirurgia, e pergunte à elas o motivo
pelo qual passou pela cesárea. As respostas são relativamente sempre a mesma, a maioria
começa com o discurso mais ou menos assim: <b>“Eu queria um parto normal mas...”</b>,
e o que completa a frase é um mito qualquer que o sistema sustenta, do tipo
circular de cordão, bebê grande, bebê pequeno, aumento de liquido, não teve
dilatação, posição pélvica. E isso não pode continuar acontecendo, mulheres sendo enganadas
porque os médicos não dispõe das mesmas condições para conduzirem um parto
normal, já que o que recebem por uma cesárea que dura cerca de 2
horas, é o mesmo que ele receberia por um parto normal, que dura cerca de 12
horas ou mais.<br />
<br />
Nós compreendemos também que, "reensinar" os obstetras a conduzirem partos
naturais sem intervenções, e os incentivar (financeiramente falando), à
realizar esse tipo de parto ajudaria a mudar essa realidade, afinal para os
profissionais, o buraco também é mais embaixo. Embora, seja lamentável que por “dinheiro”
ou por simplesmente terem desaprendido a conduzirem partos normais, esses mesmos profissionais estejam enganando mulheres todos os dias em seus consultórios.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É contra esse tipo de incoerência ao qual lutamos, e não
contra escolhas particulares. Nós lutamos em favor de uma melhoria no sistema
de saúde brasileiro, em favor de uma assistência ao parto digna. E é preciso
que isso seja compreendido, afinal, todas somos mulheres, todas somos humanas, e todas deveríamos
ter a mesma voz ao nosso favor!<br />
<br />
Que fique esclarecido afinal, que esse ativismo que se vê por aqui e por aí, em favor de partos humanizados e em favor de melhorias na assistência ao parto, não luta apenas pela "minoria" (<strike>infelizmente</strike>) que busca por uma parto normal humanizado, esse ativismo luta por você MULHER! E por nós MÃES!!!<br />
<br />
Leituras interessantes:<br />
<br />
<a href="http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2013/03/quer-um-parto-normal-quer-fugir-da.html" target="_blank">Quer um parto normal? Quer fugir da violência obstétrica? Três novas iniciativas vão te ajudar.(Cientista que virou mãe)</a><br />
<br />
<a href="http://caderninhodamamae.com.br/2013/11/dez-sinais-de-que-voce-se-tornou-ou-esta-se-tornando-uma-ativista-do-parto-humanizado/" target="_blank"> Dez sinais de que você se tornou (ou está se tornando) uma ativista do parto humanizado (Caderninho da mamãe)</a></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-66864987683855784482014-04-07T22:43:00.001-03:002014-04-07T22:43:06.772-03:00Abuso de autoridade contra uma gestante em Torres – RS - Caso da gestante que teve seus direitos violados<div class="MsoNormal">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC_lTxF9BFNC8kNIPT4SeZTIrPdJ08L5sp4_ZyebyrV8Aq2kinwDea4d1S5jpt33P-sJr93jO59cXSa8vNgVsN6TCPuergB8egF0wItfPTTt2zEDnkBGZVsuKUaGMlPHlRowFrP0tPC0Nf/s1600/998243_482711328482758_1348091730_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC_lTxF9BFNC8kNIPT4SeZTIrPdJ08L5sp4_ZyebyrV8Aq2kinwDea4d1S5jpt33P-sJr93jO59cXSa8vNgVsN6TCPuergB8egF0wItfPTTt2zEDnkBGZVsuKUaGMlPHlRowFrP0tPC0Nf/s1600/998243_482711328482758_1348091730_n.jpg" height="320" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #656565; font-family: Montserrat, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Arte de Itaiana Battoni itadesenho@gmail.com</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Diante do tamanho absurdo que ocorreu, na semana passada, que chocou e revoltou ativistas, e até profissionais da área, não pude deixar passar. No meio da correria com a pequena, não deu tempo publicar o texto antes, mas ainda preciso expressar o meu repúdio a situação absurda de total desrespeito e violação de direitos humanos contra Adelir, a gestante, arrancada de casa por policiais munidos de uma liminar expedida por uma juíza, em meio a um trabalho de parto, para se submeter contra sua vontade a uma cirurgia sem indicação comprovada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não dá para deixar passar em branco um caso desses. É
absurdo demais para uma notícia só. Eu se quer consigo acreditar que isso tudo
aconteceu, fico pensando se de repente, isso não seja um pesadelo horrível que
vai acabar. Parece um pesadelo, mas não é! Infelizmente o absurdo aconteceu.
Tiraram uma gestante em trabalho de parto, de dentro de sua casa na madrugada do dia 1 de abril, e a levaram a foça para uma cirurgia indesejada, sob alegação de preservação de
direitos do nascituro (feto) e risco iminente de morte materna e neonata.
Risco??? Onde doutora, ainda não entendi... Explica melhor!</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Não tem explicação né? Motivos forjados, errados, e
infundamentados. Sem evidências cientificas para embasar. Orgulho ferido... É
isso né Doutora? Orgulho ferido... eu não vejo outro motivo. Ou deve ser incapacidade de assistir a um parto vaginal né? Porque depois de alguns anos fazendo só o que lhe convém, isso já virou o que é melhor mesmo né doutora? Mas melhor pra quem mesmo? Ah é! Só pra você. Porque agendar cesárea é mais rápido, menos desgastante, e mais lucrativo. Então partos normais passaram a ser coisa do passado, afinal todo mundo é moderno e o corpo da mulher perdeu sua função, e esqueceu-se de como fazer para parir. É isso que a senhora doutora pensa não é mesmo? Mas eu preciso lhe dizer doutora, a senhora está ERRADA! E os procedimentos cirúrgicos para extração de feto são muito invasivos e arriscados, muito mais, em pelo menos 3 vezes, do que um parto fisiológico, digo, normal. Mas a senhora finge que não sabe disso né? Mesmo tendo estudo longos anos e aprendido isso na faculdade. Uma enorme pena doutora... </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQFNLpXyEhzRryQLQiW5gxUZTLc3RvW-TB7vL6q-M7riFixUwmOWGyunkpVv8ZwnVl_u77PbMo2m7aFACFXaQMY1RpuriFJZfhrYOdT-yzJqoLNuDKLCsBmGJo0xlpgK8dgUyCksBF1VsH/s1600/cesarea2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQFNLpXyEhzRryQLQiW5gxUZTLc3RvW-TB7vL6q-M7riFixUwmOWGyunkpVv8ZwnVl_u77PbMo2m7aFACFXaQMY1RpuriFJZfhrYOdT-yzJqoLNuDKLCsBmGJo0xlpgK8dgUyCksBF1VsH/s1600/cesarea2.jpg" height="240" width="320" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
A essas alturas eu imagino como a mãe que teve seu parto
ROUBADO deve estar se sentido, após uma cirurgia feita contra sua vontade, sem
a presença de um acompanhante, após ser retirada do conforto de sua casa, em
franco trabalho de parto, por policiais armados munidos de uma liminar aprovada
pela justiça. Deve estar com dores, não só físicas, mas emocionais. Feridas que
talvez não se cicatrizem nunca mais.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu volto ao
meu estado natural de “não acreditar na humanidade”. Sinceramente, estou chocada e assustada com a falta de limites, de
caráter e de coerência das pessoas, e de profissionais que deveriam zelar pelo
bem estar das pessoas e assegurar que seus direitos fossem garantidos. Esse
caso absurdo que aconteceu em Torres – RS merece sim muita divulgação, muita
notoriedade, para que as pessoas entendam o que está acontecendo nesse país, a
que ponto chegou à situação toda, e percebam que isso tem que parar! Diante de
tudo isso, eu percebo que só posso estar em plena desordem mental. Essa
situação tirou o meu chão!</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para quem ainda não leu, ou não sabe do ocorrido lamentável
e ODIÁVEL da gestante que foi levada por policiais com um mandato para o
hospital para ser submetida a uma cesárea contra sua vontade, segue abaixo a
matérias que saiu na folha: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/04/1434570-justica-do-rs-manda-gravida-fazer-cesariana-contra-sua-vontade.shtml</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É incontestável que houve uma absurda violação de direitos.
Os motivos dados pela obstetra, já se sabe, são escusos, dos tipo “lorota” ou
“conto da carochinha”. Não, eu não sou obstetra! Mas sim! Eu me informo e
muito. Leio incansavelmente a respeito do assunto, inclusive artigos de
profissionais da área que fazem uso da chamada medicina baseada em evidências. A juíza
que aprovou a petição, é amiga do marido "advogado" de umas das obstetras envolvidas no caso, (ou coisa do tipo – há uma interligação entre as
partes envolvidas muito pra lá de suspeita, liminares não são expedidas em tamanha velocidade numa situação "normal"). Os argumentos da doutora foram derrubados mediante à evidências comprovadas por estudos já publicados anteriormente, mas pelo visto, a doutora não se preocupou em se atualizar.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiICibKNjZpHxoymXMj-04balQcpEwJ0rmr-wthw6jJddzbuMhNetYLIgMSzgebiOfqmdoka0US0LcsWu6P1kwIsNUnnr5clevn78IJZaxWlGJyMH1F7N91edEnYlHiPtoejRA9MDjG6r0l/s1600/logo-pvdc.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiICibKNjZpHxoymXMj-04balQcpEwJ0rmr-wthw6jJddzbuMhNetYLIgMSzgebiOfqmdoka0US0LcsWu6P1kwIsNUnnr5clevn78IJZaxWlGJyMH1F7N91edEnYlHiPtoejRA9MDjG6r0l/s1600/logo-pvdc.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">imagem retirada da internet</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa mulher foi violentada, foi abusada, foi agredida. Ela
teve seu direito negado, e não, a médica não tinha razão. Nunca haverá razão em
negar um direito garantido por lei a alguém. A Juíza foi incoerente e a justiça
foi escusa, mal aplicada e ridiculamente tirana. Não houve justiça, não houve
direitos, houve um militarismo absurdo, uma situação de arbitrariedade obscura,
que sinceramente eu nunca imaginei ver um dia na minha vida. Voltamos ao regime
militar, à ditadura, à inquisição, mas dessa vez MÉDICA! Os nossos algozes são
os que deveriam preservar pela nossa vida, saúde e bem estar. E sob essa
alegação, estão usando de motivos sem contexto e sem fundamento, para garantir
tal preservação, estão nos “punindo” e nos obrigando a fazer o que eles querem,
e não o que realmente é melhor para nós. Sob alegação de garantir a vida, eles
privaram Adelir de seu direito mais genuíno, o direito sobre o próprio corpo.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu estou vendo muitas pessoas defendendo a decisão
arbitrária da médica e da juíza, estou vendo médicos gritarem vitória, como se,
tirar o direito de uma mulher sobre o próprio corpo fosse uma conquista à se
comemorar. Como se violência contra a mulher fosse legítimo. Não importa o
motivo que levou a médica a essa decisão extrema, trata-se de uma invasão, foi
negado um direito à uma mulher que antes de sair do hospital, assinou a um
termo de responsabilidade. E não senhores médicos, ela não é louca, e não é egoísta ou orgulhosa. Tenho certeza absoluta que não havia qualquer intensão
por parte de mãe, pai ou doula de colocar a vida de qualquer um em risco. </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As pessoas não estão entendendo a situação toda, a revolta
das ativistas, da família e da doula da gestante. Mais uma vez, a cultura
deturpada e corrompida pela indústria do nascimento está enxergando o lado
obscuro da coisa como verdade absoluta. Não minha gente! A médica, a juíza e o
diabo que as carreguem, NÃO TINHAM O DIREITO E NEM O DEVER DE PRENDER UMA
GESTANTE EM PLENO TRABALHO DE PARTO PARA UMA CIRURGIA A QUAL ELA NÃO DESEJAVA.
NÃO!!!! NÃO HOUVE NEGLIGÊNCIA DA MÃE, NÃO HOUVE INTERFERÊNCIA DA DOULA, NÃO
HOUVE IRRESPONSABILIDADE NENHUMA E DE NINGUÉM, a não ser das profissionais
“diplomadas” que negligenciaram os direitos da mulher em possível favor do
nascituro, porém SEM EMBASAMENTO CIENTÍFICO E SEM INDICAÇÃO REAL PARA ISSO!
Pior ainda a juíza acéfala que sancionou a petição da médica com orgulho
ferido. Porque é isso que eu vejo, uma profissional mesquinha com orgulho
ferido, porque não a deixaram fazer o parto da outra como ela queria. </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZWZlzkmPj-qK5wpAc3eFdZLm13RKrdOncwNz05PJrJR0P4wITx5Xw7kj5e2LkbNrGVPeEXmfTbLKeyt4ESVqAGEy7rou12uiWd2XqMffQGazimM86iog9mWcvaUhno6ImRZvdMQo91zK7/s1600/campanha-meu-corpo-minhas-regras-04.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZWZlzkmPj-qK5wpAc3eFdZLm13RKrdOncwNz05PJrJR0P4wITx5Xw7kj5e2LkbNrGVPeEXmfTbLKeyt4ESVqAGEy7rou12uiWd2XqMffQGazimM86iog9mWcvaUhno6ImRZvdMQo91zK7/s1600/campanha-meu-corpo-minhas-regras-04.jpg" height="320" width="184" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #656565; font-family: Montserrat, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Arte de Laura Morgado</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Gente, por favor! Vamos entender que, não há uma luta aqui
contra a cesariana. NÃO!!! Não é isso. A luta dessas ativistas, as quais eu me
incluo e apoio inerentemente, é contra a violação dos direitos da mulher, é
contra todo e qualquer tipo de violência obstétrica, é contra um sistema
arbitrário e falido de obstetrícia, é contra as manipulações infundadas para
levar gestantes à “faca”. A nossa luta minhas amigas e caras leitoras, é contra
a VIOLÊNCIA, é contra a falta de pudor da medicina brasileira, a falta de vigor
e empenho para suas funções como médicos. A nossa luta não é contra uma
cirurgia que está aí para salvar vidas. A nossa luta é pela compreensão de que
o que acontece hoje no Brasil é absurdo, é incoerente, é CRIMINOSO! Isso tem
que parar!</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que fizeram com Adelir, foi criminoso, foi violência
obstétrica das mais graves, e ainda pior, porque foi aprovada pela própria lei
que a deveria defender desse tipo de maus tratos. Sim minha gente... O que
houve com a gestante de Torres, foi maus trat<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>os, foi
abuso de autoridade, foi invasão de privacidade, lhe foi negado o direito mais
legítimo que há na constituição, o direito a autonomia sobre o próprio corpo.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
As pessoas estão se achando no direito de acusarem a mãe, que na realidade é vítima, e criticarem a doula, a ponto de ofendê-las. Acusando a mãe de egoísta, de orgulhosa, de irresponsável.
Mas espera um pouco aí... É o corpo dela, é o filho dela, é a vida dela! Não se
questiona as condições para o parto, que eram boas, diga-se de passagem,
questiona-se essa arbitrariedade medonha que impôs à mãe uma cirurgia que sim,
oferece muito mais riscos para mãe e bebê.
Vi diversos comentários do tipo: “A justiça tem mesmo que intervir.
Depois morre e ainda culpa o médico por negligência.” Engraçado, que quando uma
mãe morre, após uma complicação qualquer vinda de uma cesárea, ninguém divulga,
ninguém dá notoriedade, e o médico não foi negligente? Dai-me paciência.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu poderia postar inúmeros vídeos de partos pélvicos, e
artigos sobre partos normais com cesáreas prévias (motivos para a indicação de
cesárea e a emissão da liminar que levaram a gestante para a cirurgia contra a
vontade). Mas não precisa, é só pesquisar no Dr. Google, ou melhor, pesquisem
no blog da Dra. Melania Amorin (<a href="http://www.estudamelania.blogspot.com.br/">www.estudamelania.blogspot.com.br</a>),
assistam ao filma “O Renascimento do Parto”, não precisa mais do que isso, para
compreenderem que um parto normal com duas cesáreas prévias é absolutamente
possível, e que bebê pélvico também nasce por via vaginal.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu queria poder olhar na cara dessas mulheres (magistradas) e perguntar aonde
foi que elas se perderam no caminho? Quando foi que elas se esqueceram do que é
ser mulher? Não há defesa cabível para uma situação desse tipo. Não há desculpa
que explique um ato vergonhoso como este. Eu estou chocada, revoltada e assustada por ver pessoas
defendendo algo tão absurdo, um crime tão hediondo como esse. Sinceramente...
Estou sem chão! Como militante, leitora incansável de estudo
a respeito da assistência ao parto no Brasil, não consigo ver isso e ficar
indiferente. Toda essa história, toda a sua repercussão mexeu demais com os
meus instintos não apenas humanos, mas também maternos e femininos. Eu vi pela
primeira vez, claramente, toda a controvérsia que move o sistema obstétrico
atual no Brasil. Não há mais respeito à fisiologia humana, o corpo perdeu sua
autonomia, estão apenas nos tirando o direito de fazermos, como mulheres,
aquilo para o quê nascemos preparadas fisiologicamente para fazer... PARIR!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu temo pelo futuro da minha filha. O que será de seus partos??? </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estou imensamente tocada, e sensibilizada por essa mulher,
mãe e ser humano, que teve seus direitos violados, e seu parto mais uma vez
roubado.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Adelir, receba meu apoio. E se puder, sinta o meu abraço.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outros links a respeito do caso:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2014/04/em-trabalho-de-parto-levada-por.html</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/04/1435054-foi-um-desrespeito-a-mulher-diz-medica-sobre-cesarea-forcada.shtml</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Petição: https://secure.avaaz.org/po/petition/Ministerio_Publico_Justica_para_o_caso_da_gestante_arrastada_a_forca_para_uma_cesariana/?tbfysgb</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZ0eYFnl01Kg_DWQTBtlFzNppA3udpymzPfxDbOQv7ap3vuWaJptHzXMnuf78qzsMqhvNj3VB9BE2P-o8A3wa8j-_p9lSKQFORpiedn6AEiXhnQRuXQZ_NLVkz-kY6dIQYpPTpu7uE2XS/s1600/adelir_alta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZ0eYFnl01Kg_DWQTBtlFzNppA3udpymzPfxDbOQv7ap3vuWaJptHzXMnuf78qzsMqhvNj3VB9BE2P-o8A3wa8j-_p9lSKQFORpiedn6AEiXhnQRuXQZ_NLVkz-kY6dIQYpPTpu7uE2XS/s1600/adelir_alta.jpg" height="249" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arte de Ana Muriel</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-61183926924594095952014-04-02T09:33:00.000-03:002014-04-02T09:33:34.450-03:00Da série: Palpites não são adequados na maternidade: Amamentação Prolongada - seus benefícios, preconceitos e tabus.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhplX9t8RwrVlnGNyRA8rpO4x73e3-q8PRNpqhxrfBU8MH_-KXLdbwFJBGvMeAVdHYaDVsId1B3QiXoG9RXtNLe1SIwRdOc7VHljMPCBNjPojMPrzuPrDTuyZX2nkc_bnJSIRsPrIc83njS/s1600/amamente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhplX9t8RwrVlnGNyRA8rpO4x73e3-q8PRNpqhxrfBU8MH_-KXLdbwFJBGvMeAVdHYaDVsId1B3QiXoG9RXtNLe1SIwRdOc7VHljMPCBNjPojMPrzuPrDTuyZX2nkc_bnJSIRsPrIc83njS/s1600/amamente.jpg" /></a>E viva a amamentação... rs...<br />
<br />
Fuçando meus arquivos de textos, encontrei mais um texto sobre os desafios da amamentação, em especial da amamentação prolongada, que escrevi para a minha página no facebook, porém acho que nunca cheguei a publicá-lo (falta de tempo terrível... rs) e decidi postar aqui no blog hoje, dando continuidade ao post de ontem. E também decidi que essa semana será toda dedicada à esse assunto tão importante, reunirei alguns artigos baseados em evidências, e ao longo da semana, irei publicando.<br />
<br />
Amamentação é um assunto de saúde pública, e embora receba apoio dos órgãos públicos, ainda há muito o que se "falar" e esclarecer sobre o assunto. Há ainda muitas barreiras à serem vencidas, e muita informação importante à ser transmitida. Essa semana, irei me dedicar para que consiga levar ao menos o mínimo de informação necessária e pertinente adiante. Pois afinal, além de colocar minhas ideias "pra fora", este blog tem também o intuito de levar informação importante e de qualidade.<br />
<br />
<b><u>Texto escrito em outubro de 2013.</u></b><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Acho interessante a relação contraditória que a sociedade
desenvolveu com o aleitamento materno. Se por um lado há uma enorme pressão sob
as mães para que amamentem seus bebês nos primeiros meses de vida, a ponto de
reprimi-las caso o contrário se imponha a elas, ou simplesmente algumas decidam
por não amamentar seu filho com leite materno, por outro lado às “poucas” mães
que optam por fazer uso da amamentação prolongada, assim como recomenda a
Organização Mundial da Saúde são do mesmo modo reprimidas e até “ofendidas” por
estarem estragando seus filhos oferecendo o peito por tanto tempo. Já ouvi
afirmações escusas do tipo: “Isso é até falta de respeito amamentar uma criança
desse tamanho em público.” </div>
<div class="MsoNormal">
Hein?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desculpe-me aos muitos adeptos desse pensamento
absolutamente perverso de que amamentação é algo obsceno, mas pra mim o seio
feminino foi criado unicamente para este fim: AMAMENTAÇÃO! E estou falando dela
em qualquer época e fase da vida da criança, seja de meses e com mais de um ou
dois anos. Os fins referentes à sexualidade são secundários, e até
especulativos eu diria se analisados pelo lado simples e puro do sentido real e
pleno do seio feminino. Não que um “seio” não seja belo dentro de um bom
decote, e não que ele realmente não tenha lá seus atributos visuais quando
falamos de beleza física e atração sexual. Isso é um fato incontestável. Porém,
é importante ressaltar que sua finalidade é pura, a finalidade de “doar amor”,
de AMAR e ALIMENTAR. Quando uma mulher com filho faz uso de seu seio para este
ato, olhá-lo de outra forma é praticamente um assédio moral e sexual contra a
mulher que se doa de forma inerente e incondicional a seu filho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gosto de sempre esclarecer o meu ponto de vista sobre a
amamentação prolongada, aquela que vai além dos dois anos de idade da criança.
Para mim é um ato de amor e renúncia que vai muito além dessa visão limitada
que o “povo” tem de dar mau costume, de estar ligado à “modinha da criação com
apego” (essa afirmação da modinha me dói), ou de ser egoísmo da mãe de não
querer cortar o laço (essa é forte). Trata-se de um ato lindo que deve ser
visto com orgulho e complacência, visto como “exemplo a ser seguido”. Longe de
ser egoísmo, essa ligação entre mãe e filho, estreita os laços, e não dura para
sempre, haverá um momento, aquele em que mãe e filho decidirão, que essa
ligação será rompida, como um segundo
corte do cordão umbilical, mas que acontecerá no momento certo, de
maneira natural, e cabe somente à mãe e filho decidirem qual será esse momento,
sem pressão, sem intervenção externa. E esse laço criado com a amamentação se
estenderá de outro modo na vida dos dois.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se no Brasil a amamentação prolongada é vista como absurdo e
desnecessário, há lugares nesse mundo (ainda há esperanças), onde essa prática
é algo absolutamente natural. Nas
culturas onde é permitida à criança a amamentação por mais tempo, é observado
que o desmame natural ocorre entre os três e quatro anos de idade. Aí me pergunto:
Porque então antecipamos tanto a coisa? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnvkN0bz2uLfP9Tctalqj51Ys89p2khNt26kHNJdRMnnAO6bBhUHzLVwHkdeMYmiUxCm2y5h9V5fDUlIrtKL-oTTlZP31h_Wqngw2SZjZ6dLmbs5hMzhTMOc_hVtS3pUzVemVBCgkQavH7/s1600/semana-aleitamento-2010-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnvkN0bz2uLfP9Tctalqj51Ys89p2khNt26kHNJdRMnnAO6bBhUHzLVwHkdeMYmiUxCm2y5h9V5fDUlIrtKL-oTTlZP31h_Wqngw2SZjZ6dLmbs5hMzhTMOc_hVtS3pUzVemVBCgkQavH7/s1600/semana-aleitamento-2010-2.jpg" height="320" width="213" /></a>Nossa sociedade impõe regras cruéis, e aceitamos isso
tranquilamente. Ainda existem profissionais da saúde que dizem que amamentação
depois de um ano não serve pra nada, e pior, dizem que faz mal. Como assim faz
mal? Oi? Vamos lembrar que o leite materno é o alimento mais completo e rico em
nutrientes.<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Quando amamento minha filha de um ano e cinco meses em
ambientes à vista dos olhares de muitos, recebo julgamentos de todos os tipos,
e vindos de todas as partes, até de gente que nem conheço. São inevitáveis os
olhares reprovativos. Ouço coisas de todo tipo: “Essa menina não está muito
grandinha pra mamar ainda?”, “Ela já está bem fortinha, não precisa mais do seu
leite.”, “Seu leite já não tem mais nutrientes, tira ela logo do peito!”, “Isso
é vício, nem sai mais leite daí!”, “Leite materno vira água depois de um ano.”,
“Você é egoísta, ela precisa ter convívio social, e agarrada no seu peito isso
será difícil.” (E tem um monte de gente pagando as minhas contas né? Só que
não!).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu sempre respondo com um lindo sorriso numa cara de alface
que sei fazer muito bem devido ao treino contínuo, diga-se de passagem, e
completo: “Nós decidiremos juntas quando será o momento de desmamar! Eu e ela
nos entendemos bem.” E fica por isso, as pessoas num geral fingem que concordam
e entendem algumas ainda tentam um argumento ou outro, outras sorriem e saem à
francesa e outras só reafirmam sua ideia de desmame precoce, dando lá seus
motivos. Em fim, a algumas me dou o direito de resposta e argumentos, citações
de artigos embasados cientificamente com citações de nomes de profissionais
conceituados, a outras só mantenho a cara de alface porque não vale a pena
gastar o meu latim. Se fazer entender muitas vezes pode gerar discussões
desnecessárias que não levarão à lugar algum. Pessoas que não estão dispostas a
mudar de opinião, não estão dispostas também a aceitarem a opinião alheia.
Infelizmente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu sou absolutamente a favor do direito da mulher escolher o
que quer fazer com seu corpo, como quer e se quer parir, e se quer e até quando
quer amamentar seu filho. Não me oponho de forma alguma às muitas mães que por algum
motivo não puderam ou não quiseram amamentar, dou apoio à sua liberdade de
escolha, e entendo que cada pessoa possui suas necessidades pessoais, e que
dentro da maternidade a única coisa que cabe mesmo, é o apoio. Críticas e
julgamentos fazem mal e não ajudam em nada! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Eu super apoio amamentação exclusiva até o 6º mês de vida,
amamentação prolongada, desmame gradativo e de forma natural, e mesmo assim
entendo que somos diferentes, e que há pessoas que pensam diferente de mim, e
agem diferente de mim, e isso não me dá o direito de julgá-las ou criticá-las.
E isso se aplica também no “contrário”, como diriam por aí: “a recíproca é
verdadeira.” Simples assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É fato que hoje, é muito comum ver pessoas esbanjando razões
e preconceitos sobre a amamentação prolongada, sem analisar seus benefícios,
sem ter informação adequada sobre o assunto. A sociedade num geral se fechou
num mundo onde o parto normal é coisa do passado, e amamentação prolongada é
coisa de índio, e esqueceu-se de ser flexível e entender que a essência humana
tem isso como o primórdio de sua existência básica, como base para a sua
própria evolução. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São tabus e preconceitos que cercam essa linda prática de
oferecer o seio materno por longos períodos, que definitivamente só fazem
atrapalhar e é um desserviço às mães empoderadas que querem e fazem uso dessa
prática. A amamentação prolongada traz inúmeros benefícios para mãe e filho, e
há muitos estudos sobre isso, numa listagem breve, descreverei alguns:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<ul>
<li><b><i>O leite materno durante o segundo ano de vida é muito
similar ao leite do primeiro ano. No segundo ano de vida, 500 ml de leite
materno proporciona à criança: 95% do total de vitamina C necessária; 45% do
total de vitamina A necessária (metade da necessidade diária, visão e
imunidade); 38% do total de proteínas necessárias (nutriente essencial para os
músculos, e percebam o alto percentual de proteínas em apenas 500ml de leite
materno) e 31% de calorias necessárias no dia.</i></b></li>
</ul>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8TUu2o2JDZH-mE5lH_klOPJ3IYHiaqRfuIpI_4CDqqoeNZBX9ZzvnTFrILwbYT31pC2upGMCel6YemAD6AWbz46QqcyfktFGHQLAlQAx6_MyX0B_i9um2fmtYZLZXhHzZy1B3zGlynoJ1/s1600/amamenta%C3%A7%C3%A3o.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8TUu2o2JDZH-mE5lH_klOPJ3IYHiaqRfuIpI_4CDqqoeNZBX9ZzvnTFrILwbYT31pC2upGMCel6YemAD6AWbz46QqcyfktFGHQLAlQAx6_MyX0B_i9um2fmtYZLZXhHzZy1B3zGlynoJ1/s1600/amamenta%C3%A7%C3%A3o.bmp" height="400" width="245" /></a></div>
<ul>
<li><b><i>Os fatores de imunidade do leite materno aumentam em
concentração, à medida que o bebê cresce e mama menos. Portanto, crianças
maiores continuam a receber os benefícios da imunidade (ou seja, menos
doenças).</i></b></li>
</ul>
<ul>
<li><b><i>Quanto mais tarde se introduzir leite de vaca, e outros
alimentos alergênicos, menos probabilidades essas crianças terão de apresentar
reações alérgicas. (para que introduzir o leite de vaca a um bebê, e expor o
mesmo a inúmeras reações alérgicas, se a mãe tem o leite próprio e ideal para
seu bebê?).</i></b></li>
</ul>
<ul>
<li><b><i>Existem tendências estatisticamente significantes para que
a desordem na conduta (da criança) diminua com o aumento da duração da
amamentação. Mamar durante a infância ajuda os bebês a fazer uma transição
gradual no desenvolvimento da sua personalidade individual e maturidade.</i></b></li>
</ul>
<ul>
<li><b><i>Amamentar é atender às necessidades de dependência da
criança, de acordo com o tempo único da criança. Esta é a chave para ajudar a
criança a alcançar a sua independência. As crianças que conquistam a sua
independência em seu próprio ritmo são mais seguras dessa independência que as
crianças forçadas a isso prematuramente. (isso contraria tudo o que dizem, não
é?)</i></b></li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Existem muitos outros benefícios não citados aqui. E com
tudo isso, qual o motivo para ainda questionar a amamentação prolongada? Porque
criticar ou até impedir uma mãe que ofereça o leite materno a seu filho até
dois anos ou mais? Todas as afirmações infames que a sociedade faz para tentar
forçar uma mãe a desmamar seu filho antes do indicado pela OMS são
especulativas e sem embasamento, trata-se de preconceitos que só servem para
disseminar uma ideia equivocada de que amamentação prolongada é desnecessária
ou até “prejudicial” (que absurdo ouvir algo desse tipo sobre uma prática tão
saudável e legítima como essa em pleno século XXI. Ou será o século “moderno” o
problema da coisa toda?).</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYd3FTqzmxK7vMLegPJOCfe2q1bzym0Lpy_sQ7Wj9x1-PS9KkuPJ_G650cvr8qGgZOylnQCum8dFALwbryFsPFMbThMkppyiazQS5RTyiVOI1hwXpqOPq93cmmoGfdBfYXGudSBhgW2YiL/s1600/beneficios-do-leite-materno.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYd3FTqzmxK7vMLegPJOCfe2q1bzym0Lpy_sQ7Wj9x1-PS9KkuPJ_G650cvr8qGgZOylnQCum8dFALwbryFsPFMbThMkppyiazQS5RTyiVOI1hwXpqOPq93cmmoGfdBfYXGudSBhgW2YiL/s1600/beneficios-do-leite-materno.jpg" height="273" width="320" /></a>Se a opção de não amamentar seu filho, seja por que período
for e pelo motivo que for partir diretamente e unicamente da mãe (sem ter sido
corrompida pela opinião alheia), então isso é tão legítimo quanto à amamentação
prolongada, porque é de direito de cada um fazer a opção do que é melhor para
si. Claro que levando em conta, que em casos onde a amamentação será
interrompida, que ela ocorra de maneira gradativa, planejada, e da forma mais
natural possível, sem interrupções abruptas, sem crises e sem traumas para a
criança. Isso é o mais importante em todo o processo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para as mães que amamentam, amamentaram e as que pretendem
oferecer o leite materno por dois anos ou mais, meus parabéns e meus sinceros
votos de perseverança e paciência! Sei, por experiência própria, o quanto é
difícil romper as barreiras e preconceitos impostos pela sociedade em sua
maioria esmagadora, e o quanto é difícil lidar com toda essa pressão que é
colocada sobre nós.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às mães que não amamentaram ou não pretendem fazê-lo, por
qualquer motivo, seja por não gostarem por não poderem e por qualquer outro motivo
“duvidoso”, digo de motivos “estéticos” (não muito bem aceitos por mim, porém
sem que eu me oponha, pois cada um sabe de si), dou todo o meu respeito pela
sua decisão particular, mas deixo um apelo para que entendam e conscientizem
que amamentação é um bem maior, que precisa de apoio e jamais de reprovação.
Apoiem este ato, e leve esta ideia adiante, amamentação é um ato de amor, e não
algo a ser visto como uma atitude reprovável.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para finalizar, deixo todo meu apoio às mães que assim como
eu, optaram por amamentar seus filhos pelo período que lhe pareceu mais
adequado, não levando em conta idade, e a opinião dos outros. Vocês são
guerreiras, e sem dúvida fizeram o que julgaram ser o melhor para seus filhos.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAX8Q9FoEdUWpKYgJ6YUiqazQ9qMuVtB-ch4tYNgke0oyq5n4xtet55-7i-YjKCZ9uWc19Hxo2Dw8GDSQ4SdO7nV8UimZD8M1BTNe6o5w6Y-GFklu1CQB_RV06EctGsCpqUKYWuGtOnmx_/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAX8Q9FoEdUWpKYgJ6YUiqazQ9qMuVtB-ch4tYNgke0oyq5n4xtet55-7i-YjKCZ9uWc19Hxo2Dw8GDSQ4SdO7nV8UimZD8M1BTNe6o5w6Y-GFklu1CQB_RV06EctGsCpqUKYWuGtOnmx_/s1600/7.jpg" height="343" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-34903127705043363542014-04-01T14:33:00.003-03:002014-04-01T14:33:52.129-03:00Amamentar, a difícil e doce arte de amar... E o preconceito sobre ela.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMDjCDdwD3Mgi4LQeD60Ljfn3vnq_WvFM_DEMS4VeblS6lDA2ya8RGemT5yIY8eCXKjbm73ttzjGl23bJiDPQQQ6XnsWDBtFZWRFpB9PeeUr6scmCJ_3PosmKDk_PnvFrXNZW137C_E6mU/s1600/336919-400x600-1.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMDjCDdwD3Mgi4LQeD60Ljfn3vnq_WvFM_DEMS4VeblS6lDA2ya8RGemT5yIY8eCXKjbm73ttzjGl23bJiDPQQQ6XnsWDBtFZWRFpB9PeeUr6scmCJ_3PosmKDk_PnvFrXNZW137C_E6mU/s1600/336919-400x600-1.jpeg" height="320" width="213" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Eu
realmente gostaria de entender que tipo de relação tem o ser humano com seus
princípios morais. Se é que ainda existe algum principio moral nessa sociedade
corrompida em que vivemos atualmente. Se por um lado todo mundo acha a maior
graça na “globeleza saltitante” com pinturas corporais que escondem levemente e
ineficientemente suas “vergonhas”, pulando carnaval em rede nacional, e em
horário nobre, por outro lado, as pessoas acham falta de pudor e vulgarização
da imagem feminina, mães terem seus seios expostos durante o ato de amamentar.
Difícil mesmo lidar com isso, amamentar de fato é uma difícil arte de amar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Há
alguns dias passei por uma situação muito constrangedora, que fez eu me sentir
acuada feito um bicho que se vê diante de seu maior predador, e no meu caso, o
meu predador é justamente essa sociedade corrompida que se perdeu na caminhada
de seus princípios morais, e anda achando bonito as mulheres seminuas, pulando
carnaval e pregando a fornicação, e acham vulgar uma mãe amamentar seu filho.
Parem o mundo, que eu quero descer!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKdab61Thko6pfTuOT-p7NU7NZ9aA5FoA9qGNGg3AI3XcnNjYwalZg0QRxLjWGq6NVChkKtPEOsxaSTGz3DF3ZgXbaE93EE4DHH6aj4lBtT5ClNCTt3WSgJCGnutCBZQSrWqMplk5Fwhhd/s1600/IMG_92626399982089.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKdab61Thko6pfTuOT-p7NU7NZ9aA5FoA9qGNGg3AI3XcnNjYwalZg0QRxLjWGq6NVChkKtPEOsxaSTGz3DF3ZgXbaE93EE4DHH6aj4lBtT5ClNCTt3WSgJCGnutCBZQSrWqMplk5Fwhhd/s1600/IMG_92626399982089.jpeg" height="302" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estava
eu em um evento da igreja em que participo, num clube de campo sem muita
estrutura (diga-se de passagem), quando minha filha, de um ano e nove meses, após
brincar muito, já com sono, pediu o “tetê” para dormir. Eu sem hesitar,
procurei um lugar em que pudesse me sentar com algum conforto, e rapidamente
dei a ela o “seu tetê”, que nada mais é que o meu seio materno! Nesse momento
em uma mesa um pouco mais a frente de mim, havia três jovenzinhas tomando café,
que me observavam (eu notei), e no momento em que tirei o seio para fora e
minha bebê rapidamente o “abocanhou”, duas delas, uma com aproximadamente 20
anos e a outra talvez com pouco menos idade, levaram uma espécie de susto (não
sei bem porque, afinal peito todas nós temos ou não?), e começaram a rir
balançando a cabeça negativamente, do tipo “olha isso que absurdo!” (foi o que
eu senti). A terceira jovem, sem entender bem questionou: “O que foi? Aconteceu
alguma coisa?”. As outras duas se olharam e insistiram no riso, enquanto a
terceira, inocente, certamente com uma alma menos “nociva”, e com um pouco mais
de noção maternal, tentava entender o que havia acontecido. E eu continuava ali
imóvel e sem acreditar no que estava acontecendo ali (eu só queria mesmo
entender qual era o motivo da graça).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nesse
momento, senti meu rosto e orelhas esquentar, e eu senti um constrangimento
enorme </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">por aquela situação, pois entendi que elas riam de mim, e acharam
engraçado eu dar o meu seio a uma criança “grande”. Imediatamente pedi ao meu
marido uma toalhinha, e cobri parcialmente a pequena parte do meu seio que
estava à mostra, sem sufocar a minha filha debaixo daquele pano. Manuela nunca
gostou desses “paninhos” no rosto dela, e eu particularmente sempre achei
desnecessário, pois uma mãe que amamenta seu filho em público está somente
satisfazendo a necessidade de nutrir o filho e de dar amor, nada diferente
disso. A falta de pudor ou absurdo está nos olhos de quem acha algo de anormal,
engraçado ou até “vulgar” nisso, e não na mãe que dá ao seu filho, seu seio,
seu leite e seu amor.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz3HvXss2jKBBIqglJy8-rynZYsnnijyC4ewSbe3hR-3NRMLY7N6mjSd8FrTqgCLnphvY9huFZcb_9LomjUXjQEf8AhEv_VdhqMBHgw5I-DDtO44Dlw1JmunI8420X2k7uFM7bcFF_secB/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz3HvXss2jKBBIqglJy8-rynZYsnnijyC4ewSbe3hR-3NRMLY7N6mjSd8FrTqgCLnphvY9huFZcb_9LomjUXjQEf8AhEv_VdhqMBHgw5I-DDtO44Dlw1JmunI8420X2k7uFM7bcFF_secB/s1600/images.jpg" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Eu
me senti absolutamente envergonhada diante daquela situação, porque embora já tenha
lido inúmeros relatos de mães que passam por situações semelhantes ou até
piores todos os dias, e eu tenha enfrentando algum olhar de reprovação algumas
vezes no shopping, ou no supermercado, nada tinha sido ainda, tão
constrangedor, a ponto de me deixar tão desnorteada e envergonhada. Eu confesso
que sempre fiz uso da “fraldinha”, porém nunca sobre o rosto redondo e contente
da minha filha, apenas sobre o seio que ficava à mostra, muito embora eu nunca
tenha o feito concordando com a minha atitude, porque de fato, sou do tipo que
apoia inerentemente à amamentação em livre demanda e prolongada, sem
fraldinhas, afinal não há o que esconder. Mas a fraldinha me dava certo
conforto, e segurança de que ninguém me julgaria por não esconder (ou pelo
menos tentar esconder, já que Manuela sempre insistiu em tirar a fraldinha do
lugar) o que ficava visível do meu seio, o que é bem menos do que muitos
decotes que vejo por aí, ou o seio da Globeleza pintado. Enfim...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas
hoje, fazendo uma análise superficial do constrangimento que passei, começo a
me questionar, “porque ter sentido vergonha?” Afinal, eu não estava fazendo
nada de errado, em momento algum eu tive alguma intensão de vulgarizar, de
mostrar o meu seio a quem quer que seja e que estivesse ao redor, tudo que eu
pensei naquele momento foi em dar o meu colo, o meu seio, o meu leite e o meu
amor à minha filha que queria esse aconchego para dormir. Que mal há nisso? Que
ela tivesse três ou quatro anos, não consigo imaginar que uma criança nessa
idade tenha algum tipo de maldade ao ser amamentada, ou que essa atitude de
amamentar transmita qualquer coisa diferente de amor. Juro que agora,
escrevendo esse texto eu não consigo entender o que houve comigo naquele
momento. Talvez seja o meu passado “pré-maternidade” me cutucando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Isso
porque (tenho que admitir), houve algum momento da minha vida, antes de eu ser
mãe (claro), que eu tive esse mesmo olhar reprovativo sob uma mãe qualquer que
amamentasse sua cria já crescida em algum lugar público. Eu sempre aprovei
amamentação, sempre achei lindo, mas quando eu via um bebê com quase dois anos
ou mais mamando no peito da mãe, eu confesso que achava meio absurdo, embora
não a ponto de “rir”, questionar, ofender ou criticar, eu simplesmente olhava e
pensava: “Nossa! Mas essa criança já está grande demais para mamar no peito”. E
hoje, esse “cuspe para o alto” caiu em cheio bem no meio da minha testa,
respingando sobre o meu olho, e maculando a minha reputação materna, pois sofri
com esse mesmo tipo de preconceito. Porque sim, esse tipo de pensamento é
preconceituoso, e é quase tão grave quanto o preconceito racial. Qualquer tipo
de preconceito é grave, seja ele qual for, e que origem tiver, é grave, e
inaceitável é horrível e é lacerante para quem comete e para quem sofre com o
preconceito. Simples assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando
em sã consciência hoje, eu olharia uma mãe com tamanho ato de amor com seu filho
e pensaria qualquer coisa diferente de: “Nossa! Que atitude linda, quanto amor
há em amamentar.”? Eu digo que “jamais”! Jamais eu atribuiria ao ato de
amamentar uma criança qualquer coisa diferente de “amor”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Essa
situação tão estranha que vivi é muito mais comum do que parece. Há muitas
pessoas que enxerga falta de pudor no ato de amamentar em público sente-se
incomodada, ofendida, e há aqueles que ainda conseguem olhar com malícia, e com
“conotação sexual”, sensualizam o seio materno que alimenta um filho. Não dá
pra acreditar, mas acontece! A maioria das pessoas na sociedade moderna, em
especial às que ainda não tem filhos, julga que amamentação para crianças
maiores de um ano é desnecessário, é exagero, e amamentação em público é falta
de pudor. Ninguém se preocupa com a recomendação da Organização Mundial da
Saúde de “amamentar a criança com leite materno até dois anos ou mais”. Tá todo
mundo mais preocupado com o que o outro vai pensar se é bonito ou se é feio, e
atribuem à mãe que amamenta por período prolongado, digo, até mais de dois
anos, visto que até dois anos é uma recomendação de “saúde”, atribuem a essa
mãe a característica de mãe egoísta que não quer perder o vínculo com o filho,
mãe que cria uma criança mal acostumada, mimada e dependente. Como se essa
mesma criança fosse mamar no seio da mãe até a pré-adolescência, e como se ela
nunca fosse se libertar disso. É tanto absurdo que ouço e vejo que chega me dar
um nó na garganta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8l9VRpLHNeYTDxIdy6wSJ80x3pc0Xzhj3-1YAEkFsiwKos_y8y0EoXtLXtrGS1hveBUwzrNw_BmqRcwqUUIkk2PORa97LqcAQ2KQZH6zHZYg3gmyIBqtwHu7YCs16Ze1OhyCvbH1ing4n/s1600/10-motivos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8l9VRpLHNeYTDxIdy6wSJ80x3pc0Xzhj3-1YAEkFsiwKos_y8y0EoXtLXtrGS1hveBUwzrNw_BmqRcwqUUIkk2PORa97LqcAQ2KQZH6zHZYg3gmyIBqtwHu7YCs16Ze1OhyCvbH1ing4n/s1600/10-motivos.jpg" height="320" width="227" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Posso
afirmar sem medo, que a minha filha, ao auge dos seus 21 meses, é, para sua
idade, até independente demais, mesmo ainda mamando no peito. Ela fica o dia
todo na casa da avó enquanto eu trabalho, ela come sozinha, já faz xixi no vaso
sanitário, iniciou um desfralde natural, não precisa do meu peito para dormir
na minha ausência, brinca na terra, com o nosso cachorro e tudo o mais que uma
criança saudável faz. E tudo isso pra mim, só me dá a certeza de que ela não é
tão dependente de mim quanto eu dela (sim eu sou muito mais dependente dela), e
que o fato de eu amamenta-la não está a tornando uma criança mimada ou mais
dependente do que as outras crianças que não mamam mais no peito da mãe.
Afinal, crianças são dependentes dos pais, e isso independe de amamentação.
Tente deixar um bebê que é alimentado com mamadeira “sozinho”, sem preparar e
oferecer à ele seu alimento para ver o que acontece. A dependência vem da necessidade
de sobrevivência dos seres vivos, humanos ou não, um dia quando a “cria”
aprende a se virar sozinha, ela não mais será dependente, simples assim. Mas
isso é uma conquista gradativa, assim como o desmame é gradativo e ocorre à seu
tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cada
criança tem seu ritmo, e no seu tempo irão conquistando sua independência, sua
autonomia, e tenho certeza que leite materno não atrapalha nada disso, e não
fará parte da vida da minha filha na adolescência, porém, tenho mais certeza
ainda de que, não estamos no momento de pensar nisso. Vamos vivendo um dia de
cada vez. E se ontem, eu me senti constrangida por me deparar com uma cena de
preconceito, hoje, eu estou orgulhosa por poder falar abertamente das nossas
escolhas, minha da Manuela e do papai dela, pois nós fazemos tudo em
“conjunto”, escolhendo o melhor para nossa família, para o nosso convívio e
entrosamento diário, sempre levando em conta o melhor para o outro. E sendo
assim estamos felizes com a nossa decisão de amamentação prolongada, cama
compartilhada, e criação apegada, enquanto isso nos fizer bem.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Eu
estou prometendo para mim mesma, que da próxima vez que me deparar com uma
situação dessas, não haverá vergonha e nem constrangimento, e muito menos
paninho para esconder a nossa ligação de amor na amamentação. E mesmo sendo a
amamentação, uma difícil e doce arte de amar, eu olho muito mais o lado doce, e
deixo de lado o difícil, pois me sinto completa em fazê-la. Eu amamentarei até
quando eu e Manuela decidirmos que a amamentação não funciona mais para nós. Por
enquanto seguimos sem previsão de parar. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Porque afinal leite materno vem sempre
pronto, e não tem prazo de validade. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORQntZ3-n-rYlLzf4kPpVpzjqE3VIR40dy45y1_HY1LQKEYwc7tXg0G0NHHc-QiXKE3oWYPwdtHVxriPWBD6CBt1L6bTVkywQEOEFXkOAiEIVvFF__d0OeaPKuftcF-vL9rAWx6GOWqiP/s1600/amamenta%C3%A7%C3%A3o+o+bebe+amamentado+-+blog+o+surto+da+vez.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORQntZ3-n-rYlLzf4kPpVpzjqE3VIR40dy45y1_HY1LQKEYwc7tXg0G0NHHc-QiXKE3oWYPwdtHVxriPWBD6CBt1L6bTVkywQEOEFXkOAiEIVvFF__d0OeaPKuftcF-vL9rAWx6GOWqiP/s1600/amamenta%C3%A7%C3%A3o+o+bebe+amamentado+-+blog+o+surto+da+vez.png" height="307" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-70239816313812467922014-03-30T19:45:00.001-03:002014-03-30T19:45:30.362-03:00Comendo o que pode... E o que não pode? Também?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Li um artigo sobre hábitos alimentares num blog que
acompanho sempre, quando Manuela ainda tinha em torno de 7 meses, e essa leitura
me fez pensar seriamente sobre meus hábitos alimentares, e na época escrevi um
texto para a minha página no facebook à respeito. O título do artigo que li era: “Se somos o que comemos, quem nossos filhos são?”
<a href="http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2013/01/se-somos-o-que-comemos-quem-nossos.html">http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2013/01/se-somos-o-que-comemos-quem-nossos.html</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje, para reabrir o meu blog, que mudou de foco e está
totalmente repaginado, resolvi rever o texto e readaptá-lo para a minha atual
situação. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A boa surpresa se deu, que ao ler o texto antigo, na época
eu consumia Mc Donald’s com certa frequência, e tinha uma enorme preocupação
com o exemplo que daria à minha filha, e hoje percebi que não consumo esse
lanche há mais ou menos um ano. Estou orgulhosa de mim, e do exemplo
que "não" estou dando para Manuela. Afinal todo mundo está "careca" de saber que fast food e produtos industrializados não faz bem para ninguém, nem para adultos, quanto mais para crianças que ainda tem seu aparelho digestivo em plena formação.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então, revi o artigo, revi o meu texto, reescrevi, e publiquei...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Boa leitura.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNMoDVkZhHqm2iORN2n3hhyphenhyphenfaJzkmQ4t2x257wzmKVWsCYEvRf1zxJ-S5OxpfTE8800yKvquxIbN165w04H3WnsE9yu3ShIZtH_9LOnP_R4FGkEmJHcZXKJayDJ_4Y7LJXfL5SCJ2y1SS1/s1600/01c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNMoDVkZhHqm2iORN2n3hhyphenhyphenfaJzkmQ4t2x257wzmKVWsCYEvRf1zxJ-S5OxpfTE8800yKvquxIbN165w04H3WnsE9yu3ShIZtH_9LOnP_R4FGkEmJHcZXKJayDJ_4Y7LJXfL5SCJ2y1SS1/s1600/01c.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Li um artigo sobre hábitos alimentares num blog que
acompanho sempre, o texto falava sobre dar comidas do tipo “McDonald’s” para as
crianças. Eu particularmente, gosto muito dos lanches de lá, comia, com certa
frequência até pouco mais de um ano atrás. Houve uma época, em que comia muito mais, em algumas situações 2 ou 3
vezes por semana, o que pra mim hoje, é um exagero! Porém, usava de desculpa do
tipo: “Não tenho tempo, vai o que é mais rápido!” Mas nem eu mesma acreditava
nisso, dava bem tempo passar no supermercado e comprar um lanche “natural” que
é menos calórico e mais nutritivo. Acho que levaria basicamente o mesmo tempo
na fila do caixa do supermercado que levaria na fila do “drive-thru” do
restaurante em questão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje nem me lembro quando foi a
última vez que comi os lanches do McDonald’s. Isso porque o consumo desse tipo
de alimento me pareceu um problema no quesito “exemplo para a minha filha”. Comer
esses lanches, mesmo que seja uma vez ao ano, não estão nos meus planos, porque
não quero incentivar o consumo desse tipo de “porcaria”. Definitivamente, não
considero esse tipo de alimento adequado para uma criança, diria até que não é
adequada nem mesmo para um adulto. É claro que não dá para “radicalizar” a
situação, mas é preciso considerar que, para uma criança que está formando seu
paladar, a inclusão de uma alimentação rica em “porcarias” pode prejudicar todo
o resto de sua alimentação, fazendo-a preferir os alimentos saborosos e pobres
nutricionalmente, aos alimentos não tão saborosos, porém mais saudáveis e nutritivos.
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu mesma, já permiti alguns absurdos com a minha filha, já
permiti que molhassem a chupeta dela no refrigerante, permiti que dessem bolacha recheada para ela “lamber”, e até sorvete, e isso quando ela tinha pouco mais de sete meses. Mas
no fundo eu sabia que estava errada em permitir, e até fazer essas coisas com
ela. Em que contribui para a saúde e crescimento da minha filha, alimentos ricos
em açucares, ou frituras? NADA! E isso pode ajudar com que ela desenvolva
precocemente um gosto por esse tipo de coisa, e abandone frutas e legumes, que
hoje ela tanto gosta, para aderir a esse cardápio “vazio”, a tornando talvez,
ou bem provavelmente, um adulto, ou até mesmo uma criança obesa e sem saúde.
Não dá para concordar com isso dá?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso, hoje, repensei meus hábitos alimentares, e passei
a evitar esse tipo de alimento desde que percebi que era o meu exemplo que poderia ajudar a estabelecer uma alimentação saudável e adequada para ela, afinal os baixinhos estão só observando seus "tutores" o tempo todo, e absorvendo tudo, pronto para copiá-los, nos bons e nos maus exemplos também. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Substituímos a batata frita, por batata assada
ou cozida, lanches por assados caseiros, pizzas são raras aqui em casa, e como
gostamos, acabamos por optar pelas de brócolis ou escarola, com menos embutidos e mais vegetais. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estava preocupada
com o meu exemplo para ela quanto à alimentação, por isso decidi que seria
diferente. Não quero no futuro, olhar para traz, e me sentir culpada ao ver que contribui para que
minha filha se tornasse uma criança ou adulto sem saúde e com problemas para comer legumes, frutas e vegetais. E assim como minha decisão é de não oferecer à Manuela uma alimentação com açucares em excesso, fast-foods, frituras e muitos produtos industrializados, por enquanto, quero passar isso às pessoas
que fazem parte da vida dela, para que haja uma coerência em seus hábitos alimentares. É muito importante que os pais estejam de comum acordo com relação à tudo sobre o filho, inclusive a alimentação, e é importante também, que os demais adultos "próximos", como avós, tios e amigos íntimos participem desse entrosamento, e respeitem a opinião dos pais com relação a alimentação do filho. Ninguém precisa concordar se não quiser, basta respeitar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já tive que ouvir
algumas pessoas dizerem que a levaria no McDonald’s depois que ela fizesse um
ano, mas a questão é que a minha filha, não irá em lugares desse tipo enquanto eu puder evitar. Mesmo se ela estiver com 4
anos ou mais, se eu puder evitar, evitarei lanches do tipo fast-food,
refrigerantes e doces com excesso de açúcar. Sei que vou ouvir que sou uma mãe má, cruel, que está tirando a infância da filha, como já ouvi algumas vezes. Mas para mim infância está ligada à uma vida saudável cheia de amor, carinho e diversão. Manuela é extremamente saudável, brinca na terra, na areia, com o cachorro e é muito feliz comendo maçã, banana e berinjela. Ela se quer sabe o que é Mc Donald's, então isso não faz diferença alguma pra ela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje ela está com um ano e nove meses, e eu ainda não apresentei
lanches de mc donald’s para ela, e fujo constantemente dos sucos de caixinha e
refrigerantes. A questão aqui não é proibir o consumo desse tipo de alimento,
mas é retardar ao máximo, e se possível, sim EVITAR definitivamente esse tipo
de alimento no cardápio da pequena enquanto for possível. Talvez me achem radical demais, e
provavelmente, me chamem de chata, quando eu digo “não” para os refrigerantes,
bolachas recheadas, chocolates e passeios ao McDonald’s, mas não tem o menor
problema, se para ser mãe e zelar pela saúde e bem estar da minha filha é preciso
ouvir algum tipo de desaforo, tudo bem, eu aguento! Na verdade, já estou até
acostumada com isso. (risos)</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7jMNthH3bPfhXKtIQQt3XdHkgF1jbMR-goD62EbaVcAb5gTpDlXs8Azy2eeyzA36U2L6pMLerp2CuCdwMhF2MfYmiEraEiRmPHF95p4-QB63RzJtzc8_PKpdRalczJM1KBqlpM2nlkCWj/s1600/fast-food1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7jMNthH3bPfhXKtIQQt3XdHkgF1jbMR-goD62EbaVcAb5gTpDlXs8Azy2eeyzA36U2L6pMLerp2CuCdwMhF2MfYmiEraEiRmPHF95p4-QB63RzJtzc8_PKpdRalczJM1KBqlpM2nlkCWj/s1600/fast-food1.jpg" height="189" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não dá para ser cúmplice, e deixar que incentivem a minha
filha a consumir certos tipos de porcarias. Esse é o meu papel afinal de
contas, eu sou a mãe dela. Então por isso, aqui em casa as frituras foram abolidas,
refrigerantes só em ocasiões especiais e mesmo assim ela fica com o suquinho
natural dela e não toma refrigerante, doces só em festas e ainda assim nem
ofereço, ela só come se alguém der, e olhe lá. Sempre que saímos eu carrego
comigo o suco natural na bolsinha térmica, e as bolachinhas sem recheio para um
caso de emergência, se possível levo frutas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Pode parecer radicalismo e chatice, mas cuidar
da alimentação de uma criança é zelar para que ela tenha um futuro saudável, e dar o seu melhor para o melhor que você tem na vida.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Boa noite, bom finalzinho de domingo e uma semana abençoada.</span><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span></span></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-56928223237075922182012-09-24T13:20:00.000-03:002012-09-25T13:21:26.626-03:00Um minuto de sabedoriaMais um texto de Ivan Maia que fala sobre sabedoria...<br />
Ando precisando... <br />
<br />
<strong>A Sabedoria tem mais poder do que armas e aparatos de guerra.<br /><span style="font-size: small;"></span></strong> <br />
<span style="font-size: small;">Quando você aumenta sua sabedoria, você descobre como <em>MULTIPLICAR anos de vida, vida dentro dos seus anos e permanecer em paz.</em> Quando você aumenta sua sabedoria, <em>você confia cada vez menos em si e se apega cada vez mais nAquele que criou você</em>, pois reconhece <strong>que cada passo dado na direção da auto suficiência é um passo dado para longe do Criador</strong>. Quando você descobrir a Sabedoria, ela melhorará sua saúde, alargará suas veredas, iluminará sua fronte; você verá que ela é mais valiosa que os tesouros, mais preciosa que os rubis <strong>e que tudo o que você possa desejar não se compara a ela</strong>. <em>A Sabedoria é a mãe da PROSPERIDADE e avó das SETE RIQUEZAS</em>. A pessoa que encontra a Sabedoria não se contenta mais com assuntos tolos e maus, <em>não anda mais com pessoas injustas e negativas, nem se senta ao lado dos que maquinam o mal aos semelhantes</em>. Quando você se torna um sábio você não suporta mais a injustiça, a preguiça, o desalento, a lamúria e a tristeza. <strong>Você anda confiante e seu pé nunca tropeça; você se deita sem temor e seu sono é sempre suave.</strong> <em>Você não teme o pavor repentino e nem o ataque de seus inimigos, pois você sabe que Deus livrará você da captura e cessará a perseguição</em>. <em>Quando você se torna um sábio você jamais deixa de fazer o bem a uma pessoa, nem deixa para dar no dia seguinte o bem que já está em sua mão</em>. <strong>Você passa de adversário a ajudador, e só assim a sua vida ganha sentido.</strong></span><br />
<strong><span style="font-size: small;"></span></strong> <br />
<em><span style="font-size: small;">Os maus e perversos acham que conhecem a Deus e que Ele ouve suas orações; ao contrário, são ABOMINAÇÕES. Mas com os sinceros e sábios Ele tem intimidade.</span></em><br />
<span style="font-size: small;"></span> <br />
<strong><span style="font-size: small;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: small;">“Os sábios herdarão honra e grandezas, mas os loucos tomarão sobre si a vergonha” (Provérbios 3:35). </span></strong><br />
<br />
Ivan Maia<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjANTCX0KNPazvWSfHHOTp43qOMfTjAc70QisUPoP4gQz_1UK8QwKWLcZGWgMQhdfVJzS-FjVu1B_SiQYTrWzxqPzEfVnwl_ktzzwOqkOGaCGhHh2reCdlnPpMleWSMC04VOt_ov2QLMOi/s1600/sabedoria1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjANTCX0KNPazvWSfHHOTp43qOMfTjAc70QisUPoP4gQz_1UK8QwKWLcZGWgMQhdfVJzS-FjVu1B_SiQYTrWzxqPzEfVnwl_ktzzwOqkOGaCGhHh2reCdlnPpMleWSMC04VOt_ov2QLMOi/s320/sabedoria1.jpg" width="320" /></a></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-18185845228179293322012-09-23T14:00:00.000-03:002012-09-25T13:16:04.033-03:00Sabedoria... um bem necessário!E cá estou eu, publicando mais um texto recebido, que é digamos assim... DIVINO!<br />
<br />
Texto de Ivan Maia.<br />
<br />
<strong>O manto da Sabedoria torna você mais poderoso do que todos os exércitos de tolos juntos.<br /><span style="font-size: small;"></span></strong> <br />
<span style="font-size: small;">A Sabedoria é uma coisa viva, latente, pulsante. <em>Ela existe para lhe dar entendimento e guiar você pelos caminhos da prosperidade e da paz. </em>Quando você ouve um sábio, <strong>você cresce em conhecimento e seu discernimento aumenta</strong>. Quando a Sabedoria passa a ser sua companheira você entende e sente o TEMOR do Altíssimo. Quando você começa a andar com ela, várias mudanças ocorrem em sua vida: <em>você não sente mais prazer na companhia dos tolos e medíocres, você passa a ter pensamentos diferentes, você não participa mais de conversas maldosas e não sente prazer em ver os maus agirem; seu coração adquire um novo brilho e seus olhos começam a ENXERGAR.</em> Quando você aumentar sua Sabedoria <strong>você enxergará que ela está em todos os cantos, clamando para ser ouvida, gritando e advertindo os tolos</strong>, perguntando às multidões: <em>“até quando vocês amarão a ignorância e o sofrimento?” Você a verá nas portas das cidades, gritando aos pais de família: “até quando vocês rejeitarão suas obrigações? Até quando amarão mais os esportes dos que suas esposas e filhos? Até quando desperdiçarão tempo e energia preciosos, vendo jogos de disputas e brigando por coisas banais? Até quando vocês ignorarão seus filhos pequenos e grandes, em prol de programas estúpidos de televisão?” Você a ouvirá clamando às mães e esposas: “até quando, ó néscias e infelizes, vocês saberão tão pouco sobre educar seus filhos e filhas, e tanto sobre novelas cretinas e programas imbecis? Até quando seus maridos viverão um inferno no lar e serão tão infelizes?”</em> <strong>Então você verá que as multidões estão cegas e surdas.</strong></span><br />
<span style="font-size: small;"></span> <br />
<em><span style="font-size: small;">Todos os dias, ao acordar, você tem novas oportunidades: de ser feliz, de construir um mundo melhor para seus filhos, de amar a si mesmo e aos demais, de ajudar outras pessoas, de agradecer por tudo e de mudar o rumo de sua vida.</span></em><br />
<strong><span style="font-size: small;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: small;"></span></strong> <br />
<strong><span style="font-size: small;">“Tu és uma obra muito especial, um fragmento do próprio Deus, tens em ti mesmo uma parte dEle. Por que então ignoras teu alto berço?” (Epictetus). </span></strong><br />
<br />
<span style="font-size: small;">Que sua vida seja longa e feliz! Um abraço e meu afeto,</span><br />
<strong><span style="font-size: small;"></span></strong> <br />
<strong><span style="font-size: small;">Ivan Maia</span></strong><br />
<br />
Um domingo cheio de sabedoria à todos!!!Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-13445241610991081722012-09-22T12:54:00.000-03:002012-09-24T12:55:06.129-03:00Um minuto para meditar...Eu sempre recebo essas menagens, curtinhas, mas simplesmente incríveis. Tocam muito meu coração, então, sempre procuro compartilhar aqui no blog, porque é extremamente edificante!<br />
Amo esses e-mails, são curtinhos, de leitura rápida, mas que tocam nossas vidas de maneira profunda, e eterna...<br />
<br />
<div align="left" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 15pt; text-align: left;">
<i><span style="background: white; font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.” (Romanos 7.18).</span></span></i></div>
<div align="left" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 15pt; text-align: left;">
<i><span style="background: white; font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></i> </div>
<div align="left" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 15pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri;"><i><span style="background: white; font-size: 14pt;">“Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (</span></i><i><span style="background: white; font-size: 14pt;">1ª João 5.11).</span></i></span></div>
<div align="left" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 15pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri;"><i><span style="background: white; font-size: 14pt;"></span></i></span> </div>
<div align="left" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: left;">
<span style="background: white; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) escreveu: “Ao perceber as próprias debilidades, se chega à compaixão ou ao desprezo pelo homem. A humanidade da qual alguém se afasta é, portanto, a que existe no fundo de si mesmo”.</span></span></div>
<div align="left" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: left;">
<span style="background: white; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Esse pensamento se aproxima da declaração bíblica: “Em mim… não habita bem algum”. Não se trata somente dos demais, mas de mim mesmo. O cristão não é melhor que os outros, pois possui a mesma natureza caída que produz as mesmas obras más: orgulho, mentira, desobediência…</span></span></div>
<div align="left" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: left;">
<span style="background: white; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Talvez você ache que isso é muito pessimista e que não sobra nenhuma esperança. Sim, é uma constatação grave, mas libertadora. De fato, enquanto queremos fazer o bem por nossos próprios esforços, estamos condenados ao fracasso, à frustração, à hipocrisia. Por outro lado, quando aceitamos o veredicto divino sobre nosso estado moral, e confiamos no Senhor Jesus, também podemos esperar n’Ele para termos vitória sobre nossos maus impulsos e hábitos que nos envergonham. Ele nos ajuda por meio do Espírito Santo. <i>“A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8.2).</i> O Senhor Jesus nos dá uma vida nova que tem prazer em cumprir a vontade de Deus. Só Ele concede a força para vencermos o mal e fazermos o bem. </span></span></div>
<div class="ecxecxecxecxecxecxecxecxMsoNormal">
<span style="color: #0f243e; font-family: Tahoma;">fonte: <span style="font-family: "Rage Italic"; font-size: 22pt; line-height: 115%;"><span style="color: #f25eb6; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><a href="http://www.falandoaosdiscipulos.blogspot.com/" target="_blank">www.falandoaosdiscipulos.blogspot.com</a></span></span></span></div>
<div class="ecxecxecxecxecxecxecxecxMsoNormal">
<span style="color: #0f243e; font-family: Tahoma;"><span style="font-family: "Rage Italic"; font-size: 22pt; line-height: 115%;"></span></span> </div>
<div class="ecxecxecxecxecxecxecxecxMsoNormal">
<span style="color: #0f243e; font-family: Tahoma;"><span style="font-family: Rage Italic; font-size: large;">Um excelente final de semana, aençoado por Deus...</span></span></div>
<div class="ecxecxecxecxecxecxecxecxMsoNormal">
<span style="color: #0f243e; font-family: Rage Italic; font-size: large;"></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsqGqzneKtgJScw1u-YwQ6OSkZQM_5Mg1GKpwBnXIRTDsAZQqu4Lr_e99s5J5sE3vw71CuhbGpdXT4I70WpDv8Bfu6EUvVjSJmlgvJrdKkEijBOqgsb4J0XH6E8Yk74iVMv_zHmQ9pzgBd/s1600/Palavra-de-Deus-X-Teoria-da-Evolucao-Parte-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsqGqzneKtgJScw1u-YwQ6OSkZQM_5Mg1GKpwBnXIRTDsAZQqu4Lr_e99s5J5sE3vw71CuhbGpdXT4I70WpDv8Bfu6EUvVjSJmlgvJrdKkEijBOqgsb4J0XH6E8Yk74iVMv_zHmQ9pzgBd/s1600/Palavra-de-Deus-X-Teoria-da-Evolucao-Parte-2.jpg" /></a></div>
<div class="ecxecxecxecxecxecxecxecxMsoNormal">
<span style="color: #0f243e; font-family: Rage Italic; font-size: large;">Laís</span></div>
<div class="ecxecxecxecxecxecxecxecxMsoNormal">
</div>
<span style="color: #0f243e; font-family: Tahoma;"></span><br />Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-5748331025214176162012-09-19T12:02:00.000-03:002012-09-19T12:02:17.381-03:00Viver ou juntar dinheiro<div>
<b><span style="color: #003333; font-family: Times New Roman; font-size: x-large;"><span style="color: #003333; font-size: 24pt; font-weight: bold;">Viver ou Juntar Dinheiro?</span></span></b><span style="font-size: 10pt;"><br /><br /><b><span style="font-weight: bold;"><br /></span></b></span><span style="font-size: large;"><span style="font-size: 18pt;">Max Gehringer <br /><br />Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários.<br />Lá vai: "Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada: Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque são mais inteligentes.<br /><br />Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa... Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário.<br />Bastava não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.<br /><br />Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária.<br /><br />É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?<br /><br />Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre.<br />Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje, aos 61 anos, não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar, comer pizzas e cafés, não faz bem na minha idade e roupas, hoje, não vão melhorar muito o meu visual!<br /><br />Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida".<br /><br />"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. <br />Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço."</span></span></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"></span></span> </div>
</div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-size: 10pt;"><br /></span></span><span style="color: #000066; font-size: large;"><span style="color: #000066; font-size: 18pt;">Um dia muito abençoado !</span></span></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-78239434297617414472011-11-21T12:20:00.000-02:002011-11-21T12:20:39.115-02:00O FRASCO DE MAIONESE E CAFÉ<div><div dir="ltr"><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Linda Mensagem...</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">não são suficientes... Lembre-se do frasco</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">de maionese e do café.</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></div><div align="left" class="ecxMsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o... Tirou a maionese e encheu-o com bolas de golfe. </span><span style="font-size: 14pt;"></span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Então... O professor pegou noutra caixa... Uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim!".</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se... </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: 12pt;">“QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA</span></b><span style="font-size: 12pt;"> </span><b><span style="font-size: 12pt;">A VIDA”</span></b><span style="font-size: 12pt;"> </span></span></div><div align="left" class="ecxMsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: left; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span><span style="font-family: Calibri;">1-</span><span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: 14pt;">As bolas de golfe</span></b><span style="font-size: 14pt;"> são as coisas Importantes: Como DEUS, a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE. São coisas, que mesmo que se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div align="left" class="ecxMsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: left;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span><span style="font-family: Calibri;">2-</span><span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: 14pt;">As pedrinhas</span></b><span style="font-size: 14pt;"> são as outras coisas</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc. </span><span style="font-size: 14pt;"></span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpMiddle"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span><span style="font-family: Calibri;">3-</span><span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">A areia é tudo os demais,</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">as pequenas coisas.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpLast"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Se puséssemos primeiro a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golfe.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">O mesmo acontece com a nossa vida.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade. </span><span style="font-size: 14pt;"></span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><span>·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Brinque ensinando os seus filhos, e tenha tempo para a família, </span><span style="font-size: 14pt;"><span> </span></span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><span>·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Arranje tempo para ir ao medico,</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><span>·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Vá a igreja, ore sempre,</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><span>·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><span>·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Pratique o seu esporte ou hobby favorito.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro... Ocupe-se sempre das bolas de golfe primeiro, que representam as coisas que realmente importam na sua vida. Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt;">Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.</span><span style="font-size: 14pt;"> O professor sorriu e disse: </span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><i><span style="font-size: 14pt;">"... o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo."</span></i></b><b><i><span style="font-size: 14pt;"> </span></i></b></span></div></div></div>Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-520030534329010103.post-37205034187761709952011-08-29T11:24:00.000-03:002014-03-15T17:33:02.133-03:00Cazuza... Um idiota Morto!<div style="text-align: justify;">
Ás vezes paro para refletir sobre as diversas contradições de um mundo que já foi mais "moralmente" correto!</div>
<div style="text-align: justify;">
Analise a situação: Fala-se tanto sobre politicamente correto, sobre não matar, não roubar, não usar drogas, sobre prevenção à AIDS, sobre não ter preconceitos no Brasil. Mas eles fazem um filme de PROSTITUTA e acham a vida dela um máximo. Fazem um filme sobre um DROGADO, VICIADO e MARGINAL e adoram isso... Sim literalmente ADORAM isso! Então, eles simplesmente estão incentivando à prostituição e o consumo de drogas certo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Afinal eles estão consagrando ídolos errados... Definitivamente NÃO dá para compactuar com isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pensa só quantas crianças estão vendo isso e achando normal! Isso não é normal, isso é um absurdo!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Recebi essa semana um e-mail que falava sobre o filme CAZUZA e quero compartilhar com vocês.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós Cristãos, temos que continuar na luta, dizendo NÃO à essas coisas absurdas que está acontecendo no BRASIL. A limitação do nosso direito de ir e vir, de dizer o que pensamos, à criminalização do nosso direito de escolha e liberdade de expressão. Pára tuuudooo! O governo quer nos calar porque isso dá mais votos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas eu digo NÃO NÃO E NÃO à essa opressão demoníaca, e à esse incentivo horrendo de prostituição e marginalidade. Bruna Surfistinha era uma PROSTITUTA que não merece JAMAIS nossos aplausos, ela tinha a escolha em fazer o certo e seguir um caminho embora mais difícil mais correto, ou seguir um caminho obscuro porém fácil. Cazuza nem de longe é o exemplo que quero que meus filhos sigam, um cara de vida fácil, cheio de vícios, um criminoso, um marginal traficante! </div>
<div style="text-align: justify;">
Ninguém que vende seu próprio corpo merece um filme em sua homenagem, ninguém que acha que herói mesmo são os que vão contra às leis merece ser lembrado após a morte. Definitivamente os brasileiros precisam rever seus conceitos sobre quem eles querem seguir como exemplo. Se continuar assim, qual será o futuro de nossos filhos e netos??? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fica a pergunta à quem tiver a coragem de responder para si mesmo... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para Você, quem tem sido seu exemplo? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O texto à seguir é a opinião de uma psicóloga, da qual eu compartilho! Que fique claro, a <span style="color: red;"><strong>opinião é a liberdade de expressão individual</strong></span>... E isso é um <strong><span style="color: red;">direito que me foi garantido</span></strong> pela Lei da constituição Brasileira...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" name="art5"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" name="5"></a>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:<br />
<br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" name="5I"></a>I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;<br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" name="5II"></a>II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;<br />
<div a="" name="5III">
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;<br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" name="5IV"></a><strong><span style="color: blue;">IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;</span></strong><br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" name="5V"></a>V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;<br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=520030534329010103" name="5VI"></a><strong><span style="color: blue;">VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença</span></strong>, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
A <a href="http://www.blogger.com/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_Universal_dos_Direitos_Humanos" title="Declaração Universal dos Direitos Humanos">Declaração Universal dos Direitos Humanos</a> adotada pelos 58 estados membros conjunto das <a class="mw-redirect" href="http://www.blogger.com/wiki/Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas" title="Nações Unidas">Nações Unidas</a> em <a href="http://www.blogger.com/wiki/10_de_dezembro" title="10 de dezembro">10 de dezembro</a> de <a href="http://www.blogger.com/wiki/1948" title="1948">1948</a>, no <i>Palais de Chaillot</i> em <a href="http://www.blogger.com/wiki/Paris" title="Paris">Paris</a>, (<a href="http://www.blogger.com/wiki/Fran%C3%A7a" title="França">França</a>), definia a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18:<br />
<dl><dd><i>Todo o homem tem direito à <a href="http://www.blogger.com/wiki/Liberdade_de_pensamento" title="Liberdade de pensamento">liberdade de pensamento</a>, <a href="http://www.blogger.com/wiki/Consci%C3%AAncia" title="Consciência">consciência</a> e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou <a href="http://www.blogger.com/wiki/Cren%C3%A7a" title="Crença">crença</a> e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular</i>.</dd></dl>
<div style="text-align: justify;">
Bom... Só para resumir, estão indo contra a própria Constituição Nacional quando por algum motivo querem nos proibir de não aceitarmos práticas ilícitas perante uma religião, por não aceitarmos e definitivamente irmos contra filmes do tipo "CAZUZA" e "BRUNA SURFISTINHA", e querem criminalizar e nos "processar" por não queremos compactuar com ideias que vá contra diretamente os princípios morais e religiosos que temos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Que fique claro, não tenho nada contra prostitutas, e embora não concorde com a atitude delas, não saio por aí espancando ou "xingando" ninguém por isso, não tenho nada contra viciados, mesmo porque sei que isso é uma doença que precisa de tratamento. MAS NÃO CONCORDO E NÃO ACEITO a propagação da <strong>aceitação</strong> desse tipo de coisa, porque isso vai contra os meus princípios morais, vai contra a educação que recebi, vai contra o que é legal inclusive perante as leis desse país, e até contra os princípios MORAIS!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem mais...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segue o texto:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
----------------------------------</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="color: #548dd4; font-family: inherit;">Esse cidadão dizia: "Nossos heróis morreram de overdose". E era aplaudido.</span></span><span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;"><br />
</span> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;">DEVIAM COLOCAR o texto abaixo NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA, NO LEBLON...<br />
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<span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;"><b>Psicóloga x Cazuza! </b><br />
<br />
Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS! </span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;"><br />
<br />
<b><span style="text-decoration: underline;">Uma psicóloga</span></b> que assistiu ao filme escreveu o seguinte texto: <br />
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora.. As pessoas estão cultivando ídolos errados.. <br />
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;">Concordo que suas letras são muito tocantes, <b><span style="text-decoration: underline;">mas reverenciar um marginal como ele</span></b>, é, no mínimo, inadmissível. <br />
<b>Marginal, sim,</b> pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) <b>com conceitos de certo e errado</b>. </span><span style="color: black;"> </span></span><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: inherit;"> <b>No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada</b>, já tinha tudo nas mãos. <b>A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras.</b> O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta. <br />
<b><span style="text-decoration: underline;">São esses pais que devemos ter como exemplo?</span></b><br />
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora.. <br />
<b>Existem vários talentos que não são revelados</b> por falta de oportunidade <b>ou por não terem algum conhecido importante. </b></span><b><br />
</b><span style="font-family: inherit;"> <b><span style="text-decoration: underline;">Cazuza era um traficante,</span></b> como <b><span style="text-decoration: underline;">sua mãe revela no livro</span></b>, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, <b>um verdadeiro criminoso</b>. </span></span><b><span style="color: blue;"><span style="font-family: inherit;">Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é</span></span></b><span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;"> que um nasceu na zona sul e outro não. <br />
Fiquei horrorizada com <b>o culto que fizeram a esse rapaz</b>, <b>principalmente por minha filha adolescente</b> ter visto o filme. <b>Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas</b>, já que foi isso que o filme mostrou. <br />
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom </span><b><span style="color: blue;">para essa juventude já tão transviada</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;">? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria? <br />
Como ensina o comercial da Fiat, </span><b><span style="color: blue;">precisamos rever nossos conceitos</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;">, só assim teremos um mundo melhor. <br />
Devo lembrar aos pais que </span><b><span style="color: blue;">a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea</span></b><b><span style="color: #365f91;"> </span></b><b><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: blue;">a que foi submetido</span></span></b></span><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito <b><span style="text-decoration: underline;">se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário?</span></b><br />
Lembrem-se, <i><b><span style="text-decoration: underline;">dizer NÃO é a prova mais difícil de amor</span></b></i> <i><b><span style="text-decoration: underline;">.</span></b></i> <br />
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. <i><b><span style="text-decoration: underline;">Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos</span></b></i>.. </span></span><span style="font-family: inherit;"><span style="color: black;"> </span><span style="color: black;"> <i><b><span style="text-decoration: underline;">Eduque-os</span></b></i> e </span><b><span style="color: blue;">mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou</span></b></span><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;"> e <b><span style="text-decoration: underline;">foi, é, e sempre será,</span></b> o seu melhor amigo, <b><span style="text-decoration: underline;">pois amigo não diz SIM sempre</span></b>.' </span></span></div>
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<span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">Karla Christine </span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">Psicóloga Clínica</span></span></div>
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<span style="color: black;">Ótima semana...</span></div>
Laís Martinihttp://www.blogger.com/profile/08833958340126759381noreply@blogger.com0